quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

1ª Corrida do Natal dos Perebas

Repetindo o ano passado, este ano tivemos novamente a Corrida do Natal no bairro Abraão, em Florianópolis. Desta feita, rebatizada de 1ª Corrida do Natal dos Perebas. Parece que já é a 9ª edição de Natal, mas a segunda nos moldes atuais com os corredores fantasiados de Papai/Mamãe Noel, distribuindo balas e doces para as crianças durante o percurso de quase 6 km. A nomenclatura é o que menos importa. O que conta é o gesto e a causa pela qual a corrida acontece. Como sempre, a organização é feita pelo Analto Romalino da Cunha.

Estava nos meus planos correr de Papai Noel, mas uma viagem familiar deixou incerta a minha participação. Poucos dias antes da corrida, consegui dar um jeito de viajar de ônibus no domingo, só para participar da Corrida dos Perebas. Como foi muito em cima, fiquei sem tempo para arrumar uma roupa de Papai Noel. Pelo menos consegui uma touca, que já serviu para dizer que eu estava parcialmente fantasiado de Papai Noel. O número de participantes praticamente triplicou em relação ao ano passado. Muito mais corredores fantasiados.

Da parte da corrida em si nem tem muito o que falar. Foram quase 6 km em ritmo de Papai Noel. O tempo era o que menos importava. Aliás, o único tempo que a gente queria no domingo era um tempo sem muito sol, sem calor. Isso não aconteceu. Quem correu fantasiado suou bastante. Correndo pelas ruas do Abraão, Itaguaçu e Coqueiros, várias balas e doces foram distribuídos para crianças, principalmente, e também para adultos e motoristas. Além disso, houve uma grande participação popular automobilística dos motoristas buzinando e apoiando.

A corrida cresceu, as pessoas parece que entenderam as causas dessa corrida de Natal, mas o poder público não está muito preocupado. Nem um simples policial militar em um moto foi ajudar no trânsito. A organização ficou toda por conta dos corredores. Todo mundo ajudando do jeito que podia. O percurso foi pelas calçadas e beirada das ruas, contando com a compreensão de motoristas e pedestres. Eles ajudaram. Só eles. Mesmo assim, foi uma grande festa, uma ótima corrida. Ano que vem tem mais. Ainda maior e melhor. Estarei lá, com certeza.

Pelo segundo ano seguido, a Corrida do Natal apareceu no quadro do Cacau Menezes, no Jornal do Almoço. O comentário falando da corrida está entre 1'26'' e 2'28''. Não menos importante, temos também os comentários do Guilherme Preto, Renato Ventura e Eduardo Hanada sobre a Corrida do Natal. Recomendo a leitura.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama

Essa foi mais uma daquelas corridas que é contra alguma coisa. Tinha só uma distância, de 5 km, 4.800 metros informados pela organização antes da largada (e confirmado no GPS depois). Queria tentar bater meu recorde nos 5 km, mas essa informação da distância a menor me desmotivou um pouco. Tentei correr forte para ver até onde conseguia manter, mas sem nenhum objetivo, já sabendo que dezembro não foi um mês com treinos produtivos. Só rodagens Tanto foi assim que nem olhei para o Garmin durante a prova.

Sem treinos específicos, só rodando terça e quinta, meio que morri já no fim do segundo quilômetro. No fim de tudo, fechei os 4.800 metros em 22:33. O pace final de 4:42 até foi bom, mas o ritmo caiu muito a partir do terceiro quilômetro. Esta última corrida em ritmo mais forte serviu para confirmar que em 2012 já não é coisa mais difícil do mundo correr abaixo de 5:00 min/km. Continuamos correndo. Post curto assim como a corrida. Faltam mais 2 (1ª Corrida do Natal dos Perebas e São Silvestre) para fechar o ano com 45 corridas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

XIV Volta da Pampulha

A segunda viagem do mês. Eu, Renato, Marta, Nilton, Laura, Jany, Juciana, Jacks e seu Nilzo fomos para Belorizonte na sexta-feira de manhã. Voo tranquilo. Chegamos ao hotel, descobrimos onde ficavam os quartos e fomos pegar os kits. Esperamos mais ou menos 50 minutos o ônibus, tanto na ida quanto na volta. Na sexta, a retirada de kits estava bem tranquilo no supermercado escolhido. Pouca gente e atendimento rápido. No sábado, ficamos na piscina e fomos ver quanto tempo demorava do hotel para a largada a pé.

Nem 30 minutos caminhando. Domingo, então, saímos pouco antes das 7 horas e fomos andando até o local da largada, em frente ao Mineirão, tranquilamente. Tinha bastante gente. A prova teve pouco mais de 8 mil concluintes. Largamos lá atrás, o que ocasionou algum transtorno no desvio de pessoas que correm mais devagar mas insistem em largar na frente. Não vou negar que meu objetivo era concluir a prova entre 01h30' e 01h35', mas logo vi que seria impossível, tanto pelo calor quanto pela quantidade enorme de pessoas no caminho.

Decidi, portanto, correr sem dar bola para o Garmin. Fui no ritmo que o corpo, as pernas e os outros corredores permitiram. Do pouco que me conheço, sabia que não estava rodando abaixo de 5 min/km, mas depois da prova tive a grata surpresa de perceber que meu maior pace foi de 5:41. Devido ao calor, sentia que estava fazendo muita força. Parecia que estava correndo perto de 6 min/km ou coisa parecida. A sensação de esforço era bem pior do que a realidade. A cada posto de hidratação, duas garrafinhas de água e dois banhos no corpo todo.

Em nenhum momento corri sozinho. É bom, pelo fato de sempre ter pessoas por perto, e ruim, já que fica ruim desenvolver o ritmo pretendido. Como não venho treinando nada específico, só rodando, sem objetivos no fim do ano, logo percebi que 01h35' não ia dar. E, vez ou outra, olhava o relógio para ver o tempo. Fui aumentando o objetivo. Mudei para 01h40', mas vi que também não seria possível. Mudei novamente, agora para 01h45'. Achei que ia dar. Não deu. Havia uma subida no fim da corrida, muito íngrime e que acabou com meus planos de tempo.

Aliás, quem colocou essa subida no fim da prova nunca deve ter corrida na vida. Pior ideia possível. Para amadores, caminhar foi quase obrigação. Fiz muito esforço para manter o trote no mínimo, mas o pace subiu e o 01h45' não veio. Era questão de honra ficar pelo menos nos 45 minutos. Olhei o relógio, fiz uns cálculos e deu certo. Terminar a Volta da Pampulha em 01h45'52''. Foi o melhor que deu para fazer no dia. Fiquei satisfeito. Era tanta gente e fiz tanto zigue-zague que, pelo Garmin, corri 700 metros a mais do que a distância da prova.

Da prova, esperava muito mais. O primeiro posto de hidratação demorou muito, só depois do 4º km, com a água acabando e os atletas tendo que se abaixar para pegar, o único posto de isotônico estava muito no início, lá pelo 5º km, a água estava na temperatura ambiente em quase todos os postos e ainda tinha a subida maldita do fim. Da cidade, do pouco que vi, não gostei. Tudo longe, ônibus demorado, sem táxi e motoristas mal educados. A primeira impressão não foi das melhores. Valeu muito pela viagem e pela companhia dos amigos.

TÁ TODO MUNDO AÍ

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mizuno 10 Miles Series Porto Alegre

A dupla jornada precisava da segunda parte para, de fato, ser dupla. Depois de um dia de viagem e uma corrida emocionante na Corrida Monumental, cheguei no hotel muito tarde e ainda precisava tomar banho e pedir alguma coisa para comer. Inventei de pedir uma pizza e a entrega demorou uns 45 minutos. Nada de absurdo, mas contando que já era mais de 00:30, vocês podem perceber o horário que eu fui "jantar". Nessa função toda, fui dormir quase 2 horas da manhã, tendo que acordar às 6, para correr a Mizuno 10 Miles às 8 horas.

Até dormi bem, mas dormi pouco. O sono era algo que eu realmente tinha. Em Porto Alegre, queria correr as duas corridas, de sábado e domingo, abaixo de 5 min/km. Na Corrida Monumental, a que eu menos estava preocupado, consegui, apertando um pouco o ritmo no fim. Na Mizuno 10 Miles, seriam 16 km e talvez fosse mais complicado, até pelo dia anterior, viagem, corrida, dormir pouco. A vontade de correr os 16 km em menos de 01h20' era grande e eu estava mais era com sono. Ainda não sentia qualquer tipo de cansaço no corpo e nas pernas.

Antes de falar da corrida em sim, um parágrafo dedicado à organização e estrutura do evento se faz imperativo. Foi uma das melhores corridas do ano. Desde a retirada dos kits, com sistema de protocolo para agilizar, teste da pisada e tenda de massagens, até o dia da corrida, com largada no horário, hidratação abundante, uma esponja molhada no 12º km que ajudou muito, aferição da distância perfeita, sinalização e ruas bloqueadas. Essa prova da Mizuno vai servir como parâmetro para minhas próximas corridas. Foi de alto nível.

A parte ruim, ou a pior parte, da corrida foi a temperatura. E essa a organização não tem como controlar. Largar às 8 horas era adequado, mas Porto Alegre teve um domingo de Forno Alegre e a temperatura já marcava 24 ºC pouco antes da largada. Fiquei imaginando como faria para correr com pace abaixo de 5 min/km. Só imaginei mesmo. Realmente não deu. Até pensei que poderia fazer os primeiros quilômetros um pouco acima e recuperar depois. Talvez com chuva ou tempo nublado fosse possível. Naquele calor desértico não deu.

Corri até o 8º km com uma média entre 5'08'' e 5'13'', exceto no primeiro quilômetro, o da largada, que foi a 5'27''. Um pouco antes do 8º km fiz o retorno e quando vi que não via o fim da avenida desanimei com o tempo. Tentei manter o mesmo ritmo no 9º km e ter noção do que podia fazer. Passar a 5'29'' foi o indicativo de que aquele domingo não ia ser de sub 5 min/km. Já que o plano A não ia se concretizar, diminui o ritmo, um pouco por querer, outro tanto sem querer, e passei a rodar perto dos 5'40'' no 10º e 11º km.

Quando passei pelo ponto de hidratação onde não havia água, mas sim uma esponja molhada, ganhei um novo ânimo. Aquela água gelada no corpo me fez correr a 5'22'' o 12º km. O esforço não valia tanto assim e relaxei no quilômetro seguinte, fazendo 5'41''. Resolvi acelerar de novo no 14º km. O mais interessante desse quilômetro foi que corri o tempo todo ao lado de uma corredora. Não sei quem é e nem nos falamos, mas ela me puxava e eu puxava ela. Senti que tinha corrido forte esse quilômetro e ver o 5'26'' no Garmin foi decepcionante.

Pouco antes desse momento, passamos em frente ao BarraShoppingSul, local da largada e chegada. Não foi muito motivador saber que precisava ir mais à frente e voltar. A avenida terminou e ainda havia uma curva para esquerda e uma rótula para contornar. O sol ficava cada vez mais quente e a chegada parecia que nunca ia chegar. Pensando em fazer um sprint no último quilômetro, reduzi muito o ritmo e fiz o 15º km a 5'54'', o pior pace da prova. Se nada ia dar certo, que pelo menos o último quilômetro fosse em menos de 5 minutos.

O Garmin anunciou que faltava 1 km. Agora é a hora do que tinha se tornado o principal e único objetivo da corrida. Tentei acelerar o máximo que pude, fiz muita força. Pela sensação de esforço, achei que estivesse correndo a 4'30'' ou bem perto. Quando terminei a prova, vi que fiz o último e derradeiro quiômetro em 4'54''. Pelo menos foi abaixo de 5, mas parecia menos. Culpa do calor de Porto Alegre. Terminei os 16 km em 01h26'01''. Foi o que deu para fazer. Essa medalha dá para dizer que foi conseguida depois de MUITO SUOR.

 
COMPANHEIROS DE VIAGEM DEPOIS DA CHEGADA DA MIZUNO 10 MILES
(eu, Guilherme e Juliana)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Corrida Monumental

Poderia contar toda a história desde o começo, de quando eu descobri por acaso que haveria uma corrida nas comemorações de despedida do Olímpico Monumental, lá em 23 de outubro, falei com o Guilherme e ficamos ensandecidos, praticamente obrigados a participar da corrida, mas não vou. Vou ser sucinto no relato porque faltam muitas palavras para descrever a melhor e maior corrida da minha vida. O percurso em volta do estádio e a chegada com uma volta olímpica eram irrecusáveis. Sendo eu gremista e corredor, uniu o útil ao agradável.

Saímos de Floripa para Porto Alegre, de carro, no sábado de manhã (01/12), mesmo dia da CORRIDA MONUMENTAL, que seria às 21 horas. Eu de carona com o casal 21 (km), Guilherme e a Juliana, que em breve será casal 42. Todos inscritos na prova de 9 km, que daria 3 voltas no Olímpico Monumental. O evento teve aproximadamente 10.500 corredores participando, sendo 6 mil deles nos 3 km. Ainda não tenho o resultado para confirmar, mas posso garantir que era muita gente. O pátio do Olímpico estava lotado. Foi demais!

O pré-prova, naquele ambiente cheio de gremistas, foi e será inesquecível. Movimento desde cedo e fila enorme para retirar o kit, mas staffs suficientes para garantir tudo funcionando. Claro que teve um grande apelo emocional por ser a despedida do Olímpico. Milhares de pessoas que nunca correram 100 m se inscreveram na prova de 3 km. Queriam correr em volta do estádio do time de coração. Estádio que tantas alegrias trouxe. Difícil haver corrida parecida, pois essa tem o fato de ser em um estádio que não vai mais existir em 2013.

Escolhi a maior distância porque correr ao redor do Olímpico Monumental é um sonho sendo realizado. Talvez eu nem soubesse que tinha esse sonho, mas quando surgiu a oportunidade de correr, não pude recusar. A largada dos 9 km atrasou 20 minutos, mas largamos. Queria correr abaixo de 5 min/km, se fosse possível. Corri com a camisa do Danrlei da Libertadores de 1995. Camisa de manga comprida no verão não é das melhores ideias, mas correr à noite tem suas vantagens. Não me incomodei com tanta roupa. Fiz um tempo que gostei muito.

Completei os quase 9 km da corrida, 8,74 km para ser mais exato, em um pace de 4:56 min/km. Na largada, com muitos corredores/torcedores, não consegui fazer o ritmo que pretendia. A partir do 2º km que tudo ficou bom e fluiu. Ainda fechei a volta olímpica tomado de emoção e correndo a 4:20 min/km. Depois da prova, ganhei a medalha ali de cima, a melhor e mais bonita da minha vida. Nem senti o tempo passar. Poderia fazer uma maratona do redor do Olímpico. Jamais esquecerei dessa corrida. Nada poderá ser maior. Nada. Absolutamente nada.

 
NA CHEGADA

EU E O GUILHERME, MEU PARCEIRO DE PODCAST

GREMISTAS
(Guilherme, Paulo Preto (pai do Guilherme), Juliana e Eu)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Etapa final do Circuito SESC vem aí

A etapa final do Circuito SESC de Caminhas e Corridas acontece no próximo domingo, 09/12, em Florianópolis. As inscrições vão até 06/12 (quinta-feira). O evento promete reunir os amantes do esporte de corrida, bem como os interessados em ter uma vida mais saudável. O objetivo é conscientizar a população para a adoção de estilos de vida mais saudáveis, estimulando a prática de atividade física e esporte. A terceira edição do projeto aconteceu ao longo do ano, em 17 etapas municipais. Para o encerramento, a expectativa é receber um grande público.

A largada será às 08:00, na Beira Mar Continental. A caminhada larga às 08:30 e a corrida infantojuvenil às 09:00. O circuito é composto por corridas de 5 e 10 km, revezamento quarteto (5 km por atleta), divididos em masculino e feminino e nas categorias livre e comerciário. Há ainda uma caminhada de 4 km. Em paralelo às competições, há atividades educativas, culturais, de saúde e de lazer na Arena Bem-Estar. Algumas das atrações são o Espaço Saúde, Espaço Relaxamento, Espaço Brincar, Espaço Avalição Física e Espaço Nutrição.

Os primeiros 500 inscritos nas corridas principais ganham um Kit do Corredor, composto por camiseta regata poliamida, saco de nylon impermeável, chip descartável, croqui da prova, medalha e toalha refrescante. O vencedor da corrida de 10 quilômetros receberá como prêmio uma viagem com acompanhante em excursão do Turismo Social do Sesc. As inscrições podem ser realizadas no site sesc-sc.com.br/circuito, no SESC Estreito (Rua Santos Saraiva, 289 (48) 3244-1370) ou no SESC Prainha (Trav. Siryaco Atherino, 100 (48) 3229-2200).

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dezembro é mês de viajar

Daquelas coisas que acontecem sem você planejar e depois se dá conta de que tudo ficou para somente um mês. Das viagens que eu faria este ano, a única garantida mesmo era para o Rio de Janeiro, para correr a maratona. A São Silvestre estava nos planos, mas ainda precisava confirmar com a minha tia (meu hotel) e a Volta da Pampulha era algo impensável. Viajar a Porto Alegre nunca esteve programado nem nos meus sonhos. Pois bem. Tudo conspirou para que todas essas viagens entrassem no calendário.

Resumindo a história toda. 01 e 02 de dezembro em Porto Alegre. De 07 a 09 de dezembro em Belo Horizonte. E de 29/12 a 02/01 em São Paulo. Corrida Monumental, 10 Milhas da Mizuno, Volta da Pampulha e São Silvestre. Programação de dezembro começou em julho e está toda pronta desde outubro. Parecia que dezembro não chegaria nunca. Chegou, finalmente. A parte boa é que já está tudo pago há alguns meses. Primeira parada é em Porto Alegre. Na volta, tento contar um pouco do que aconteceu.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

3º Circuito de Corridas Farmácias Pague Menos - Etapa Florianópolis

O tempo não para, eu não paro e as corridas continuam. Dia 25/11, último domingo, mais uma prova, a 109ª da vida e 39ª do ano. Corrida da Farmácia Pague Menos. Pela divulgação no site e nas ruas, parecia realmente que seria uma prova de primeiro nível. E foi o que aconteceu, desde o momento da retirada do kit sábado até o pós-corrida no domingo. Estrutura sensacional, com suporte aos atletas, além de vários e vários brindes. Fora a medalha muito bonita e as frutas e isotônico.

Havia as distâncias de 1, 5 e 8 km. Fui na de 8 km. Nos últimos dias, fiquei meio desanimado com os treinos. Fim de ano e parece que nada mais rende. Até nunca corri tanto como em novembro, mas as distância não passaram de 12 km. Estou rodando confortavelmente nos treinos e indo para morrer nas provas. Vou levar assim até o fim do ano. Parece-me mais adequado. Não vou forçar nos treinos, exceto os de tiro, e correr o risco de ter algum problema. Desse jeito está dando certo e os resultados nas provas tem sido bem satisfatórios.

Fui com o objetivo de melhorar meu tempo nos 8 km. Largada às 7:30 na Beira Mar Norte plana e com pouco sol era um cenário bem convidativo. Um funil na largada atrapalhou meu ritmo do começo, mas consegui recuperar depois. Fomos 4 km e voltamos 4 km. Ótima sinalização e hidratação, apesar de eu não ter pego nenhuma água. Via de regra, provas de até 12 km não pego água, nem para refrescar. Não sinto tanta necessidade. Fui constante no começo, o ritmo caiu no meio e no fim consegui terminar os 8 km em 38'12''.

Antes da prova, sonhava com um tempo abaixo de 38 minutos, mas não tenho do que reclamar. Fiz o que dava, do jeito que dava e saiu isso. Melhorei meu tempo e sinto que ainda posso melhorar mais. Mesmo correndo forte, terminei me sentindo bem. Preciso fazer alguns ajustes no meio da prova. Senti que desacelerei, meio sem querer. A parte boa é que o pior quilômetro foi a 5:00. Ou seja, abaixo de 5 min/km estou conseguindo manter. O mais ruim é quase bom. Voltei para casa com recorde pessoal e pronto para as próximas corridas.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

2ª Corrida da Primavera dos Perebas

A 2ª edição da Corrida da Primavera dos Perebas aconteceu no último domingo (tal de 18 de novembro). Dessa vez, o Analto passou a corrida para o período da manhã, com largada às 09:30. Esperava que fosse menos quente do que largar às 16:00, mas no verão dá tudo na mesma. Talvez às 9 horas fosse um horário mais humano. Se bem que, com sol, nunca é bom. Gostei da mudança para de manhã. Não sei se vai continuar assim, já que geralmente tem alguma prova para concorrer com essa dos Perebas, que é preterida em relação às outras.

Por 10 reais mais 1 quilo de alimento, lógico que eu fui na Corrida dos Perebas. Como a prova foi matutina, não tive problemas de comer demais no almoço ou correr mais forte em outra corrida. Era só a dos Perebas e o único objetivo possível era melhorar meu tempo nos quase 6 km do percurso. Fácil nunca será, embora este ano esteja conseguindo fazer com frequência tempos em corrida com pace menor do que 5 min/km. No entanto, é sofrido, muitas das vezes. Não seria diferente na Corrida dos Perebas e todos os morros que tem pelo caminho.

Corri até o 5º km tentando forçar o máximo possível e de olho no tempo, sabendo do último e mais desgraçado morro. A folga até que era considerável. O ritmo diminuiu mais por causa do morro e do cansaço do que por vontade própria. Vi que poderia fazer, de repente, um 27'59''. Aproveitei a descida antes da chegada para acelerar, tentei, mas fiquei nos 28'04''. Pelo menos, o recorde pessoal no percurso veio. Era isso que estava planejado. Nas minhas contas aproximadas, a corrida teve 25 concluintes.

Muito pouco, mas um dia a Corrida dos Perebas será grande. Não tem nenhum requinte de luxúria, é só correr em subidas e descidas. Talvez por isso não atraia tantas pessoas, ainda que o preço seja módico. Desafortunadamente, tinha certeza que meu recorde era 28'51''. Voltei para casa e quando olhei o recorde anterior, vi que era de 28'21. Corri a prova toda pensando em um tempo 30 segundos maior do que o verdadeiro. Por sorte, consegui o recorde, mas antes da próxima corrida vou conferir o tempo antes de sair de casa para não ter possíveis erros.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

4ª Corrida Rústica de Balneário Piçarras

Mais uma corrida, mais uma corrida de graça, mais um texto que eu não sei como começar. Aceitem que não sou um bom iniciador de textos. Sábado à tarde, fui para Piçarras, logo aqui do lado de Floripa, coisa de 1 hora de carro. Já que eu faria vestibular da UDESC no dia seguinte e não poderia participar da prova da Track & Field, senti obrigação, mais ainda, de ir a Piçarras correr. Até porque era de graça. As provas sem custos ou com baixo custo muito me interessam atualmente.

O percurso inicial da corrida seria de 8,5 km, mas por forças da natureza, que está querendo tomar de volta o que é dela, a distância foi encurtada para 7 km. Tinha a pretensão de correr o mais forte possível e ver que desastre aconteceria. Correr abaixo de 33 minutos seria bem legal. O tempo estava nublado, pouco vento, até estava bom para correr e ter um bom desempenho. Por algum motivo, depois do 2º km, não consegui mais manter o ritmo. Fui morrendo aos poucos.

Para manter o pace abaixo de 5 min/km foi uma briga daquelas enormes. No último quilômetro, senti até uma queimação ali pela garganta e tal. Deve ter a ver com a respiração. Não era bem o meu dia de correr. No fim, ainda consegui ultrapassar a primeira colocada das mulheres e cheguei pela primeira vez em uma corrida na frente de todas as mulheres. O tempo final dos 7 km ficou em 33'31''. Não foi ruim, porque a média ficou abaixo de 5 min/km, mas já fiz coisas melhores em distâncias maiores.

Sábado não foi a melhor corrida da minha vida, mas pelo menos percebi que, mesmo morrendo, lutando contra a vontade de desacelerar, consegui manter o ritmo abaixo de 5 min/km. Foi difícil, mas deu certo. Até o 3º km, corri sem olhar o Garmin, mesmo ele apitando e querendo atenção. Dali em diante, senti que tinha diminuído o ritmo e resolvi olhar a cada barulho de parcial. Por fim, o mais surpreendente de tudo, ganhei um troféu de 5º lugar na categoria, dentre 7 corredores. Resultado final melhor do que a corrida.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Corrida de Revezamento Unimed em Movimento

Essa corrida já estava marcada há tempos no meu calendário. Convidei meus 3 primos que são irmãos entre eles (entende?) e montamos um quarteto familiar. Tivemos alguns problemas com a inscrição que ganhamos no Facebook, mas no dia a organização foi muito atenciosa e resolveu tudo para nos deixar correr tranquilamente. Aliás, a organização da prova foi excelente, altíssimo nível, poucas provas em Floripa foram assim este ano. Caso eu não lembre de falar como eles foram perfeitos mais embaixo, fica o registro do começo do texto.

A prova podia ser feita sozinho, em dupla ou quarteto. O percurso do individual e duplas era de 8 km e eram necessárias 2 voltas. Quem correu quarteto fazia o percurso de 4 km. Quando pensei em montar o quarteto familiar, a nossa intenção era só se divertir. Até pensamos como seria se ganhássemos e tal, mas sempre levando na brincadeira, já que não parecia algo tão fácil e provável de acontecer. Cada um treinou e se preparou (ou não) do jeito que quis e nos encontramos na Beira Mar Norte no domingo para correr.

Dando nome aos bois. Ou aos primos. Ou aos competidores. Pela ordem do revezamento. Evandro, Enio (eu), Jules e Fernando. Esse era o quarteto e largamos. O Evandro largou, na verdade. Já que seriam só 4 km, minha tática era a mais kamikaze possível. Por kamikaze, entenda-se largar no ritmo mais forte possível e chegar morto no fim do percurso. Ou morrer antes (o mais comum). Se possível, com novo recorde pessoal na distância. Evandro fez a parte dele muito bem e me entregou o chip. Saí como se não houvesse amanhã.

Nessa corrida, estreei meu novo tênis, DS Racer 9 da Asics, muito leve. Gostei bastante. Ainda preciso melhorar minha tática kamikaze. Estou morrendo muito cedo. Parciais de 4:17, 4:34, 4:42 e 4:33. Posso dizer que no começo do segundo quilômetro já estava morrendo, mas era revezamento, eu não queria fazer feio e ainda queria bater meu recorde nos 4 km. No terceiro quilômetro fiz um pace mais alto, mas no último era quase obrigação fazer melhor. Consegui, mas só eu sei como cheguei podre. Passei o chip para o Jules e ele se foi.

O Jules e Fernando ficaram por último porque são os mais rápidos da família. Não sei se passei alguém de quarteto ou não, mas o Jules e o Fernando só passaram. Ninguém passou eles. O Fernando ainda fez o absurdo tempo de 15:08. Fechamos o revezamento com 01h09'13''. Todo mundo chegou bem cansado, mas com a sensação de dever cumprido. Havia boatos, inclusive, de que tínhamos conseguido ficar no pódio, mas sem certeza. Fomos bisbilhotar e perguntar para a organização e descobrimos que ficamos em segundo na categoria quarteto masculino.

Para mim, foi uma baita surpresa. Sabia que meus primos eram rápidos, mas jamais pensei em algo perto disso. Para ter uma ideia, fiz meu melhor tempo da vida nos 4 km (18:10) e fui o pior do quarteto. Esperamos o anúncio da premiação e realmente estávamos lá, em segundo. Correr em família, com dezenas de amigos e ainda ganhar um troféu. Foi um domingo MUITO especial. Houve também um sorteio de kits da Unimed e ganhei. Ainda teve isso. No fim do ano vou fazer uma lista das melhores provas. Essa estará, com certeza, no top 5.

A prova foi muito bem organizada, com hidratação, controle com chip, largada não atrasou, frutas na chegada, separação por baias para fazer o revezamento, evitando tumulto. Dessa vez, nenhuma crítica posso fazer. Talvez por não ter ganho o iPad do sorteio, mas, fora isso, organização impecável. As corridas de Floripa e região podem aprender bastante com esse evento da Unimed. Tomara que aconteça novamente nos próximos anos. Vale a pena. Apesar de ganharmos a inscrição em uma promoção no Facebook, o valor não era absurdo (R$ 60,00). Prova aprovada e recomendada.

 QUARTETO FAMILIAR (ENIO, JULES, EVANDRO E FERNANDO)

 LOUCOS ANTES DA CORRIDA

 ESTREANDO E APROVANDO O DS RACER 9

 FAMÍLIA NO PÓDIO

 LOUCOS DEPOIS DA CORRIDA

LOUCOS POR TROFÉUS

sábado, 3 de novembro de 2012

5ª Meia Maratona Cidade de Pomerode

Corri sábado à tarde (trotei, na verdade) e domingo já havia outra corrida. A 5ª edição da Meia Maratona Cidade de Pomerode. Estive lá ano passado e decidi, meio em cima da hora, ir para lá de novo em 2012. Queria me testar e ver até onde aguentava correndo perto do pace de 5 min/km. Seria o teste para tentar um recorde pessoal ou chegar bem perto dele. Esse era o plano. Acordei às 3:30 e, juntamente com o Eduardo, fui para Pomerode. Chegamos lá com sobras e pegamos o kit com muita tranquilidade.

O dia estava nublado e no começo da manhã tinha até uma neblina. Parecia que o clima seria perfeito para correr. Bom se fosse. A largada era às 8 horas, mas meia hora antes já dava para sentir que a coisa ia ficar feia. Já estava um pouco quente e o medo era que tivesse sol. A parte boa disso tudo é que o sol não deu as caras. Em compensação, foi um dia MUITO abafado por aqueles lados. Com 500 metros de corridas eu já estava pingando de suor. Isso geralmente acontece depois do 4º ou 5º km. Percebi que seria difícil, mas tentei ir até onde pudesse..

Até o km 8 estava bem. Não consegui fazer nenhum pace abaixo de 5 min/km e já desistia aos poucos da ideia do sub 1h45', mas ainda pensava em 1h50' ou coisa parecida. Do km 9 ao 11, ainda mantive um pace legal, abaixo de 5:30. Aí veio o retorno e não aguentei. Minhas pernas não deixavam mais o ritmo constante. Caiu bem caído. Foi até surpreendente fazer pace abaixo de 6 min/km até o 14º km. Do km 15 ao 20, tudo acima de 6 min/km e morrendo. Quando a gente fica contando quanto falta para acabar é porque nada mais vai dar certo.

O tempo abafado quebrou quase todo mundo. A folga de minutos que consegui no começo me ajudaram nesse momento de desaceleração. Fiquei fazendo contas para fechar com pelo menos sub 2 horas. Era o que podia alcançar no momento. Pensei até em bater meu recorde da Meia de Pomerode do ano passado, mas não lembrava exatamente quando tinha feito. Então, forcei no último km, para fazer sub 1h59' e não ficar tão feio. A chegada, enfim, apareceu. Acelerei mais um pouco e fechei a corrida com 1h58'50''.

Mais tarde, vi que o tempo do ano passado foi 1h59'02''. Melhorei meu tempo em 12 segundos. O clima não estava bom para correr e fiquei satisfeito de ter conseguido pelo menos o recorde pessoal da prova. Nunca usei tanta água durante uma prova. E não era para tomar, Eram 2 ou 3 copos jogando na cabeça e não tinha jeito de refrescar. Uma das provas em que o tempo mais atrapalhou. Mais uma meia maratona para a conta. A temporada de meia maratona e maratona acabou. De novo só em 2013. Espero que com melhor desempenho e novos recordes.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

19ª Mini Maratona Santos Dumont

Corrida graça é uma obrigação. Eu estava inscrito na Meia Maratona de Pomerode no dia seguinte, mas não pude deixar de ir na Corrida da Base Aérea. Um sábado muito quente, parecia que a corrida seria um inferno. Menos mal que na hora da largada um tempo bem nublado, com um vento agradável e raros pingos de chuva, se firmou. Ficou mais fácil para correr. Meu objetivo na corrida do sábado era completar os 10 km em ritmo de trote, pensando em morrer em Pomerode, no domingo.

Minha dúvida estava em qual ritmo correr. Na largada, encontrei o amigo Juarez. Ele ia largar só para completar, visto que estava com as dores em todos os lugares do corpo. Decidi acompanhá-lo. Conseguiria manter um pace mais devagar e estável e ainda ajudaria o Juarez a completar a prova dele. Completamos a prova em um ritmo médio de 6:49 min/km. Cheguei muito bem, nem parecia que tinha corrido. Já o Juarez, bom, ele estava exausto, mas completou, isso é o que importa.

A missão de sábado estava cumprida. Corri em um ritmo confortável, preservando-me para a Meia de Pomerode no dia seguinte, e ainda ajudei um amigo a chegar ao fim da prova. A Corrida da Base Aérea foi organizada pela Acorsul. Mais uma vez, excelente. O detalhe é que foi de graça e teve medalhas e troféus para até o quinto da categoria. Corri ano passado e este ano repeti. Ano que vem estarei presente de novo. Corridas assim vale a pena apoiar e participar. Próximo desafio: Meia Maratona de Pomerode.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mountain Do Lagoa da Conceição

As corridas não param. Sábado último, aqui em Floripa, teve o Mountain Do Lagoa da Conceição, corrida de revezamento. Não sou muito fã de correr fora do asfalto. Evito ao máximo, mas o Marcelo me convidou e novamente formamos uma dupla, tal qual ano passado, só que dessa vez invertemos os percursos. Assim, podemos dizer que já corremos por todos os percursos do Mountain Do. Para mostrar como sou adepto do asfalto, só corri um dia deste ano em trilhas, areias e afins. No dia do Mountain Do. Ou seja, treinado e bem preparado eu não estava.

Eu e o Marcelo repetimos a dupla, mas nosso objetivo era melhorar o tempo, as 8h37' do ano passado. Houve uma mudança de distância no percurso 5 e 6. A princípio, pensamos que a distância total havia aumentado 4 quilômetros. Depois, refazendo as contas, percebemos que apenas tiraram 4 km de um e botaram no outro. Nosso tempo final este ano foi também 8h37'. No começo, ficamos mais contentes, o mesmo tempo com 4 km a mais. Estava perfeito. No entanto, não era bem isso. Ficamos somente com a nossa regularidade, de fazer o mesmo tempo dois anos seguidos.

Sobre a prova. Corri os percursos 1, 3, 5 e 8. Agora já sei como funcionam todos os percursos, quais são os melhores e quais são os piores. No percurso 1, fiquei com a largada. Havia três largadas: 08:00, 08:30 e 09:00. Por sermos honestos e colocarmos nossos melhores tempos dos 10 km no asfalto, fomos colocados na largada dos intermediários. Fiquei incumbido com a parte de largar. Saindo do LIC, consegui render bem no asfalto, mesmo com as subidas. Cheguei nas dunas, areias e o ritmo despencou. Ainda consegui um pace de 06:06, muito morto.

Não tive muito tempo de descansar. Marcelo correu rápido o percurso 2. Mal cheguei na Joaquina e ele já estava me passando o chip. Não consegui descansar direito. Já saí correndo. Ou tentando. Pegar as dunas da Joaquina logo no começo quebra o ritmo. E tinha vento contra. Foi horrível subir engatinhando as dunas com a areia batendo no rosto. Aliás, no percurso 3 o ritmo nunca é constante. Ou até é, constantemente devagar. Muita trilha, subidas. A coisa só fica boa quando pegamos a estrada que leva até a Praia Mole. Ali foram 2 minutos de pace abaixo de 5:00 min/km. Meu momento de maior felicidade.

No percurso 4, as dificuldades são maiores. Marcelo demorou um pouco mais e tive tempo de trocar de meia, tirar areia do tênis e comer o pão com queijo e presunto. Meu próximo percurso, o 5, era da Barra da Lagoa, Projeto Tamar, até a Praia do Moçambique. Esse percurso foi diminuído em 4 km em função de mudança no posto de troca. Corri por um bosque muito bonito, onde o ritmo podia ser mais constante, mas eu ainda sentia as trilhas do percurso 3. Passando o bosque, caí nas areias do Moçambique. Correr naquela areia era impossível. Ainda o mar revoltado, resolveu me presentar molhando meus tênis. Arrastando-me, cheguei ao posto de troca.

Finalmente, teria tempo para descansar. Marcelo dobrou os percursos 6 e 7. É bem pesado fazer isso. Optamos assim para pegar o barco que me levaria à Costa da Lagoa sem pressa. Talvez, no futuro, façamos diferente. Parece que é possível fazer um percurso cada um e não ficar esperando. Peguei o barco e fiquei pouco mais de duas horas na Costa da Lagoa esperando. O bom é que levei o iPhone e tinha 3G naquela área. O tempo não demorou a passar. Tirei várias fotos e atualizei os status no Twitter e Facebook.

Quando Marcelo chegou, sabia mais ou menos o que me esperava. Pouco mais de 12 km, sendo uns 9 no meio do mato. Minhas pernas e braços já estavam cansados, mas lá fui eu. Fiz as contas e achei que o recorde do ano passado era impossível. Nem me preocupei em correr. Sim, eu corria quando podia no meio das trilhas, mas sem aquela pressa toda. Quase me perdi duas vezes, uma por culpa minha e outra por culpa do staff, mas segui em frente, para os lados, pulando, tropeçando. Era trilha, né? Comecei a ver o asfalto e fiquei mais feliz. O Canto dos Araçás era uma realidade.

O problema é que do Canto dos Araçás até o LIC tinha uns bons 3 km e, para piorar um pouco, havia muitas subidas íngremes, que me desanimaram. Já cansado, não hesitei em andar em todas. Atravessando a avenida que levada para o LIC, comecei a correr e dali até o final não pararia mais. No meio do caminho, o amigo Angelo me encontrou e me acompanhou até a entrada do LIC. A partir da entrada, eu e o Marcelo corremos juntos para completar. Nossa surpresa foi das maiores quando vimos o tempo em 09h'07 (o que daria 08h37' no tempo líquido).

No final de tudo, minhas contas estavam erradas e poderíamos ter melhora o tempo em uns minutinhos. O banho de cachoeira do Marcelo, a minha parada para amarrar o tênis, a despreocupação no percurso final. Tudo contribuiu. Pelo menos o tempo foi igual ao ano passado. Teve diferenças de segundos, mas fiquemos com as 08h37' para dizer que foi a mesma coisa. Minhas pernas, as coxas especialmente, e os braços ficaram bem doloridos, mas a nossa missão foi cumprida. E comprida. De novo. Como em 2011.

Participar do Mountain Do é bom demais. Não sou fã das trilhas e do valor da inscrição, mas uma vez na vida qualquer pessoa que corre precisa participar. É bom que seja logo porque o preço só aumenta. Atualmente, para mim, só vale a pena se for em dupla, para aproveitar bem tudo que o evento oferece. Pagar o que se paga, só em dupla. É mais sofrimento, mas é o melhor jeito. E sem muita preocupação com desempenho, logicamente. Já sou lento no asfalto. O intuito é se divertir e confraternizar, seja com os amigos, corredores, fotógrafos ou cachorros. Meu segundo Mountain Do foi assim. Mais abaixo tem umas fotos do evento.





sexta-feira, 19 de outubro de 2012

1ª Corrida das Crianças dos Perebas

Mais uma corrida do Analto. Essa me pegou de surpresa, mas fui igual. Era a segunda corrida do dia. Este ano, é a terceira vez que acontece essa dobradinha de provas no mesmo dia. Com o recorde nos 6 km na parte da manhã, a corrida da tarde, em comemoração ao dias das crianças era só festa, sem objetivo tempo. Aliás, faz algumas Corridas dos Perebas que não consigo correr forte. Sempre tem alguma corrida de manhã ou outra coisa para atrapalhar.

Dessa vez, poucos participantes. Os mesmos de sempre, mas em menor número. Tentei fazer que nem o amigo Eduardo Hanada e contar o número de corredores. Tenho quase certeza que eram 29. As corridas do Analto já são simples, sem toda aquela frescura das provas doas dias de hoje. Pois no domingo à tarde, a polícia não apareceu para ajudar no trânsito. Largamos com o apoio de um ciclista que passava por ali e aceitou acompanhar os corredores.

O que eu queria nessa corrida? Só completar em ritmo constante. Qual ritmo? Não tinha ideia. Esperei ver o primeiro quilômetro para ter noção do que faria. Sem fazer esforço, correndo bem tranquilo, consegui manter o pace (5:33, 5:36, 5:35, 5:32, 5:39, 5:31). Digam se não fui constante? As coxas estavam sentindo ainda o ritmo forte da corrida da manhã, mas mantive o pace, mesmo com as subidas e descidas do percurso.

As crianças ganharam balas, doces, chocolates e tal. Para minha surpresa, os adultos também. Fiquei bem feliz. O tempo de 32:33 foi o de menos. Meu tempo na Corrida dos Perebas em 2012 só aumenta. E a próxima é a de Natal, na qual provavelmente correrei fantasiado de papai noel. Acho que só em 2013 vou conseguir correr forte por lá. Com essa corrida, cheguei em 32 no ano, o mesmo número de 2011. Continuamos correndo.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Corrida&Caminhada Contra o Câncer Balneário Camboriú

Depois de 7 dias parados, descansando da sofrida e decepcionante maratona, retornei aos treinos. Pace alto, todo travado. No decorrer dos dias o corpo foi voltando ao normal. Não tinha nenhuma corrida programada. Faria apenas meus treinos de rodagens. Eis que descobri que haveria a tradicional Corridas das Crianças do Analto, no Abraão. E melhor ainda: ganhei uma inscrição para a Corrida Contra o Câncer. De repente, surgiram 2 corridas no mesmo dia. Obviamente, corri ambas. A corrida da tarde, no Abraão, fica para outro post.

No Facebook, apareceu a oportunidade de ganhar uma cortesia. Mandei email e consegui. No atual momento financeiro, decidi que não vou mais gastar dinheiro com corridas. Vou só nas muito baratas ou de graça e naquelas que já paguei a inscrição faz tempo, mesmo sendo caras. Pode haver exceções, mas espero que sejam poucas, embora me conheça bem. Vou tentar. Além de eu, meu primo Fernando, sua esposa Michelle e nosso amigo Wilson ganharam a inscrição. Fomos os 4 rumo à Balneário Camboriú correr 6 km.

Meu outro primo, Pedro, nos ajudou imensamente e pegou os kits no dia anterior. Meus treinos depois da maratona estão na base de rodagens, bem leves e moderadas. Decidi me testar nesses 6 km. Correria o mais rápido possível, até onde aguentasse, só para ver o tempo que faria. O evento foi bem organizado, com largada no Balneário Camboriú Shopping. Além da corrida de 6 km, havia uma caminhada de 3 km. O percurso tinha 3 km e os corredores davam duas voltas.

Largada marcada para às 8 horas. Para não dizer que foi pontual, largamos às 8:00:15. Acho que é um atraso tolerável, né? Como eram poucas pessoas (140 concluintes), larguei bem na frente e já saí acelerado, como se não houvesse amanhã. Correr abaixo de 30 minutos era o mínimo que esperava de mim. Aquela parte de Balneário era desconhecida para mim. Ruas estranhas, tudo diferente. Não tinha ideia para onde estava indo, só sabia que quando visse o shopping era sinal de que estava chegando.

Passei o 1º km a 4:14. Fiquei feliz. Sabia que não ia manter, mas já me dava uma boa vantagem. O 2º km ficou em 4:26. Gostei também. O ritmo caiu, mas ainda ficou abaixo de 4:30. No 3º km senti um pouco mais e fiz a 4:43. Passamos novamente pelo shopping e já sentia um pouco de cansaço, mas fiz umas contas e percebi que dava pra fazer os 5 km em menos de 23 minutos. Tentei pelo menos manter o ritmo e até que deu certo. 4º km a 4:44.

Faltavam só 2 km. Não me permitiria mais desacelerar. Foi por pouco, mas consegui fazer o 5º km em 4:38 (22:45 no total). Aí era só dar o sprint final (tentar). Não foi bem o que eu estava esperando, mas o 4:27 me deixou satisfeito porque foi abaixo de 4:30. No tempo líquido da prova, 27:17 e novo recorde pessoal nos 6 km. Correr com um pace médio de 4:33 min/km foi uma surpresa daquelas bem positivas. Acho até que se fizesse um meio de prova forçando mais, poderia sonhar com um 26:59. Até porque não me senti passando mal na chegada, como já aconteceu em provas em que corri com ritmo mais forte.

Ficou bom mesmo assim. Corri mais do rápido do que estava programado e o sub 30 ficou pelo caminho. Consegui até ficar em 2º na minha categoria (25-29 anos) entre 4 corredores. A organização da Latin Sports não deixa a desejar. O ponto negativo é o valor da inscrição. Não é todo mundo que está disposto a pagar R$ 70,00 para correr 6 km. O percurso, o trânsito, a sinalização, a hidratação, o pós-corrida, a medalha, tudo muito bom. O único detalhe é esse valor. Inesperada, mas muito bem-vinda, essa foi a minha 101ª corrida.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Maratona de Santa Catarina

A vontade de escrever esse texto é quase nenhuma, mas vamos lá. Chegou o dia da 100ª corrida. A Maratona de Santa Catarina. Nunca me preparei e corri tanto antes de uma maratona. Corri 351,55 km entre o dia depois da Maratona de Blumenau e o dia anterior à Maratona de Santa Catarina (13/08/2012 a 29/09/2012). As condições deveriam ser as mais perfeitas possíveis. Nenhuma dor, nenhum incômodo, nada. Parecia que tinha tudo para dar certo. Aí chegou a manhã da quinta-feira anterior à prova e apareceu, do nada, uma dor na perna direita. Sei lá eu de onde veio, mas ficou ruim até para andar. Fiquei na esperança dessa dor sumir até o dia da maratona ou logo que começasse a correr.

Acordei domingo e senti que a dor ainda estava ali. Restava aquela torcida para a dor sumir durante a corrida. Não sumiu não. Ficou ali até o 21º km. Corri meio mancando, com dores, até a metade da prova mais ou menos. Depois, assim como veio, a dor sumiu, de repente. Eu não tinha mais dores para correr. Menos mal. Já tinha feito muito esforço até a metade da prova e não tinha mais tanta força e disposição para percorrer a metade final no ritmo pensado para a maratona. Não aconteceu nada do jeito que eu queria.

Essa dor apareceu, atrapalhou e foi embora. Não faço ideia dos motivos para ela aparecer. Depois do km 23, 24, foi uma maratona em ritmo muito lento, alternando momento de caminhadas. Já tinha perdido a vontade de tentar fazer um tempo decente. Todos meus objetivos ficaram pelo caminho antes de chegar na meia maratona. Olhava para o relógio, fazia as contas e cada vez estava mais longe. O bom é que cada passo, por mínimo que fosse, a chegada ficava mais perto. Estava longe, mas em algum momento eu ia completar.

Contei em toda a maratona com a companhia do meu primo Fernando, que teve paciência para ficar correndo comigo durante o tempo todo. Ele corre 10 km para 38 minutos. Imaginem a tortura que não deve ter sido. Foi muito legal. A maratona ficou menos chata e talvez caminhasse mais se tivesse sozinho. O km 32 da maratona passa pela Passarela do Samba, local da largada e chegada, e lá tivemos apoio da torcida e amigos. Fiquei mais animado. Até pensei em desistir ali na passarela. O tempo ia ser horrível e o sofrimento só ia aumentar.

Vontade não faltou, mas pensei que era a 100ª corrida e tinha um bolo no final. Não ia deixar de completar minha primeira corrida, ainda mais sendo ela a 100ª. Demoramos mais ou menos 1h25' para fazer os 12 km finais. Calculem aí e vejam em quanto ficou o pace. Para piorar, depois do km 37, tinha o retorno pela Via Expressa Sul. E MUITO VENTO. MUITO. Contra. Foi difícil. O túnel que daria para a Passarela do Samba não chegava nunca. Correndo em ritmo lento e andando, fui me aproximando do túnel.

Finalmente cheguei. O tempo? 4h57'09'', o pior da minha vida. Não me orgulho em nada desse tempo. No Rio e em Blumenau, com diferentes estratégias, fiz 4h16'. Essas quase 5 horas não estavam nos meus planos, não gostei, mas foi o que deu para fazer. Mesmo com tudo isso de ruim, foi legal por ser em Floripa, com vários amigos correndo, sofrendo e completando a maratona e tantos outros na torcida e provas de 5 e 10 km.

Mais abaixo tem umas fotos e o vídeo da chegada. Aliás, outro motivo para terminar a maratona era a chegada. Eu e o Fernando combinamos de dançar Gangnam Style. Então eu PRECISAVA chegar porque a melhor parte e mais divertida da maratona era o final. Ano que vem tento de novo. Espero que sem dores inesperadas.

  

O BOLO

CHEGAMOS

MELHOR FOTO

AMIGOS (alguns dos tantos que estiveram lá)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

3 em 84

Impossível eu sabia que não era. Já vi e li relatos de gente que corre mais maratonas em um período menor e em menos tempo. Recomendável talvez não seja também, mas este ano era o meu ano de maratonas. Decidi em janeiro correr a Maratona do Rio. Pensava no sub 4 horas lá, mas era tudo muito bonito para eu me preocupar com tempo. Do jeito que deu, fiz 4h16'21''. O próximo desafio era a Maratona de Santa Catarina.

Aí, não mais que de repente, vi a Maratona de Blumenau surgir e decidi correr. Lá a tática foi mais kamikaze, um teste que não deu certo. Morri depois do km 28 e aprendi como não se deve iniciar uma maratona. O tempo final ainda ficou em 4h16'47'', quase saindo um recorde pessoal. Pena que realmente não dava para forçar mais. Uma maratona a passeio e a outra quebrando. Sobrou para a Maratona de Santa Catarina.

Maratona do Rio em 08/07. Maratona de Blumenau em 12/08, 35 dias depois. E, agora, Maratona de Santa Catarina em 30/09, 49 dias depois. Assim, chego no título do post: 3 maratonas em 84 dias. Fora toda a preparação anterior para a Maratona do Rio. Ou seja, fiquei boa parte do ano vivendo em função de maratona. Estou aliviado que os treinos terminaram. Falta correr só mais 42 km. Maratona de novo só ano que vem.

Para essa última maratona do ano, quarta no total, decidi ir sem objetivos de tempo. O que eu realmente quero é não andar. Ou andar o mínimo do mínimo possível. Vou largar em um ritmo confortável para que tenha gás no final. O tempo será irrelevante, embora um recorde pessoal seja bem-vindo. Um sub 4 também, mas esse é bem difícil. Vou correr e me divertir, esperando terminar muito bem mais uma maratona (a 100ª corrida da minha vida).

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Podcast #03 - Por Falar em Corrida

Nesta 3ª edição do Por Falar em Corrida, comentários sobre os seguintes assuntos.

Corridas que aconteceram (01:03):

  • Corrida e Caminhada IOT
  • 2ª Corrida Rústica WEG
  • Circuito SESC de Caminhadas e Corridas Joinville
  • GP 5000 Itajaí
  • 1ª Corrida da Primavera dos Perebas
  • Corrida Pela Paz

Calendário de corridas (15:54):

  • Corrida Rotary Solidário
  • Circuito SESC de Caminhadas e Corridas Lages
  • 2ª Corrida Rústica da OAB
  • Maratona de Santa Catarina

Por Falar em Corrida (20:21):

  • Comentários sobre as últimas notícias do mundo das corridas e leitura das mensagens enviadas pelos corredores.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

1ª Corrida da Primavera dos Perebas

Segunda corrida do domingo. A premiação da Corrida Pela Paz demorou muito. Aproveitei bem o almoço, mas depois fiquei quase sem tempo. Quando vi, já eram 15 horas e tinha que sair para a Corrida dos Perebas. Fomos, eu e o Eduardo. Chegando lá, vários corredores que participaram da corrida da manhã também estavam presentes. A inscrição era um quilo de alimento não perecível. Quase 40 corredores largaram.

Meu plano era novamente ficar com o ritmo perto de 5:40 min/km, ainda mais levando em conta os morros do Abraão. O problema dessas corridas com pouca gente, e principalmente essa do Analto no Abraão, é que só vai o pessoal viciado, que corre muito. A distância é de quase 6 km e eles saem muito forte desde o início. Tentei me controlar, mas a gente meio que vai no ritmo deles. No meu ritmo, mas no ritmo deles, entende?

A corrida já começa com uma subida. Achei que ela ia me segurar, mas aí vejo o pace do 1º km e está lá 5:14. Como assim? Muito errado, mas eu estava bem e não achei que estivesse tão abaixo do planejado. Continuei e tentei diminuir. Veio o 2º km e 5:19, com subida no caminho. Aí larguei de vez. Aproveitei a parte mais plana do 3º e 4º km e fiz 5:07 e 5:08, respectivamente. Dispensei o freio de mão e resolvi tentar manter esse ritmo.

O 5º km, com a maior subida do percurso, foi a 5:22. Tudo bem. Faltavam os metros finais, mantive o pace de 5:20 e terminei a prova com 30'42'' (5:15 min/km de pace). Comparando com as últimas provas no Abraão, meu tempo só aumenta. 28'21'' em abril, 29'40'' em maio e 30'42'' agora. Preciso voltar para o sub 30. Talvez em outubro. Fui o 1º na categoria (só tinha eu) e completei a 99ª corrida. Falta uma para a 100ª. Maratona de Santa Catarina vem aí.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Corrida Pela Paz 2012

Primeira corrida do domingo. Largada às 08:30. Dia bonito, perfeito, excelente. Estava também bem quente. Talvez até com muito sol, visto que eu já estava com o rosto vermelho antes da largada. Esquecer do protetor solar dá nisso. Para a primeira corrida do dia, os 10 km estavam previstos para serem rodados em ritmo de maratona. Aquela coisa entre 5:35 e 5:42, pensando no sub 4 horas. 10 km assim é tranquilo. 42 km é que ainda está difícil.

Mais de mil pessoas na Beira Mar Norte para participar ou assistir a Corrida Pela Paz. Encontrei vários amigos. Vários mesmo. Perdi a conta de quem eu vi e conheci ao vivo. Largamos. Dessa vez tinha até chip. No resultado final, contou o tempo bruto e não o líquido. O chip serviu pra quê? Alguém ainda há de responder. Usei o 1º km para medir como estava o ritmo, se muito acima ou muito abaixo do previsto.

Passei a 5:29. Talvez pela empolgação da largada. Tentei me segurar, mas não consegui. Relaxei demais e fiz 5:47 no 2º km. Nos cinco quilômetros seguintes, tive paces de 5:39, 5:49, 5:38, 5:38 e 5:49. Até aí tudo perfeito. Faltavam três quilômetros e era hora de acelerar. Brincar de correr mais forte. 5:18 e 5:24 me aqueceram para o tiro final, que fiz em 4:30. Ainda teve alguns metros a mais e fechei os 10 km em 56:25.

Meu Garmin marcou 310 metros a mais, mas eu realmente tenho dúvida se foi tudo isso. Fiz tanto zigue-zague para desviar das pessoas que acho bem possível ter feito quase todos esses metros a mais. Larguei atrás e tinha bastante gente no caminho, cada um no seu ritmo. Essa escolha tem suas consequências, mas como não era prova para recorde, não me importei. Os 56:25 foram bem dentro do planejado. Corrida 98 foi concluída com sucesso.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

2 em 1 rumo ao 100

Domingo agora, tal do dia 23 de setembro, haverá duas corridas em Florianópolis em horários distintos. A Corrida Pela Paz, no período da manhã, e a 1ª Corrida da Primavera dos Perebas, no período da tarde. Estou em fase final da preparação para a maratona e tenho que fazer 15 km no domingo. Concomitantemente, quero que a Maratona de SC seja a 100ª corrida da minha vida. Logo, o que fazer? Resposta óbvia a seguir.

Decidi participar das duas provas do domingo. Farei 10 km na Corrida Pela Paz e aproximadamente 6 km na Corrida dos Perebas. As duas no ritmo que pretendo correr a maratona ou pouca coisa mais rápido. Serão os últimos testes e ajustes antes da maratona. Assim, faço o que está no planejamento, participo de duas corridas, fico com 99 na minha vida de corredor iniciada lá em 2008 e espero pela corrida 100 na maratona.

Tinha quase certeza que este ano seria o ano da corrida de número 100. Só não sabia bem quando seria, não estava fazendo planos ou escolhendo provas. Estava correndo e esperando o dia chegar. No entanto, depois da Maratona de Blumenau fiz umas contas e vi que dava para fazer a 100ª corrida na Maratona de SC. Corri todas as provas possíveis e parece que vai dar certo. Faltam três para a centésima. Depois de domingo faltará apenas uma.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Podcast #02 - Por Falar em Corrida



Aí está a segunda edição do podcast POR FALAR EM CORRIDA. É só clicar o play e escutar! Quem quiser mandar seus comentários, sugestões, relatos de prova, críticas e qualquer outro assunto que nos ajude a fazer um podcast melhor, pode fazer através dos seguintes meios:

Facebook: https://www.facebook.com/porfalaremcorrida
Twitter: https://twitter.com/falaremcorrida
E-mail: porfalaremcorrida@gmail.com

Nesta 2ª edição do podcast, comentários sobre as seguintes corridas.

1º Bloco - Aconteceu (02:38):
  • 9º Revezamento Volta de São Francisco
  • Track & Field Florianópolis
  • 3ª Corrida Caixa Aniversário de Navegantes
  • Corrida Rústica da Independência
  • 1º Revezamento 24 horas Bela Vista
  • Track & Field Joinville
2º Bloco - Vai acontecer (11:01):
  • 2ª Corrida Rústica WEG
  • Corrida e Caminhada IOT
  • Circuito SESC de Caminhada e Corridas Canoinhas
  • Circuito SESC de Caminhada e Corridas Joinville
  • GP 5000 Itajaí
  • Corrida Pela Paz
  • 1ª Corrida da Primavera dos Perebas
Destaque dos loucos (17:17):
  • Ações e feitos dos loucos nas provas.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Corrida Rústica da Independência

Feriado da Independência. Um baita dia de sol em Floripa. Podia ir à praia. Podia, mas não fui. Uma corrida na sexta à tarde, de graça, na Palhoça, me convidava. E eu prontamente atendi ao chamado. Mais uma prova organizada pela Associação dos Corredores da Palhoça. A distância era de meros 4 km. Ou seja, ideal para eu voltar finalmente a correr uma prova com pace abaixo de 5 min/km. A largada foi na praça central da cidade. Nunca tinha ido lá. Então era tudo novo. O percurso era um mistério.

Corri pela manhã uns 7 km em ritmo de maratona só para continuar em movimento. À tarde é que a coisa ia complicar. Correr 4 km abaixo de 20 minutos era praticamente obrigação. Eu ia me sentir muito mal se nem isso fizesse. Para ter mais algum objetivo, resolvi que era hora de ter um novo recorde nos 4 km. O atual, deste ano ainda, estava em 19:13. Sabia que dava para fazer melhor. Nem que fosse por um segundo.

Apesar de ser de graça, só os loucos de sempre estavam lá. Talvez o feriado tenha tirado algumas pessoas da corrida. Nas contas aproximadas do Eduardo, uns 65 corredores. Meu plano era largar o mais forte possível e fazer um 1º km bom, para administrar depois. A minha parte fiz bem, só que como eram poucos corredores, o pessoal saiu em um ritmo alucinado. Via aquele monte de gente bem na minha frente logo nos primeiros metros.

Fechei meu 1º km em 4:30. muito bom para o que eu queria. O pessoal da frente continuava em um ritmo absurdo. Parei de me preocupar com eles. A disputa era comigo mesmo. Não estou focando muito nos treinos de velocidade e senti um pouco no 2º km. Mesmo assim, aquele 4:41 foi bem recebido. Estava dentro dos planos de recorde. Seguindo rumo ao 3º km, alcancei e ultrapassei alguns corredores. Tem gente que sai muito forte e não aguenta até fim, mesmo sendo só 4 km.

No 3º km, não aguentei o ritmo e fiz 4:55. Ainda apareceu uma ponte no caminho para forçar um pouco mais minhas coxas que já pediam descanso. Como estava sozinho, fiz umas contas e vi que podia correr o 4º km em até 5:06 que o recorde tava garantido. O que me motivou para tentar acelerar um pouco foi um sub 19. Também ia ser legal. Fui e fechei o 4º km em 4:51. Tempo final dos 4 km: 18:57. Nada de excepcional, mas um novo recorde.

Para o momento, foi excelente. Desde 30 de junho não fazia uma prova com pace abaixo de 5 min/km. Aproveitei que eram só 4 km para me sentir bem comigo. A prova teve mais de 4 km, coisa de uns 250/300 metros. Para efeitos de recorde pessoal, contei só até os 4 km, que era o que importava. Tanto é que nos metros finais a mais relaxei e fiz um pace de 5:03. Medalha não teve, mas ganhei um troféu de quarto lugar na categoria. 97ª corrida na conta. Faltam mais 2 e a Maratona de SC. Estou treinando para não fazer tão feio.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Track & Field Run Series Florianópolis

Esta foi a quarta prova da Track & Field que participei. Em 2010, 2011 e abril de 2012 estive lá, sempre melhorando meu tempo. Infelizmente, em abril fiz 47:19, o que tornou mais difícil fazer um novo recorde pessoal. Estou treinando para a maratona e fiquei mais devagar. Já não era dos mais rápidos e agora está um pouco pior. Fora isso, várias outras coisas aconteceram. Não é desculpa, até porque sabia que não ia dar. É só informação. Tudo aí no relato da corrida.

Tudo começou na quarta-feira, com um treino de tiros. Voltei morto para casa. Na quinta, o objetivo era um trote leve na grama. Consegui fazer 20 minutos e mais nada. Estava sentindo umas dores ainda remanscentes dos tiros de quarta. Sexta, tudo normal. E mais uma sessão de tiros. Foi complicado. No fim, minhas pernas pediam para parar. Parei, mas só depois de fazer tudo. Aí o sábado foi de descanso das corridas. Das corridas.

Tive um casamento nesse dia. Voltei para casa às 3 da manhã, já no domingo. Precisava acordar às 5. Assim fiz. Achei que ia sentir mais sono e cansaço, mas parecia tudo normal. No casamento, não bebi, até porque não bebo. Por outro lado, eu como. Ah, sim. Como. Muito. E tive alguns efeitos colaterias que não convém mencionar aqui. Enfim, tudo conspirava para a corrida não ter recorde e não ser das melhores da minha vida.

Quando cheguei no local da largada, até me sentia bem. Ficava pensando e lembrando dos tiros, que eu tinha ido bem, feito bons tempos. Sonhava com um desempenho excepcional e um quase recorde nos 10 km. Voltando à realidade, estabeleci que o primeiro objetivo era tentar um sub 50, pra ficar bem comigo mesmo. Se a coisa tivesse fluindo, pensaria em algo melhor. Estava tudo pronto para começar a correr.

Quando foi dada a largada, nos primeiros três, quatro passos, já senti que não era o dia. Algumas dores e outros desconfortos. Vi que seriam 10 km sofridos, inclusive para tentar o sub 50. Mesmo não me sentindo tão bem, consegui manter o pace entre na média de 5:04. A partir do 2º km, coloquei alguns corredores como alvo para tentar me aproximar. Ou pelo menos manter o ritmo. Dar duas voltas no mesmo percurso é muito chato.

Depois da primeira volta, as dores nem estavam mais incomodando. Eu só não tinha vontade e força para fazer algo melhor. Botei na minha cabeça que pelo menos o último quilômetro teria que ser bom, abaixo de 5 min/km. O penúltimo também, se fosse possível. Fiz o 9º km em 4:52 e me animei para o tiro final. Comecei muito bem, mas faltando 400 metros meu ritmo caiu. Ficou um tiro pela metade. Quando vi que estava ficando muito devagar, tentei acelerar de novo.

Entre altos e baixos, oscilações aqui e ali, fiz o último quilômetro em 4:44. Pelo menos isso para salvar o dia. Fico pensando como poderia ter sido melhor se não morresse depois da metade. O tempo final ficou em 50:45. Foi meu segundo melhor do ano em provas de 10 km. Quase sub 50 em um dia em que tava tudo errado. Ficou razoável. Serviu para ganhar mais uma medalha (nem tão bonita assim) e completar a 96ª corrida da minha vida. Rumo à 100ª corrida na Maratona de Santa Catarina.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Podcast #01 - Corridas em Santa Catarina / Loucos por Corridas

Tenho a imensa satisfação de apresentar o novo projeto deste blog e do blog Correr Vicia. Um podcast sobre o mundo das corridas em Santa Catarina. Com a parceria e colaboração do Guilherme Preto (Blog Correr Vicia), o primeiro podcast foi gravado ontem. O podcast tem o objetivo de informar e comentar sobre os eventos de corridas que acontecem ou ainda vão acontecer no nosso estado.

Para quem nunca ouviu falar, podcast é uma espécia de programa de rádio gravado em mo3 que pode ser ouvido direto na internet ou baixar o arquivo para ouvir no seu mp3 player ou computador. Foi uma experiência nova para nós dois, que não tínhamos muita noção de como fazer ou produzir o programa, mas no fim até que ficou razoável.

Novas edições ainda dependem da aceitação da nossa primeira tentativa. Comentários, sugestões e críticas são muito importantes para que tenhamos "cara-de-pau" para levar o projeto adiante. Ouve aí.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Corrida Rústica Duque de Caxias

Há corridas que você corre para valer, buscando tempo, e há corrida que você vai para se divertir, talvez treinar. A corrida que participei no último domingo se encaixa na parte de treinar e, também, se divertir. Era uma semana só após a maratona e fui com o intuito de tentar manter um ritmo leve no começo, constante. Ritmo de maratona, entre 5:30 e 5:40. Como seriam 8 km, pretendia correr a primeira metade bem tranquilo e aumentar aos poucos na metade final, dando um sprint no último km para este ser o mais rápido da corrida.

Corri um pouco na quinta-feira. Pode se dizer que só no domingo voltei de fato aos treinos e ritmos normais. Antes da largada, fui supreendido pelo Valmir Carvalho, presidente da ACORSJ, solicitando minha ajuda para marcar o percurso porque eu estava usando o Garmin. Medir distância de percurso pelo GPS não é o ideal, mas funcionou bem. Já que quase todo mundo tem GPS, não teve muita variação na distância. Diria até que foi a distância mais perfeita já aferida pela ACORSJ, modéstia à parte, e não aceito reclamações.

A tal da largada foi dada às 9:02. Seria às 9 horas. Ou seja, atraso de 2 minutos. Nunca atrasou tão pouco. Foi uma corrida diferente de todas as outras. Distância exata, largada no horário e, acreditem!, Beira Mar de Floripa com pistas fechada para os corredores. A parte da distância e do horário da largada pode ter sido meio por acaso, mas a Beira Mar fechada teve muito a ver, no meu ponto de vista, com o apoio que o exército deu para a prova. Olhem o nome da prova. Duque de Caxias. Quando tem apoio de outras instituições com mais poderes, as corridas podem fluir.

Essas considerações iniciais precisavam ser feitas. Até porque meu relato da prova em si é muito curto. Vamos aos fatos. Larguei e fiquei no ritmo pretendido. Importante: fui com os alertas do Garmin desligados. Não fazia ideia de que estava tão bem. 5:35, 5:37 e 5:39 foram as parciais dos 3 primeiros km. Constante demais. Milagre, milagre, milagre. E devagar, como eu queria. Chegando perto do retorno, estava me sentindo confortável e, meio sem querer, aumentei o ritmo, fechando o 4º km em 5:22. Já aquecido, não vi problemas em aumentar um pouco.

A volta já foi diferente. Acelerei desde o retorno, pensando em correr abaixo das parciais anteriores e no último km. Coloquei alguns corredores na mira para me motivar e acelerar ainda mais. 5:06, 5:13 e 5:02 foram as parciais do 5º, 6º e 7º km. Foi muito legal passar vários e vários corredores. Estava muito bem, sem dores ou cansaço. Chegando na placa do 7º km, era hora do sprint. E assim foi. Acelerei o que podia. Era um tiro de 1 km, afinal. É sempre mais legal quando o último quilômetro é o mais rápido.

Pensando depois, acho que comecei muito rápido. Lá pelos 500 metros senti que estava diminuindo o ritmo. Não podia. Meu único objetivo era um último km rápido. Fui, acelerei, passei mais vários corredores e avistei o pórtico. Finalmente estava chegando. Não ia aguentar mais muito tempo daquele jeito. Cheguei e parei o relógio. Vi o tempo final, mas não tinha visto a parcial. Estava um tanto ansioso para saber como foi meu tiro de 1 km depois de 7 km de aquecimento. Sabia, pelo menos, que tinha corrido aumentando o ritmo.

Peguei a medalha, umas frutas, água e olhei o Garmin. Último km a 4:24. Muito melhor do que achei que seria. Aí fez sentido aquela parte de não aguentar mais um nesse ritmo. Calculando aqui e acolá, cheguei em tais números: 22:13 (5:33 de média) nos 4 km da ida e 19:45 (4:56 de média) nos 4 km da volta. Ou seja, o split mais negativo de todos os tempos. Tudo bem que fui muito lento no começo, mas o final saiu mais rápido do que o esperado. Deu tudo certo nessa prova. Não me afobei, corri dentro do planejado e terminei muito bem.

Por ter o apoio do exército, a inscrição para os soldados (?) era mais barata e tivemos 409 concluintes. Número muito elevado para as provas de rua aqui em Floripa. Beira Mar estava lotada de corredores, grande parte do exército. Para mim, foi um treino bem sucedido. Agora tenho 95 corridas e farei o possível (leia-se: participar de todas as provas) para que a Maratona de SC seja minha 100ª corrida. Já está tudo programado. Essas provas até a maratona terão cara de treino. Recordes pessoais são bem-vindos, mas não esperados.
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