sexta-feira, 23 de agosto de 2013

31 em agosto

A ausência de postagens não significa que estou parado. Significa, sim, que não participei de mais nenhuma corrida desde a Maratona Beto Carrero e estou com a maior preguiça do mundo de escrever sobre assuntos aleatórios relacionados com minha rotina de treinos. Hoje, enfim, tomei coragem. A preguiça ainda está aqui. Talvez o texto tenha dois parágrafos, se muito. Continuo correndo, lendo os posts e eventualmente comentando em alguns blogs. Como ainda não voltei para Floripa, tive que inventar um objetivo para ficar em movimento.

Decidi, portanto, correr todos os dias do mês de agosto. Por enquanto, tudo certo, inclusive em dois dias de chuva e vários de frio. Ainda tem o bônus dos 4 últimos dias de julho. Ou seja, estou correndo todos os dias desde 28/07, quando fiz a Golden Four SP. 27 dias consecutivos correndo é um novo recorde na minha trajetória. Posso dizer que é um baita desafio. Por vezes, tudo dá errado e correr pelo menos 40 minutos não é tão simples. Não sei bem quando a brincadeira vai terminar, mas quero fechar agosto 100%. Faltam só mais 8 dias.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Maratona Beto Carrero

Sempre tive vontade de participar dessa prova, mas o preço e as datas nunca ajudavam. Este ano o preço continuou meio caro, mas, como consegui uma dupla, o Eduardo, e não tinha nada de corridas nessa data nem depois, decidi correr. A Maratona Beto Carrero pode ser feita em dupla, quarteto e octeto. São oito voltas no mesmo percurso, de quase 5 km. A exceção fica por conta da primeira volta, que é maior, com pouco mais de 6 km. Decidimos correr revezando de fato, cada um faria uma volta de cada vez, sem dobrar o percurso.

Era uma forma de esperar menos e não sentir tanto o frio. Esse foi um dos motivos. O outro era que o Eduardo ainda está meio machucado, meio ruim, com dor na perna depois de um tempo correndo. Correr 5 km parecia uma melhor alternativa, tanto para ele quanto para mim, que poderia correr mais forte no começo. Quando montamos a dupla até tínhamos alguns objetivos melhores de tempo, mas minha falta de treino e a lesão dele mudaram os planos. Colocamos como tempo limite sub 3h30'. Parecia bem razoável e alcançável.

Por causa da perna do Eduardo, fiz a primeira volta, que era maior. Consegui terminar abaixo de 30 minutos. Na terceira volta ainda fiz um ritmo bom. Já na quinta volta senti um pouco o cansaço e as dores, que vieram com tudo na sétima e última volta. O que começou com 4'46'' e 4'41'', terminou em 5'13'' e 5'30''. Na última volta eu só queria terminar logo. Não aguentava mais ver a mesma coisa. O vento muito forte e muito frio atrapalhou em alguns pontos do percurso, mas muito mais no posto de troca, quando tínhamos que ficar esperando.

O Eduardo vai contar melhor a participação dele no próprio blog, mas posso adiantar que fez a segunda volta sem dores e em um ótimo tempo. Na quarta, avistei ele de longe no kartódromo e percebi que a dor tinha aparecido. Fiquei meio receoso de ter que dobrar algum percurso ou fazer o resto sozinho porque já estava sabendo que minhas pernas não estavam mais correspondendo. Felizmente, o Advil e sei lá mais o que ajudaram o Eduardo a fazer a sexta e oitava volta em um tempo ainda bom de acordo com as condições, em ritmo constante.

Terminamos a prova em 03h23'06''. Tudo bem que a soma de todas voltas não deu 42,195 km, mas foi legal mesmo assim fazer sub 3h30'. Ficamos em 150 de 337 no geral e em 29 de 48 nas duplas masculinas. Não foi ruim, não foi excepcional, mas ficou de bom tamanho. Correr pelo parque do Beto Carrero foi uma experiência muito divertida. Não estava esperando grande coisa da prova e me surpreendi positivamente. Exceto pelo vento, tudo certo. De repente, volto em 2014. Se voltar, espero estar em melhores condições.
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