sexta-feira, 29 de julho de 2011

10 milhas Inplac

Mais um fim de semana de corrida, mais um domingo pra correr. Dessa vez, o desafio era um pouco maior. 16 km, de Antônio Carlos até Biguaçu. Concentração na Inplac e ida de ônibus até o local da largada. Problemas em cima da hora mudaram o lugar da largada. Largamos no meio do mato. Não faço ideia de onde estava. Sabia que estava perdido e que dali teria que correr até Biguaçu. Outros problemas organizacionais atrasaram a largada em 1 hora. Já ia largar em um horário ruim, 10 horas, e ficou pior largando às 11 horas. Nada conspirou a favor da prova, mas iria piorar.

Tinha conhecimento de que havia morros e mais morros durante todo o percurso. Uns mais inclinados, outros nem tanto. Mas todos morros, com suas dificuldades inerentes. Comecei muito forte, dentro do meu padrão de ritmo, para uma prova de 16 km e com muitas subidas. O resultado isso foi um desempenho desastroso a partir do 9º km. O que eu falei que ia piorar na prova vem agora: houve apenas dois pontos de distribuição de água, no km 4 e no km 12. Pra uma prova às 11 horas e com trajeto difícil, foi INSUFICIENTE, pra dizer o mínimo.

Quando cheguei no km 8 e vi que não tinha nenhuma água, meu ânimo, meu psicológico e meu físico se juntaram e decidiram que ia ser muito complicado seguir no ritmo que eu estava. Aguentei até o km 9, mas depois a queda foi inevitável. Quando a água aparece no km 12, não adiantava mais. Eu já estava morto e praticamente sem forças. Fui me arrastando até o final. Do km 13 até o final, o ritmo caiu bem mais. Enfim, era uma pessoa que fingia correr, esperando ansiosamente por ver a chegada, e sendo ultrapassado por todo mundo.

Posso dizer, sem dúvidas, que essa prova foi uma das mais difíceis que corri. Percurso difícil e longo, atraso pra largar e falta de água. Consegui deixar a prova mais complicada descendo os primeiros morros muito rápido. Senti um leve incômodo no joelho, que me fez diminuir o ritmo inclusive nas partes plana. Além desse pequeno incômodo, tive todas as dores normais de quem corre 16 km, subindo e descendo morro. Queria tanto terminar a prova que parei de correr quando vi os cones. Ainda tinha mais 100 metros até o interior do ginásio. Essa parte fiz andando. Não aguentava mais. Fingi que corri antes de completar só pra sair bem na foto.

Apesar da organização problemática, a prova serviu pra aprender a correr em situações adversas. Era melhor que não houvesse tantos problemas, mas esses mesmos problemas vão ser úteis para futuras corridas que participarei. Espero que a organização melhore no próximo ano também. Por fim, a melhor parte. Sem querer, inacreditavelmente, ganhei um troféu nessa corrida. Na pior corrida, um troféu. Fui 5º colocado na minha categoria (20-24 anos). Fiquei surpreso e bem contente. Melhor ainda foi ver que tinha 6 corredores. Ou seja, ganhei de um, fato raro. O troféu amenizou um pouco o desempenho mediano na corrida. Tempo ruim, resultado bom.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

2ª Volta à Lagoa da Conceição Power Fit

Voltei à Lagoa da Conceição para correr. Em 2009 havia sido a primeira e última vez até então. Voltei pela segunda vez para a segunda volta à Lagoa. Já imaginava como seria o percurso, mas tinha o objetivo de, pelo menos, fazer um tempo abaixo de 2009, o que, convenhamos, era um objetivo facilmente alcançável. Em 2009, eu era nível tartaturga manca subindo a ladeira. Obviamente, fiz um tempo bem menor. Nota comemorativa antes de continuar o texto: essa foi a 50ª corrida rústica que participei.

Continuando. O tal do tempo estava bem adequado para correr. Pouco vento, exceto na área perto da água, no começo do percurso, algum sol e nenhuma chuva. O tempo em termos de minutos disse antes que foi satisfatório. Podia ter sido melhor. A largada é aquela empolgação de sempre. Começo a correr como se não houvesse amanhã, inebriado por aquela atmosfera antes da corrida iniciar. Vou bem até a metade da corrida geralmente. Nessa corrida, que tem algumas subidas e um morro totalmente inibidor, o ritmo caiu mais cedo.

O motivo? A subida começou pelo 4,5 km. Aí não tinha mais volta e ainda faltava meia volta na Lagoa. Esse trocadilho de "volta" com a "Volta" à Lagoa é muito sem graça, mas não resisto. Enfim, a pequena subida se tornou no morro mais temido. Subiu, subiu e subiu. O fôlego ficou perdido no início do morro, mas digo com muita satisfação que corri o tempo todo. Quase morri, mas não andei no morro amaldiçoado.

Na minha memória de peixe, não lembrava que esse era O morro e não tinha mais nada tão ameaçador até o final. Pensava que ainda viria um outro pra me quebrar de vez. E não veio nada. Esse fato atrapalhou um pouco meu desempenho na parte final. O que mais atrapalhou foi o cansaço da subida do morro. Desci, mas não era mais a mesma coisa. O ritmo ficou nos 6:00 min/km. Tentava abaixar, mas o constante sobe e desce da rua não era a coisa mais motivadora do mundo.

No último quilômetro quis ficar bem comigo mesmo e me esforcei um pouco, por mínimo que fosse. Fiz o pace abaixo dos 6 min/km e me senti menos mal. Correr em volta da Lagoa proporciona ter do seu lado uma vista sensacional. Confesso que pouco me concentrei nela, visto que estava preocupado com o morro que estava por vir. Além disso, a parte boa foi que, apesar de diminuir o ritmo, corri os 10 km e não me senti morto. Estava até bem demais pros meus padrões. Só consigo pensar que os treinos serviram pra alguma coisa. Olha o percurso percorrido na foto aí embaixo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Corrida Pela Paz 2011

Demorei, mas apareci. Tenho que comentar das corridas que aconteceram nas últimas semanas. Como dito anteriormente, a Corrida Pela Paz foi adiada devido à chuva. Pois bem, duas semanas depois o evento aconteceu. Dia bonito, de sol, com centenas de pessoas dispostas a participar do evento. A maioria correndo, alguns andando pela Beira Mar. O importante estar presente, se movimentando. Pegando gosto pela coisa.

Eu tinha apenas um objetivo. Embora meu ritmo de treino tenha aumentado e houvesse a recomendação para eu não correr muito forte, não pensava em outra coisa que não fosse abaixar meu tempo nos 10 km. Precisava fazer isso. Era quase uma obrigação. Botei na minha cabeça que ia ser na Corrida Pela Paz que eu faria um tempo melhor. Não aguentava mais ficar com o tempo de setembro do ano passado.

A largada e o começo da prova vieram me mostrar que sim, era possível melhorar o tempo. As primeiras parcias foram satisfatórias. Comecei rápido, como sempre faço e não deveria. Fiz os primeiros 3 km em 15 minutos. O ritmo começou a cair a partir do 4º km. Dali em diante, embora mais devagar, consegui manter uma média, em torno de 5:30 min/km. Digamos que tenha encontrado um ritmo.

Terminada a corrida, melhorei o tempo em mais de 2 minutos e tenho um novo recorde nos 10 km, como se pode ver nesse post que fiz só pra mostrar minha (demorada) evolução nessa distância. Espero que esse tempo dure pouco. Quero ainda este ano correr em 50 minutos ou menos. Meu novo objetivo é abaixar o tempo, já que as distâncias até 21 km eu sei que consigo correr sem muitas dificuldades.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A difícil decisão de escolher o dia de treinar

Sou uma contradição constante. Se olhar meus posts de meses atrás, de certeza que vai ter um dizendo que correr com vento é uma porcaria e com chuva é bom. Agora já penso diferente. E nem sei se isso realmente é bom. Comecei a treinar com mais frequência. Significa, portanto, que dias de vento, chuva e frio são quase a mesma coisa. Se tem treino em dias assim, tenho que sair pra treinar.

Obviamente, é muito melhor correr com um tempo razoável. Mas nada pode ser feito se o tempo não colabora. Eventualmente dou sorte ao escolher os dias de treinos. Corri na terça-feira e a temperatura e o vento estavam ideias, sendo que estamos no inverno. Hoje, quarta-feira, tem muito mais vento, o que torna tudo mais difícil, desde sair de casa até treinar no esforço máximo.

Com muito vento, muito frio, o treino não rende a mesma coisa. De qualquer forma, sair pra rua e correr é necessário. Pode não ser o melhor dos treinos, mas ainda assim é um treino e, na verdade, é o que importa. Ainda prefiro correr com chuva do que com vento, mas a chuva não pode ser intensa, senão complica tudo. Dos ventos, o que praticamente impede de sair de casa é o vento sul.

Dito todas essas coisas, a conclusão é a seguinte: tem que sair pra correr. Se tudo conspirar a favor, o treino é na melhor das temperaturas. Se tudo der errado, é capaz de ter uma ventania e começar a chover de forma ignorante. Rotina e disciplina são fundamentais para encarar os dias adversos do inverno. Confesso que ainda estou me adaptando a essa situação dos treinos no inverno.

A adaptação é lenta, mas estou bem melhor do que nos anos anteriores. 2011 é o meu melhor ano de treinos e corridas desde que comecei a correr lá em 2008. Os resultados aparecem e não me fazem desistir ou escapar do treino. A motivação só cresce. Já corri uma meia maratona, mas não é o suficiente. Preciso melhorar o tempo, ser mais rápido. Eis o que me motiva mais que todo o resto.

domingo, 10 de julho de 2011

A evolução nos 10 km

Notem os meses que demorei para diminuir o tempo. Ele começou a cair, de fato, em 2010, quando comecei a treinar mais. Mesmo assim, treinando com mais frequência, o tempo só veio a ser batido 10 meses depois. Fazia tempo que eu tinha vontade de baixar essa marca. Algumas provas de 10 km apareceram antes, mas em nenhuma delas consegui o objetivo finalmente alcançado. A próxima meta é chegar nos 50 minutos e baixar deles. Espero conseguir até o fim do ano.

25/05/2008 - Tempo: 01:11:00. Pace: 07:06.

15/02/2009 - Tempo: 01:08:00. Pace: 06:48.

22/06/2010 - Tempo: 01:02:34. Pace: 06:15.

29/07/2010 - Tempo: 00:59:28. Pace: 05:56.

30/08/2010 - Tempo: 00:58:01. Pace: 05:48

06/09/2010 - Tempo: 00:56:39. Pace: 05:40.

12/09/2010 - Tempo: 00:54:39. Pace: 05:28.

10/07/2011 - Tempo: 00:52:20. Pace: 05:14.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Buscas intensas para não perder o foco

O ano começou com muitas perspectivas e objetivos. Tinha o tal do TCC e a vontade de correr uma meia maratona. Me incomodava ainda o fato do meu iPhone ser bloqueado e ter que usar jailbreak. Os meses foram passando e passando, e junho chegou. Mês onde tudo aconteceu. Fiquei que nem um doido pra terminar o TCC, um pouco de stress nos ajustes finais e formatação pra entregar. No final, deu tudo certo na parte de estrutura e entrega.

O outro objetivo veio no domingo seguinte à entrega do TCC. A meia maratona. Maior objetivo, que parecia tão distante, inimaginável, muito por causa do meu joelho retardado, que resolveu doer devido ao uso de um tênis inadequado. Infeliz história que não merece muitas recordações. O dia da meia maratona chegou. Quem diria que um dia eu correria 21 km sem parar? Eu não diria. Em 2008 era impossível. Um pouco de treino aqui, um pouco de vontade acolá e... feito! Meia maratona concluída.

TCC e meia maratona finalizados com o devido sucesso. Minha vida ficou sem objetivos. Eu não tinha mais nada pra fazer. Fiquei à toa. Foi muito estranho. Aí na semana passada ainda consegui, finalmente, desbloquear meu iPhone. Pronto. A pessoa mais feliz do mundo podia ser chamada de eu. Já tava sem nada pra fazer e desbloqueei o iPhone. Consegui fazer tudo que eu queria no início do ano. Fiquei com metade de 2011 sobrando, sem nada pra fazer.

No marasmo dos objetivos indefinidos, lembrei do outro grande objetivo: correr a São Silvestre 2011. Sim, lógico que ainda tinha alguma coisa pra fazer. Planilhas de treinos direcionadas para o fim do ano. Nada mais importa. Não sei o que vou fazer entre julho e dezembro, além dos treinos e corridas rústicas. Se não fizer mais nada, já vou ter bastante coisa pra me ocupar. Veremos o que acontece. Ficar sem objetivos é uma pessima ideia. Estou à procura de outros, mesmo sem saber quais serão.
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