sexta-feira, 28 de junho de 2013

Domingo é Golden Four

Minha primeira Golden Four ASICS será em Porto Alegre. Vamos eu, o Guilherme e a Juliana, sendo que eu e o Guilherme estaremos representando o POR FALAR EM CORRIDA. Minha pretensão na prova é só fazer meu novo recorde mundial pessoal na meia maratona. Uma meia plana, em Porto Alegre, no inverno, parece perfeita. Sendo ainda da ASICS, que faz as meias para serem rápidas, propícias para recordes, é mais perfeita ainda. Treinei muito pouco depois da maratona. Nenhuma distância maior do que 8 km.

Mesmo assim, até que estou em dia com a planilha. Viagens aqui e acolá não vão me permitir treinar até sábado. Correr só no domingo, na Golden Four. Serão três dias sem correr: quinta, sexta e sábado. Espero que consiga o recorde. Um sub 1h40' será bem-vindo também. Vamos ver no que vai dar. Vou correr sem Garmin, sem celular, sem nada. Meu Garmin morreu e não sei quando ele ressuscita, se é que ressuscita. Também não vou lever o celular. A corrida será na sensação de esforço. Quero ter uma surpresa positiva. A resposta vem no domingo.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Circuito de Corridas Unimed - Etapa Florianópolis

Esta corrida apareceu meio de repente, de graça, e eu fui. Corrida noturna, sábado, pelas ruas do Centro de Florianópolis parecia algo irrecusável. Fiquei 5 dias parado depois da maratona. No sábado, dia da prova, fiz um treino pela manhã e corri uns 7 km. Ainda me sentia meio travado e estranho, mas já tinha decidido que a corrida noturna seria no ritmo mais forte que fosse possível. Sabia das subidas e descidas, mas sabia também que tinha escolhido correr o percurso de 5 km. Seria sofrido, mas rápido.

Assim foi. Estou sem Garmin (ele morreu) e corri com o GPS do celular. Diz o GPS que fiz o 1º km a 3'50''. Duvido um pouco, mas pode ter sido perto disso. Era em descida e logo depois da largada. Subindo e descendo, fazendo força, sofrendo, terminei a prova no tempo oficial de 21'38'', com 4'21'' de pace. Faltaram alguns metros para fechar 5 km, mas em termos de pace foi meu recorde. Levando em conta o percurso com altimetria variada, foi muito mais do que o imaginado. Ainda sei correr rápido.

O curioso é que dois dos meus três melhores tempos em corridas de 5 km (ou quase) foram em terrenos com subidas. Um dia no plano bato de vez o recorde. A prova foi muito bem organizada e trouxe um percurso diferente. Aparentemente, não causou grandes transtornos para o trânsito. Disseram que faltou fruta para quem chegou depois. Também achei a medalha meio genérica. Sem data ou referência da prova. Passa a impressão que será a mesma em todas as etapas do circuito. Fora isso, nada mais a reclamar.

terça-feira, 18 de junho de 2013

30ª Maratona de Porto Alegre - 03h59'41''

Juro que faria um relato mais completo do que os últimos. No entanto, rapaz de sorte que sou, perdi todas as atividades do Garmin. O touch screen já vinha com problemas. Apertei em um lugar e fui levado a outro. Por azar, era o de ELIMINAR TODAS AS ATIVIDADES. Ainda bem que tinha a opção de SIM ou NÃO. Apertei NÃO e o Garmin foi no SIM. Perdi o registro da minha melhor maratona. Logo, o relato vai ser bem simples. Aliás, se alguém souber de algum milagre para recuperar dados deletados do Garmin, avise-me.

Pois bem. Sobre a maratona em si. O planejado sempre foi chegar em Porto Alegre e fazer o sub 4 horas na maratona dita mais rápida do Brasil, praticamente toda plana. Cheguei, corri e fiz. Para quem não quiser ler tudo, o tempo foi de 3h59'41'' e consegui o desejado sub 4 horas. Fomos, eu e o Eduardo, de avião, sábado à tarde para Porto Alegre. Chegamos no aeroporto e havia staffs com plaquinhas da maratona, que nos levaram para a van da organização. A van no deixou na retirada do kit e depois no hotel. Diria que foi impecável.

A organização e tudo que envolveu o antes, durante e depois da prova foram excelentes. Nada a reclamar. Sábado à noite comemos massa (nem sei mais se isso realmente ajuda ou não, mas foi mais por rotina e manter o padrão de sempre). Domingo, era bem cedo e frio e estávamos de pé. Sem o vento da noite anterior, mas com o clima frio, coisa de 10, 11 graus. Para correr, perfeito. Até começar, nem tanto. A largada foi extremamente pontual. A dos homens foi até 5 segundos antes. Mais um ponto positivo para a organização.

Dividi a maratona em 8 partes de 5 km. Em cada parte, o objetivo era manter o pace de 5'37'', o que dá 44'56'', o popular 45 minutos. Fui fazendo as contas mentalmente e consegui ser constante até o km 34. Depois, o ritmo caiu. Dor nos dedos do pé esquerdo e cansaço acumulado nas pernas foram os fatores que identifiquei, mais a dor do que o cansaço das pernas. Ainda fechei a sétima parte abaixo do tempo, mas já sabendo que os últimos 5 km da divisão ficariam acima. E, logicamente, ainda tinha mais 2 quilômetros e 200 metros para terminar.

Nas minhas contas, sabia que o Garmin marcaria um pouco a mais. Era normal e esperado. Nunca vai ser preciso. No km 30, já havia percebido que a distância entre o apito do relógio e as placas da organização estavam distantes. Nesse momento, já comecei a olhar o meu tempo de cada quilômetro quando passava pelas marcações. Passei os 32 km com 3 horas e alguns segundos. Ainda tinha uns 59 minutos para 10 km. Seria muito tranquilo se não fossem os quilômetros finais de uma maratona. A partir do km 34, comecei a controlar ainda mais.

O ritmo caiu, mas, lembro bem, ficou entre 5'44 e 5'50''. Era acima dos 5'37'' planejados, mas abaixo da média de 6 min/km. Os segundos que ganhei até o 34º km me deram alguma margem. Então, rodando abaixo de 6 min/km, ainda tive alguns segundos para me ajudar no objetivo final. Passei o km 35, da marcação da organização, com 3h17' ou quase isso. 42 minutos em 7 km era bem possível, mas nunca esquecendo dos 200 metros finais. Já tinha percebido que ia ser no limite dos limites jamais imaginados antes da corrida começar.

Fazendo meus 5'50'' ou pouco menos por volta, fui aumentando essa margem. Passei o km 40 com 3h47', aproximadamente. Minha memória não é tão boa (até por isso uso Garmin). Sabia que não poderia caminhar um pouco para aliviar a dor chata dos dedos, nem diminuir muito o ritmo. Estava tudo contadinho. Quando a placa de 42 km foi deixada para trás, o relógio marcava 3h58' e uns segundos indesejados. Eram quase 200 metros. Em treino de tiro é fácil, na maratona não. Acelerei o que deu, controlando o relógio, até perceber faria o sub 4 horas.

O tempo bruto foi de 4h01'39''. No líquido, bem controladinho que estava, foi no limite: 3h59'41''. No fim, pensando bem, nem precisava ter acelerado na reta final. Porém, nunca é bom contar com o ovo na cloaca da galinha. No Garmin deu 38 segundos. Deve ter a ver com o fato de eu ter demorado para ligá-lo na largada. 42,195 metros depois, o novo recorde apareceu. E SUB 4 HORAS. O recorde já estava batido, não teria problemas com ele, mas um recorde de quatro horas e um segundo me deixaria bem decepcionado. Felizmente, deu tudo certo.

Imagina se eu tivesse as parciais do Garmin, o textão que ficaria. Sem informações precisas, acabei exagerando nas letrinas. Bom, para finalizar. No km 25, perdi uns 50 segundos no banheiro, fazendo xixi. A bexiga estava cheia e incomodando desde o 9º km. Não atrapalhou no ritmo, mas no psicológico. Até tentei fazer nas calças mesmo, correndo, mas não saiu nada. Descobri que não consigo fazer xixi ao mesmo tempo que corro. Nem com a bexiga cheia. O km 25 foi meu quilômetro mais devagar e único acima de 6 (6'20'') em toda a maratona.

O resumo de tudo é: exceto nos 50 segundos que parei para urinar, corri o tempo todo e não teria nenhum quilômetro acima de 6 min/km se não fosse a parada no banheiro. O sub 4 horas veio. Fiquei MUITO contente e até meio emocionado. Os treinos, feitos por mim mesmo, deram certo. De um jeito ou de outro, acertei em alguma coisa. Ou não fiz tanta coisa errada. Maratona é sofrida, mas eu gosto. Próximo objetivo é correr o tempo todo mesmo, sem parar no banheiro, e tentar bater o novo recorde estabelecido. Acho que uns 3h58' é bem possível.

Para não falar só de mim, antes de terminar, cabe registrar os feitos dos amigos na maratona. O Eduardo fez o sub 4 horas também (3h52'39''), o José Carlos fez uma das suas melhores maratonas com um ótimo tempo (4h11'39'') e o Eduardo Legal fez um baita tempo e seu novo recorde (3h37'29''). Miguel Nakajima, ouvinte do POR FALAR EM CORRIDA, também correu. Só não sei se o tempo dele foi o planejado. De qualquer forma, para mim parece bom (3h44'04''). Parabéns para eles e para mim. Mais informações, no POR FALAR EM CORRIDA.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Meia de Floripa

O antes dessa prova foi meio desorganizado, com mudança de percurso. Mesmo sem passar pelas pontes, o percurso novo ficou muito bom para fazer tempo. A grande maioria era no plano. Até pensei em correr forte para tentar meu recorde pessoal na meia maratona, acho que seria bem possível, mas preferi continuar com meu planejamento de fazer um treino longo em ritmo confortável, de maratona sub 4 horas, nessa corrida que aconteceu uma semana antes da Maratona de Porto Alegre.

Quis usar a prova mais como um treino. Fiz exatamente o que faço no treino. 21 km sem água e sem gel, correndo em ritmo normal. A única coisa que precisava fazer era fechar a prova em sub 2 horas. Nos longões de 30 km, fiz a meia em 1h57' mais ou menos. Trabalhava com esse número e com o pace de 5'37''. Na corrida, não aconteceu bem assim. Perdi tempo no começo porque era muita gente e exagerei no segundo quilômetro. Depois, consegui manter um ritmo mais estável. Uma vez abaixo de 5 e nada acima de 5'37''.

Ainda assim, oscilava um pouco. Estava sozinho no meio da multidão. Na corrida a gente sempre se empolga. Não conseguia manter um padrão. Por sorte, encontrei a Maristela no km 6 e vim correndo com ela até o km 18. Esses 12 km foram os mais constantes da minha meia maratona. No últimos dois quilômetros, resolvi acelerar o passo para ver como seria a chegada. 20º km em 5'15'' e 21º km em 4'31''. O resultado final foi de 1h55'54' e ficou dentro do esperado. Agora é pensar em Porto Alegre. É logo ali.

sábado, 1 de junho de 2013

3ª Meia Maratona de Balneário Camboriú

Tardo, mas não falho. Ou quase. Demorei mais para escrever este post do que para correr a 3ª Meia Maratona de Balneário Camboriú. Até tenho algum tempo, mas sempre fico com preguiça de escrever. E até de comentar blogs alheios. Só leio. A leitura continua em dia. Estou preferindo ler e correr. Está dando mais resultado. Serei conciso, na medida do possível (vou me esforçar), neste texto. Informações básicas, mas específicas sobre mim. As impressões gerais da prova estão no POR FALAR EM CORRIDA #31.

Sobre a prova, tinha três objetivos, conforme o último post. Consegui o recorde da prova e o sub 1h45'. E quase deu recorde pessoal. Com Morro da Rainha e tudo no caminho. Faltaram 18 segundos. A corrida inteira na sensação de esforço, sem olhar para o Garmin, mesmo com ele apitando a cada quilômetro. Analisando depois, só corri o 1º, 6º, 7º, 9º, 10º, 15º e 16º km acima de 5 min/km. Fiquei meio surpreso com tantas parcias abaixo. O clima ajudou bastante. Acho que meus treinos também. E tenho explicações para cada quilômetro citado.

No 1º km, a largada é bem cheia, congestionada e a avenida não é tão larga. Ainda assim, fiz em 5'01''. No 6º e 7º, era a ida do Morro da Rainha. 5'09'' e 5'06'', respectivamente. Mais rápido do que imaginei. Não caminhei em nenhum instante, mesmo nas duas subidas. No 9º e no 10º km fiz em 5'03'' e 5'04'', quando estávamos já na Praia Brava, em Itajaí. Pensei que estava muito devagar e desanimei nessa parte da prova. Achei que estava correndo a 5'20'' ou mais. Percebe-se que eu não me conheço muito bem ainda.

Por fim, no 15º e 16º km, a volta do Morro da Rainha e 5'23'' e 5'02'', sendo o 15º km o mais lento de toda a corrida. Vale ressaltar que nas descidas aproveitei o que foi possível para recuperar o tempo perdido na subida. Tomando todo o cuidado do mundo com a pista molhada. Parece que deu certo. Melhorei o tempo de 2012 em 5'11' (antes era 1h49'17'')'. A largada na Barra Sul é muito melhor, pois as subidas ficam no meio do percurso e dá para recuperar no plano. Ah sim, meu tempo, se interessar a vocês, foi de 1h44'06''.
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