Ruas planas e largas.
Exceto entre o km 7 e 10, mais no centro da cidade, onde as ruas são mais estreitas e havia carros estacionados.
Notei duas leves subidinhas, no km 7 e no km 35.
Percurso ideal para recordes.
Passamos por várias atrações turísticas da cidade.
Não me preparei tão bem quanto gostaria.
O maior longão foram 32 km na Maratona de Santa Catarina.
Os longões até não precisavam ser tão longos, mas os treinos do meio de semana ficaram capengas.
Corri a maratona sem relógio, na sensação de esforço.
A saga do Garmin ainda não teve fim.
Sonhava com um sub 4 horas, mas sabia ser improvável.
Foi. Terminei a maratona de 04h20'44''.
Fiz a meia em 1h59'28'', dentro do esperado. A metade final que não foi no mesmo nível.
Não foi ruim, mas podia ser melhor.
Corri sem parar até o km 30, quando fui ao banheiro.
Voltei a correr e fui até o km 35.
Até o km 29 o tempo passou incrivelmente rápido. Nem senti a prova.
Depois do km 35, intercalei corrida e caminhada até pouco antes do km 41.
Dali em diante corri até o fim.
Havia marcadores de ritmo. Vi os de 6 min/km e 6'15'' min/km.
Largada cedo, 07:30. Sem tumultos.
Tempo nublado, com leve garoa. Temperatura podia ser mais baixa, mas estava bom.
Depois de 3 horas de prova, saiu um sol forte.
Demorei 6 minutos para passar no pórtico.
A fila do banheiro me atrasou.
Em várias partes do percurso, música tocando.
Cover do Elvis Presley (não vi, mas ouvi), cover dos Beatles, dois shows de tango, cover do Michael Jackson e do Psy.
Exceto o Psy, todos até o km 15. O Psy estava no km 35.
Havia hidratação a cada 5 km.
No regulamento dizia que haveria a cada 5 até o 25º km. Depois, seria cada 2,5 km.
Não aconteceu isso. Do km 30 ao 35 e do km 35 ao 40, sem água para jogar no corpo, é complicado.
A água em Buenos Aires é MUITO RUIM. Parece soro.
Havia também frutas (bananas e laranjas) no km 21, 30 e 35.
Postos de isotônico intercalados entre os de água, geralmente uns 2 km depois.
Foram mais de 7 mil concluintes.
As provas na Argentina, acredito, ainda estão longe das dos Estados Unidos.
O que vi lá, porém, foi bem superior ao que vi nas maratonas no Brasil.
Mais população nas ruas, staffs alentando, cantando músicas, batucando.
Não havia muita gente na parte mais perto do porto.
Fora isso, sempre tinha algumas pessoas pelo percurso.
Sempre animavam quem passava.
NO TROTECITO, SOLO NO PASSITO.
Da minha parte, vou parar com as maratonas por um tempo.
O treino para a maratona é muito sofrido. Para melhorar o tempo é mais sofrido ainda.Mal treinado, só para passear e concluir, não é algo que me deixa satisfeito atualmente.
Quando houver uma próxima maratona, não sei quando, certamente não será no Brasil.
Nem precisa ser uma das Majors, sendo nos EUA e Europa já vai servir.
Esse assunto fica para bem depois.
Quero focar nas distâncias menores, começando nos 5 km e chegando na meia.
Novos recordes pessoais me interessam.
O próximo desafio, último do ano, é a Golden FOUR ASICS Brasília.
Depois, folga e recomeço de treinos em busca da felicidade.