terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Tchau, 2011. Só falta a São Silvestre

O ano está acabando. Como passou rápido, né? Na verdade, não. Demorou o mesmo tanto de sempre. Não lembrava o que eu havia escrito sobre as corridas de 2010 e alguns planos pra 2011. Sorte que tem os arquivos do blog pra lembrar. Encontrei o que eu queria, coisas que não lembrava. Um dos posts fazia um resumo das minhas corridas de 2010. Nunca tinha corrido tanto e ganhado tantos troféus. Em 2011, queria correr todas as possíveis ou, pelo menos, o mesmo número de corridas. Pois bem, corri tudo o que apareceu pela frente. Foram 32 corridas em 2011, contra 23 em 2010. 6 troféus em 2011, um a mais do que em 2010.

No último post do ano, mencionei a São Silvestre. Vou até colar aqui tudo que escrevi. "Falando nela, na última corrida do ano, em 2011 pretendo estar lá. Quero estar. Vou estar. Já pensei muito sobre isso e defini a estratégia. Abrindo as inscrições, me inscrevo e pago. Depois de pagar não tem como voltar atrás. Ação feita, é só correr. Assim pretendo agir." Foi exatamente isso que eu fiz. Era algo tão certo na minha cabeça que não teve como fugir. As inscrições abriram dia 21 de setembro e eu me inscrevi dia 23, pagando dia 24. Depois, pensei onde ia ficar e como ia ser a viagem. Alguns telefonemas e vários emails e deu tudo certo. Vou correr no último dia do ano.

Por fim, tracei um objetivo, bem simples: correr ou estar preparado para uma meia maratona. O ano de 2011 se mostrou tão bom, tão sensacional, que eu corri 5 meias e ainda fiz 1 Mountain Do em dupla e 1 maratona. Os tempos ainda não foram do jeito que eu queria, mas adquiri resistência pra aguentar tantos quilômetros. Nada é mais tão complicado quanto era lá em junho. Em 7 meses, evoluí de maneira surpreendente. O tempo melhorou, mas dá pra melhorar ainda mais, e as distâncias aumentaram. Pra 2012, a meta é baixar os tempos. Ou seja, treinar mais e participar de menos provas. Acho difícil repetir as 32 corridas deste ano.

Não sei se de São Paulo vou conseguir atualizar o blog. Por este motivo, fiz o post agora, quatro dias antes do ano acabar. Provavelmente, o próximo post será o primeiro de 2012 e falará a respeito da São Silvestre. Talvez sobre a viagem também. Não sei. Na hora eu decido. Fiquem, portanto, com este texto. Feliz ano novo. Vamos correr!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

8ª Corrida do Natal Abraão

A corrida mais legal da qual participei. A que eu mais me diverti, sem dúvida. Começou como uma ideia proposta, lá por novembro, e que foi ganhando corpo e cada vez mais pessoas dispostas a participar. Era uma ideia genial, por assim dizer. Se vestir de Papai Noel para correr a Corrida do Natal, no Abraão, bairro de Floripa, organizada pelo Analto. Evento simples, mas bem conhecido pelos Loucos por Corridas da região. Haveria a corrida tradicional dos adultos, mas o foco principal era nas crianças.
Corrida infantil, Papai Noel (vários, aliás), balas, presentes, tudo pensando nelas. Os mais velhos correriam depois das crianças. Primeiro, quem realmente importa. E a corrida infantil foi um sucesso. Participação de muitas crianças. Muito legal. Depois da corrida delas, alinhamos para a largada, já vestidos de Papai Noel. Estávamos em 7 ou 8, ou algo perto disso. Talvez mais. Torrando no sol das 16:00. Fantasia de Papai Noel no verão já esquenta. Imagina então a fantasia mais barata que tinha na loja. Pior e mais quente tecido.
Largamos. E fomos no ritmo que dava. A intenção não era ser o mais rápido, e sim distribuir balas para as crianças no percurso. E assim foi feito. Vários Papais Noéis (?), com o saco cheio (de bala), dando balas para quem aparecesse pela frente. O melhor de tudo era a reação das crianças. Elas nos viam lá longe e saiam correndo em nossa direção. Elas veem o Papai Noel e já sabem que vem coisa boa. Fizemos muitas delas felizes. Tenho certeza. O resultado da corrida pouco importa. O resultado que vale é a boa ação e satisfação que proporcionamos para os outros e para nós mesmos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Corrida e Caminhada Pela Paz no Trânsito

Começo informando que o texto sobre esta corrida já deveria estar aqui há algum tempo, mas em homenagem aos adiamentos que a corrida teve, resolvi adiar por várias vezes também. Adiei bem menos do que a organização da prova. Finalmente, chegou o dia. De escrever sobre a minha quinta meia maratona. Correr 21 km é cada vez mais fácil. Esta corrida foi diferente, porque eu vinha de uma dor chata na perna e da corrida de Angelina no sábado anterior. O objetivo era um só: completar a prova, sem pressão por tempo, pra justificar a inscrição que já estava paga.

A largada estava marcada para às 7 da manhã. Atrasou um pouco, mas mesmo assim foi muito cedo, no melhor horário para largar. O calor não ia afetar tanto. Neste dia, resolvi tomar Gatorade antes da corrida. Tomei, tomei e tomei. Adivinha? Fiquei com vontade de ir no banheiro. Muita vontade. Fui 3 vezes antes da largada e não foi suficiente. Larguei com a minha dor e com a certeza de que precisaria parar. Fazer xixi (desculpem se é meio nojento) era uma obrigação. A corrida se deu por toda a extensão da Beira Mar. Logo no 1º km, vi um banheiro perto do trapiche.

Foi a melhor visão. Me segurei e segui em frente. Era melhor passar ali na volta, estaria mais tranquilo, sem tantos corredores. O problema era esperar até o 7º km chegar. Agonia foi grande, mas fui seguindo do jeito que era possível. Ritmo bem devagar, sem forçar, fazendo um passeio. Assim foi até chegar o banheiro. Pensa no alívio. Me senti muito mais leve. Pra ter uma ideia do alívio, fiz os 4 quilômetros seguintes em paces assustadoramente rápidos pros meus padrões: 4:50, 4:57, 5:03 e 5:01. Depois disso, voltei ao normal, pensei nas dores e diminui a velocidade.

O percurso estava chegando ao fim e quase não fui incomodado pelas minhas dores. Não fui no meu ritmo normal, mas era necessário ser mais contido. Queria ainda, como último objetivo, terminar os 21 km em até 2:06:00. A ida ao banheiro foi meio determinante pra não conseguir. Terminei a prova em 2:08:19, meu maior tempo em meia maratona. Não fiquei tão mal com o resultado. O importante era terminar sem dores. Essa foi minha 30ª corrida em 2011. Nada mal. Ainda tem a São Silvestre pra fechar o ano da melhor forma possível.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Novos recordes

Outubro e novembro foram intensos. Muitos treinos e corridas. No final de tudo, uma incomodativa dor nas fíbulas. Quase certeza que foi o impacto constante. Muito descanso na primeira metade de dezembro, alongamentos e gelo. Não sei o que funcionou, ou se foi tudo, mas o certo é que as dores sumiram. Fiz um treino leve na quinta-feira e corri no domingo. Bem tranquilo. Correr sem dores é das melhores coisas que existem.

Hoje foi o dia de retomar a planilha de treinos. Decidi que não dá pra ficar pegando leve nos treinos. Morre no treino pra morrer na corrida e ver se abaixa esse tempo. Estava esperando o expediente acabar para correr meus 4 km forte determinados. Aí, de surpresa, aparece uma centena de salgadinhos no trabalho. Comi. E comi mais um monte. Senti que meu treino seria prejudicado. Não podia dar certo depois de tanta coxinha e pastel.

Mesmo com o estômago cheio, fui correr. E me surpreendi. Uma das vantagens de ser lento é que fica mais fácil fazer tempos melhores. Fiz os 4 km em 19:54, meu recorde pessoal. Mais um recorde pessoal. Nunca fiz tantos recordes quanto nesses últimos três meses. Desde outubro, o desempenho só melhora. Devo dizer que o tempo de hoje adquiriu uma importância maior porque corri arrotando coxinha de frango. É meio nojento, mas é verdade. Seguirei treinando. O pace sub 5:00 vai chegar.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

3ª Corrida Rústiva Vale das Graças Angelina

Essa era uma prova já marcada no meu calendário há muito tempo, desde setembro, se não me engano. Tanto é que fui um dos primeiros a me inscrever, tendo a honra de correr com o número 5. Corri lá em 2010, foi excelente, e decidi que ia voltar em 2011. Além de ser uma prova distante de Floripa, do trânsito, era organizada pelo Renato, do Loucos por Corridas. Muita gente ajudou para que a prova fosse realizada e tivesse total êxito, mas quando eu penso na prova de Angelina, o primeiro nome que vem na cabeça é o Renato.

Meu plano pra 2011 era fazer um tempo melhor do que no ano passado. A meta estava traçada desde que me inscrevi. Não foi exatamente como eu queria. Além de ter dores na perna, crescendo progressivamente, uma prova de setembro foi remarcada para 4 de dezembro, um dia depois de Angelina. Era a Corrida Pela Paz no Trânsito. Nessa eu já tinha pago a inscrição pra correr os 21 km. Aí fiquei com a seguinte situação: duas corridas, sábado (10 km) e domingo (21 km). Não seria tão ruim se as dores não estivesse me rondando.

Como seriam duas provas seguidas, o objetivo mudou e não poderia forçar muito em Angelina. Com as dores, tinha que correr ainda mais tranquilo. Pra pelo menos completar dignamente os 21 km do dia seguinte. Assim eu fiz. A largada foi dada na praça de Angelina. Comecei muito, mas muito devagar. Tanto é que no primeiro retorno, lá pelos 3 km, eu estava na frente de uns 10 corredores, no máximo. Senti que já tinha aquecido e que dava pra acelerar. A dor ainda estava ali, mas não tão forte, era suportável.

Continuei meu ritual de aceleração e fui passando vários e vários corredores. Faz muito bem pra autoestima. Não dava mais pra bater meu recorde na prova, mas ainda consegui muitas ultrapassagens. Fiquei de olho no tempo só pra completar a corrida com o pace abaixo de 6:00 min/km. Pelo menos isso eu consegui. Durante a corrida, a dor não se manifestou. Ela geralmente aparece depois, ou quando tem um impacto repentino. O percurso já era conhecido, mas como fazia um ano que não passava por lá, tenho que registrar que é muito bom correr no interior (se é que Angelina é interior), no meio do nada.

A organização da prova foi sensacional. Tudo perfeito. Medalha muito bonita, como vocês podem ver aí em cima, frutas e água na chegada, um kit muito bom, com uma baita camiseta, além de um troféu ignorantemente grande, no melhor dos sentidos. Ainda tinha um jantar depois pros inscritos na corrida. Aí tu se pergunta quanto custou a inscrição. Eis a resposta: 15 reais pra dar coisas que provas que custam mais de 50 reais não dão. Que aconteça mais e mais vezes. O número de participantes em Angelina só aumenta.

Mesmo correndo em ritmo totalmente conservador, sem pretensão nenhuma, a não ser terminar a prova sem dor e no pace estimado, fui surpreendido positivamente com a leitura do meu nome entre os premiados da categoria 20-24 anos. Estava lá, em quinto lugar. Geralmente sou o último da categoria, mas não dessa vez. Eram 8 competindo. Só aí notei que foi fundamental ter aumentado o ritmo no fim. Meu troféu ganhou ainda mais importância. O melhor da minha coleção. Pela forma como veio e também pelo tamanho e imponência. Um troféu de Angelina vale por 2 dos que eu tenho. Vejam na foto e admirem. Em 2012, estarei lá. De novo. Vale a pena.
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