quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

1 fim de semana, 2 dias e 3 corridas

No último fim de semana, por aquelas coisas estranhas que ninguém nunca vai conseguir explicar, três corridas aconteceram em Florianópolis e arredores: Corrida da Lua Cheia sábado à noite, em Jurerê Internacional, 17ª Corrida da Pinheira no domingo de manhã e a 1ª Corrida Loucos por Corridas dos Perebas no domingo à tarde. Por motivos profissionais e de cobertura, senti-me obrigado a participar das três corridas para poder comentar com propriedade sobre cada uma delas no POR FALAR EM CORRIDA.

Vou fazer um breve resumo sobre cada uma das três. O relato completo vocês poderão ouvir no POR FALAR EM CORRIDA #19.


Esta corrida aconteceu sábado à noite, com largada às 20 horas. Sem horário de verão, foi realmente uma corrida noturna. Tinha percursos de 5 e 10 km, sendo 10 km duas voltas. Com o preço de R$ 80,00, minha participação pagando a inscrição ficou inviável. Fiz um treino correndo os 5 km acompanhando o Nilton, que havia ganhado a inscrição. O trajeto da prova foi bem legal e só teve alguns pontos de extrema escuridão na praia. Corrida boa, mas, pelo que foi e ofereceu, R$ 80,00 ficou um valor MUITO exagerado. R$ 50,00 estava bem pago.


A segunda corrida do fim de semana aconteceu na Praia da Pinheira, na Palhoça, pertinho de Floripa. Uma prova com menos apelo, mas com premiação em dinheiro. A largada às 10 horas foi o ponto negativo. NÃO PODE começar às 10 horas com esse sol de verão. Ainda atrasou e largamos quase 10:30. Fora isso, a corrida não teve nada que a desabone.

O percurso era todo pela praia, 3 km de ida e 3 km de volta. Menos do que 3 km na verdade. Não entendo a dificuldade de fazer um percurso exato, com os 6 km. A inscrição era R$ 20,00, mas o corredor aqui vive uma situação financeira hecatombística e não correu inscrito. Fiz mais um treino. Nessa corrida, acompanhei a Claudia em grande parte do percurso.


A terceira e última corrida do fim de semana. A mais importante para mim. Era o meu foco do bimestre. Fazer o treino de base no começo do ano e alguns treinos específicos querendo bater meu recorde na Corrida dos Perebas. Foi sofrido, foi suado, foi tudo de ruim, mas foi bom. Cheguei com 27'31'' e pace de 4'44'' min/km. O recorde anterior, de 28'04'' foi deixado para trás. Nos morros do Abraão e Coqueiros, considero um tempo excelente. Senti, no entanto, que posso melhorar em alguns aspectos. Um sub 27 é possível dependendo de alguns ajustes.

Se bem que foi tão sofrido com as 8 subidas que estou em um dilema se vale a pena me matar pelo recorde ou se está bom ficar assim. Vale a pena, eu sei. Vou esperar a próxima corrida para ver se ela se encaixa no meu calendário de provas para morrer. A inscrição foi R$ 10,00 e esse valor eu tinha (ALELUIA!). Das três corridas, uma consegui pagar. Diferente das outras duas, nessa não acompanhei ninguém. Minha única companhia fui eu e foi o mais difícil dos três momentos. Não é fácil competir com o próprio tempo e perder quase sempre.

Esse foi um resumo bem resumido. Todas as outras informações no POR FALAR EM CORRIDA #19.

5º de 7 na CORRIDA DOS PEREBAS. RECORDE E TROFÉU. FOI MASSA

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

1ª Corrida Cross Country Barra da Lagoa

Minha primeira corrida do ano. A primeira oficial, que corri forte, tentando algum tempo. O local da prova era na Barra da Lagoa, com o percurso passando pela praia, areia fofa e trilhas. Juro que meu objetivo era correr abaixo de 5 min/km. Optei pelo revezamento, dupla masculina, e queria muito fazer a minha parte nesse ritmo. Adianto já no começo do texto que não deu. A largada às 9 horas, com um baita calor, mais de 30 graus e o percurso não me ajudaram. Fiz o melhor que pude no momento com as condições adversas que apareceram.

Sobre a corrida. O horário de verão (VOLTA!) terminou no sábado e a largada já estava marcada para às 9 horas. Penso que deveriam ter adiantado para às 8 horas. Cheguei lá perto das 8 e estava molhado de suor só de ficar parado. Largamos às 9 mesmo. Seria sofrido e não seria fácil, mas, como queria me testar, corri o mais forte que consegui. Na largada, um pequeno funil e a areia fofa me seguraram. Cheguei na areia dura e plana da praia e tentei me soltar. Nos dois primeiros quilômetros fui bem, abaixo de 5 min/km.

O problema foi a volta. Para entrar na trilha, mais areia fora, MUITA areia fofa. Ritmo despencou. Achei que na trilha conseguiria voltar para baixo dos 5 min/km, mas o terreno irregular, cheio de galhos e pinhas, não permitia o total desenvolvimento do meu super pace mais rápido do mundo. Ainda tinha areia fofa em alguns lugares e um tronco gigante. Foi realmente uma corrida cross country, como se anunciava. E foi sofrida. Terminei os meus 5,61 km em 28'50'' (pace de 5:09 min/km). Não foi horrível, mas não foi bom.

O curioso dessa corrida foi que o percurso tinha duas voltas, mas com distâncias diferentes. A primeira com uns 5,60 e a segunda com uns 4,30 km. O Israel, minha dupla, fez o outro trecho e terminamos a prova com o tempo de 51'25''. Ficamos em 87 de 205 no geral e 9 de 13 nas duplas masculinas. A corrida serviu para voltar a correr forte por vários quilômetros. O terreno acidentado e o calor desproporcional não me permitem uma avaliação completa. Domingo tem a Corrida dos Perebas e acho que vou ter uma noção melhor de como estou.

Menção honrosa para o troféu de terceiro lugar que ganhei no Ranking ACORSJ de 2012. Não sou rápido, nunca fui na minha vida, mas fui assíduo. Participar de 45 corridas em 2012 precisava ter algum benefício. Dessas 45, corri todas as da ACORSJ e consegui, mais por assiduidade do que por resultados expressivos, um inesperado 3º lugar. Última nota: por causa dos galhos e da tentativa de correr forte, tropecei em alguma coisa e caí, ali pelo 5º km. Logo levantei, não perdi muito tempo, mas ganhei um pequeno ralado no joelho direito. Acontece.

NO PÓDIO

O TROFÉU

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cinco dias de folia

Por esses dias, aconteceu isso que vocês chamam de carnaval. Não sou muito afeito a essa data. Muita gente, muito barulho, muito sem graça. Tem quem goste e cada um faz o que tem vontade. Prefiro pular o carnaval correndo. Aproveitei o feriado de carnaval para correr todos os cinco dias, de sábado a quarta-feira. Seria o meu carnarun. Estava programado e definido. Colocar em prática não haveria de ser das coisas mais complicadas. Quase nem gosto de correr. Usei o carnaval como pretexto e continuei meus treinos normais.

Sábado, voltei a correr mais de 10 km em percurso com subidas e descidas. Deu pouco mais 14 km. No domingo, um treino em trilhas, praia e asfalto na Barra da Lagoa com os Loucos por Corridas. Na segunda, o objetivo era voltar a correr por bastante tempo. Corri 2 horas, quase 20 km, e ficou de bom tamanho.. Terça, outro treino na Barra da Lagoa, com o mesmo pessoal de domingo. E, hoje, quarta-feira, último dia de carnarun, uma rodagem leve já pensando nos treinos seguintes. Mais uns 12 km e tanto para completar 66,10 km nesses cinco dias.

Assim foi meu carnaval. Talvez um dos melhores dos últimos tempos. Correndo todos os dias, sozinho, com os amigos, suando no calor de 33ºC, quase morrendo, e tomando, vejam só, até banho de mar. Domingo próximo tenho minha primeira corrida do ano, primeiro teste em que vou correr forte. Quero ver em qual nível de lentidão estou, depois de tantos treinos de rodagens leves e quase nenhum tiro. Baseado nos meus treinos despreocupados com ritmo, percebo que correr não é o problema. Talvez ainda falte velocidade.

Para terminar, não se esqueçam da vaquinha do POR FALAR EM CORRIDA. A vaquinha muge por sua contribuição! Clique na imagem e faça uma vaca feliz.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A primeira do ano e uma vaca

Consegui fechar janeiro com 300,18 km. Achei que não ia dar por complicações intestinais, mas passei dos 300 km. Fevereiro é mês de participar da primeira corrida do ano. Talvez da segunda e da terceira. Tudo depois do carnaval. A primeira do ano já está confirmada. Será a I Corrida Cross Country Barra da Lagoa, organizada pela ACORSJ. Sei que não é só asfalto, mas vai ser bom para me testar. Vou correr em dupla. Ainda não acho que esteja bem para correr 10 km em ritmo mais forte. Vou tentar ser o mais rápido possível nos 5 km.

Fora essa primeira corrida e a rotina de treinos que segue, hoje vou aproveitar o meu espaço no meu blog para divulgar a vaquinha que o POR FALAR EM CORRIDA, podcast meu e do Guilherme Preto, está fazendo para nos levar para a Maratona de Buenos Aires. Surgiu como uma ideia banal, meio sem sentido, fazer um crowdfunding. Criamos a vaquinha e começamos a divulgar para ver o que acontecia. Para nossa surpresa, já tivemos algumas colaborações e o valor está em R$ 230,00. Permite-nos até sonhar com a capital argentina.

Sabemos bem que é um projeto um tanto ambicioso. Nasceu em um dos tantos brainstorming virtuais de besteiras que eu e o Guilherme fazemos. Nunca é programado e, às vezes, sai alguma coisa útil. O ponto positivo da vaquinha é que tudo é feito virtualmente. Além disso, o valor mínimo da contribuição é R$ 5,00. Não é um valor absurdo. Pode contribuir quanto quiser, mas o mínimo parece ser acessível para todos os leitores, amigos e ouvintes do podcast. Penso ser possível, mas a divulgação se faz necessária e a colaboração de vocês também.

A contribuição fica a critério de cada um. Penso que a mínima, pequena, ínfima quantia de R$ 5,00, possivelmente não prejudicará o orçamento de ninguém. Assim, você não tem uma despesa enorme e ainda ajuda nossa vaquinha a ficar super obesa, com IMC acima de 40. Nesse caso, obesidade faz bem. Se a viagem acontecer, documentaremos todos os nossos passos, com vídeos, fotos e textos, dando retorno a quem nos ajudou. Contribua. Tem opções aqui no blog, neste texto e lá no site do POR FALAR EM CORRIDA.
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