terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Corrida Monumental

Poderia contar toda a história desde o começo, de quando eu descobri por acaso que haveria uma corrida nas comemorações de despedida do Olímpico Monumental, lá em 23 de outubro, falei com o Guilherme e ficamos ensandecidos, praticamente obrigados a participar da corrida, mas não vou. Vou ser sucinto no relato porque faltam muitas palavras para descrever a melhor e maior corrida da minha vida. O percurso em volta do estádio e a chegada com uma volta olímpica eram irrecusáveis. Sendo eu gremista e corredor, uniu o útil ao agradável.

Saímos de Floripa para Porto Alegre, de carro, no sábado de manhã (01/12), mesmo dia da CORRIDA MONUMENTAL, que seria às 21 horas. Eu de carona com o casal 21 (km), Guilherme e a Juliana, que em breve será casal 42. Todos inscritos na prova de 9 km, que daria 3 voltas no Olímpico Monumental. O evento teve aproximadamente 10.500 corredores participando, sendo 6 mil deles nos 3 km. Ainda não tenho o resultado para confirmar, mas posso garantir que era muita gente. O pátio do Olímpico estava lotado. Foi demais!

O pré-prova, naquele ambiente cheio de gremistas, foi e será inesquecível. Movimento desde cedo e fila enorme para retirar o kit, mas staffs suficientes para garantir tudo funcionando. Claro que teve um grande apelo emocional por ser a despedida do Olímpico. Milhares de pessoas que nunca correram 100 m se inscreveram na prova de 3 km. Queriam correr em volta do estádio do time de coração. Estádio que tantas alegrias trouxe. Difícil haver corrida parecida, pois essa tem o fato de ser em um estádio que não vai mais existir em 2013.

Escolhi a maior distância porque correr ao redor do Olímpico Monumental é um sonho sendo realizado. Talvez eu nem soubesse que tinha esse sonho, mas quando surgiu a oportunidade de correr, não pude recusar. A largada dos 9 km atrasou 20 minutos, mas largamos. Queria correr abaixo de 5 min/km, se fosse possível. Corri com a camisa do Danrlei da Libertadores de 1995. Camisa de manga comprida no verão não é das melhores ideias, mas correr à noite tem suas vantagens. Não me incomodei com tanta roupa. Fiz um tempo que gostei muito.

Completei os quase 9 km da corrida, 8,74 km para ser mais exato, em um pace de 4:56 min/km. Na largada, com muitos corredores/torcedores, não consegui fazer o ritmo que pretendia. A partir do 2º km que tudo ficou bom e fluiu. Ainda fechei a volta olímpica tomado de emoção e correndo a 4:20 min/km. Depois da prova, ganhei a medalha ali de cima, a melhor e mais bonita da minha vida. Nem senti o tempo passar. Poderia fazer uma maratona do redor do Olímpico. Jamais esquecerei dessa corrida. Nada poderá ser maior. Nada. Absolutamente nada.

 
NA CHEGADA

EU E O GUILHERME, MEU PARCEIRO DE PODCAST

GREMISTAS
(Guilherme, Paulo Preto (pai do Guilherme), Juliana e Eu)

2 comentários:

  1. Paixão por futebol é muito comum. Por corridas nem tanto. Mas poder juntar as duas paixões em um só evento e ainda mais sendo a despedida do estádio deve ser muito emocionante mesmo. Essa é uma das loucuras que vale a pena. É uma oportunidade única. E dar a volta olímpica no estádio deve ser indescritível. Parabéns. Com certeza essa ficará marcada para sempre. E ano que vem as vaquinhas de Angelina estão te esperando !!!

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  2. Parceiraço....se não fossem os índios a viagem teria sido completamente perfeita!!!! Mas foi 99,9% perfeita!!!

    Cara, foi demais, acho que não preciso dizer nada mais....NADA PODE SER MAIOR....resume tudo!!!

    Abração e rumo a Corrida da Arena!!

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Deixe seu comentário. AVISO: Leio todos os comentários. Não respondo por preguiça.

Ler também é um exercício. Exercício lembra corrida e já escrevi demais aqui. Fui correr!

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