quarta-feira, 31 de julho de 2013

Golden Four ASICS São Paulo

Nem sempre sai tudo do jeito que a gente planeja. Queria correr a Golden Four de São Paulo em menos de 1h40'. Não deu. A largada cedo, o clima perfeito, a prova ideal, tudo conspirava a favor, mas não foi. Passei o domingo meio frustrado comigo mesmo. Várias coisas para pensar, onde errei e tal, mas, a despeito dos treinos capengas e tal (estava assim também na Golden Four Porto Alegre, então não justifica), o fato é que não era o dia. Nem de sub 1h40', nem de recorde. No dia, durante a corrida, é muito desanimador perceber isso, mas faz parte.

Corri novamente sem relógio, me baseando no cronômetro a cada 2 km que a organização da prova disponibiliza. Infelizmente, quando passei pelo km 14 e pelo km 18, os cronômetros estavam apagados. Minha referência sumiu. Comecei a prova bem, mas passei os 10 km acima do esperado (48'30'') e os 12 também, com 58 e alguma coisa. O km 14 fiquei sem saber, mas no 16, passar com 1h18' e tanto me desanimou demais. Fiz os 4 km entre o 12º e o 16º km em pouco mais de 20'. O sub 1h40' e até o recorde começaram a se despedir de mim.

Contas feitas e desânimo estabelecido, adeus corrida. Como estava sem relógio, não sei bem quais foram as parciais, mas corri me arrastando. Terminei a prova com o tempo líquido de 1h46'45''. Demorei 28 minutos ou mais para fazer 5 km. Só aí já dá para ter ideia do desastre no final. O pior é desanimar e diminuir a velocidade. Depois não tem jeito de voltar a correr rápido e ainda começam a aparecer dores do trote. Mantivesse o ritmo, fecharia a corrida em sub1h45', no mínimo. No entanto, sem sub 1h40' e sem recorde, não consegui fazer mais força.

A prova em si foi ótima, eu é que não fui tanto. Acontece. Foi minha pior corrida do ano. Não pelo tempo em si, que ficou razoável, mas pelo desempenho sofrível nos últimos 5 km. Todas as outras corridas que tinha objetivo de baixar tempo, consegui os recordes. O que tirei de bom da prova foi que o sub 50 nos 10 km  já sai naturalmente. Agradecimentos especiais aos meus tios que me buscaram no aeroporto sábado e ajudaram no deslocamento pela cidade. No mais, recomendo a Golden Four ASICS. Em tudo dando certo, estarei em Brasília.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Programando

Defini alguns objetivos, algumas provas, mas, mesmo com tudo definido, não estou de todo animado. Treinar em Jaraguá está muito difícil. Estou dando meus jeitos, na última semana fiz intervalados e tiros, mas sinto que não chego perto dos treinos de qualidade da Beira Mar. Tudo bem que podiam não ser tão bons assim, mas eram melhores do que os atuais.

Se tenho objetivos, que ao menos me agarre a eles para continuar correndo. Treinar é complicado, mas correr eu consigo, de 5 a 6 vezes na semana. Quando a gripe deixa, sai o longão no fim de semana para lembrar da maratona e das meias que estão por vir. Mudanças podem acontecer, mas, por enquanto, este é o calendário das minhas próximas corridas:

  • 28/07 - Golden Four ASICS São Paulo;
  • 03/08 - Maratona de Revezamento Beto Carrero (dupla com o Eduardo);
  • 22/09 - Corrida Pela Paz NO DROGAS (10 km);
  • 29/09 - Maratona de Santa Catarina (prova de 10 km);
  • 13/10 - Maratona de Buenos Aires;
  • 27/10 - 6ª Meia Maratona de Pomerode;
  • 03/11 - Golden Four ASICS Brasília;
  • 30/11 - 5ª Corrida Rústica Vale das Graças Angelina.

Ainda tem a Corrida e Caminhada Pela Cura dia 11/08, a Corrida e Caminha McDiaFeliz dia 31/08 ea 1ª Meia Maratona de São José dia 15/09, mas essas ainda estão sob análise e, caso eu vá, será só por diversão, talvez treinar, sem pretensão de tempo.

Das provas listadas mais acima, quero bater o recorde pessoal da meia na Golden Four de São Paulo e depois na de Brasília. O recorde pessoal da maratona será buscado na Maratona de Buenos Aires. Em Pomerode, vou acertar contas com essa meia maratona que viu meu primeiro sub 2 horas, mas também proporcionou uma quebra magnífica ano passado. Nela quero o recorde pessoal da prova, correndo sem sofrer.

No Beto Carrero, eu e o Eduardo estabelecemos um objetivo de tempo final para nossa maratona. Vamos tentar. Terei também duas oportunidades de tentar o recorde pessoal nos 10 km na Corrida Pela Paz e na Maratona de Santa Catarina. O problema é ambas serem com uma semana entre si e pouco antes da Maratona de Buenos Aires. Se não der na primeira, pode ser demais tentar na segunda. Bom, no dia vejo a situação. Por fim, Angelina para comemorar entre amigos todo o ano de corridas que passou.

Ninguém vai poder dizer que não me programei. Falta achar um pouco mais de ânimo. Espero que meu Garmin volte nesses meses e que eu também volte logo para Floripa. Enquanto isso, seguimos correndo (a parte fácil), tentando treinar. A foto acima é uma das mensagens que estavam pelo percurso da Golden Four ASICS Porto Alegre 2013.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Golden Four ASICS Porto Alegre - 01h41'49''

A melhor corrida, em todos os sentidos, que já participei. Essa foi a Golden Four ASICS Porto Alegre. A organização, o antes, durante e depois, tudo correu do modo mais perfeito. Até o clima ajudou. Largamos com 10ºC ou menos. A neblina fez a largada atrasar dez minutos. Estava MUITO frio. Eu, que corri só de regata, sofri nos primeiros quilômetros. No entanto, só fui sentir os dedos das mãos e conseguir flexioná-los depois da corrida e de ter trocado de roupa. Apesar do frio que passei, acredito que tenha sido fundamental para conseguir meu recorde.

O percurso era praticamente todo plano. Apenas entre os quilômetros 19 e 20 havia uma subidinha cruel para os corredores. Hidratação, para quem gosta e precisa, a cada 3 km, sempre com água e isotônico. O melhor de tudo para mim foi um relógio com o tempo da prova a cada 2 km. Como corri sem relógio, foi fundamental para eu ter noção de como estava o ritmo. O tempo marcado era o bruto, mas olhei bem na largada para ver com quantos segundos havia passado o tapete. Foram 23 segundos de diferença, confirmei posteriormente.

Não lembro direito das parciais, mas sei que comecei mais devagar do que deveria e gostaria. Fui melhorar mesmo depois do 4º km. Quando passei no 8º km é que notei que estava melhor. Passei os 10 km com o tempo de 48'21''. Já estava dentro do planejado e aumentando a velocidade. Aliás, o único tapete de controle estava no 10º km. Havia dois retornos e acredito que deveria ter um tapete em cada retorno. Voltando, a cada 2 km fazia as contas do meu tempo. No 14º km, passamos em frente ao local da chegada. Não gosto muito disso.

Até o km 16 mantive a progressão. Quando passei pelo km 18 me assustei. Tinha a sensação de que estava muito bem, rápido, até passei vários corredores, e, pelas minhas contas, foi o pior pace da prova. Coisa de 2 km em 10'40''. Acelerei mais um pouco e voltou ao normal de antes. O último relógio era no 20º km e ele me mostrou o tempo de 1h37'. Já sabia que o sub 1h40' tinha ficado para trás. Tive essa percepção desde quando passei o km 2 para 10 minutos. No 20º km confirmei de vez. Não chegaria nos pacers de balão azul que corriam para sub 1h40'.

De qualquer maneira, acelerei o que deu e o que não deu, não faço ideia do meu ritmo no último quilômetro, mas foi bem rápido. Passei a linha de chegada com o tempo bruto de 01h42'12''. O tempo líquido era um mistério que só fui descobrir no hotel com a mensagem no celular. Sabia que era menos de 1h42', o que estava muito bom. A confirmação veio. Tempo de 01h41'49''. Novo recorde, baixando em exatos dois minutos o anterior da Meia Maratona de Florianópolis em março. A falta de treinos na semana não atrapalhou tanto.

Ainda acho que tenho várias coisas a melhorar. Correr sem relógio foi legal, mas as parciais me ajudaram. Não fosse isso, pelo ritmo que fiz os primeiros 2 km, acho que ficaria longe do recorde. Acho que preciso forçar mais desde o começo, sem medo de quebrar. Durante a corrida, botei em prática o que faço nos treinos, o mínimo uso de gel, água ou isotônico. Só tomei um gel depois do 14º km e foi nesse posto que peguei a única água da prova, mais para ajudar no gel do que por querer. Nenhum isotônico. Acho eles cada vez mais inúteis. 

Corri boa parte da prova com o Wanderlei de Oliveira. Percebi só no final. Depois de pegar a medalha, cumprimentei e falei brevemente com ele. Fiquei mais fã ainda. Por fim, fazer um tempo que sempre me pareceu impossível anos atrás me motivou a voltar aos treinos, para tentar algo melhor na Golden Four ASICS São Paulo (28/07) e na Golden Four ASICS Brasília (03/11) (as inscrições estão garantidas, faltam as passagens aéreas). Estava meio desanimado depois da maratona. O ânimo voltou. Culpa da Golden Four ASICS.
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