quinta-feira, 31 de março de 2011

Corrida Rústica Cidade de São José

Domingo último aconteceu mais uma corrida rústica, da qual participei. O tempo e desempenho foram abaixo da última corrida, a prova de 5 km da Meia Maratona de Floripa. Tenho uma série de motivos para isso ter acontecido. Primeiro, era um domingo com muito sol. Pensa naquela sol que queima. Pensou? Agora multiplica por 10. Era mais ou menos isso.

A largada seria às 9 da manhã. Já não era muito cedo, mas um evento da prefeitura, com corrida pra crianças e professores de colégios públicos atrasou o começo da corrida dos, digamos, mais profissionais. Pouco depois das 9:30 largamos. Aí o sol já tava bem quente. Não eram as melhores condições pra correr. Estava longe disso. Foi uma corrida difícil. O sol era o maior adversário.

Tinha prova de 5 e 10 km. Como ainda não estou devidamente preparado, fui na de 5 km. Nos 2 primeiros km fui muito bem. O primeiro quilômetro fiz em 4:49. Algo inacreditável. Só fiz isso nos meus bons tempos, que nem são tão bons assim. Percebi que tava ficando cansado antes do 1º km. Quando o GPS me avisou o tempo, entendi a razão. Nunca que ia conseguir manter o ritmo de menos de 5:00 min/km.

De fato, não consegui. As parciais foram aumentando cada vez mais. No último quilômetro ainda consegui diminuir, mas não foi muito bom. Pelo menos o tempo dos 2 km me garantiu um tempo total bom, abaixo dos 30 minutos que eu queria. Estou à procura do meu ritmo. Ele ficou perdido em algum lugar e tô treinando pra encontrá-lo o mais rapido possível.

Sabe o sol todo que tinha no domingo de manhã? Então, sempre, mas sempre, me esqueço de passar protetor solar antes das corridas. Mais tarde, depois da corrida, era possível perceber claramente, em tons avermelhados, que havia usado uma camisa regata. Da próxima vez estou pensando em correr sem camisa, pra tentar uniformizar minhas cores e ficar menos esquisito.

domingo, 27 de março de 2011

Ele corre e não para

Esse tempo sem correr por causa do joelho foi muito ruim. Correr é muito bom. Uma das melhores coisas. Exercícios e academias não me servem. Correr deu certo. Como havia falado, fiquei sem correr. Logo, não participei de corridas com a frequência do ano passado. Ser impedido de correr por outros fatores que não a própria vontade é muito frustrante. Mas isso não é exatamente sobre o que pretendo escrever. Não participar das corridas, apesar de me deixar insatisfeito, foi bom no lado financeiro.

Essas corridas são caras. A inscrição, muito raramente, sai por menos de 20 reais. A maioria dos valores eu entendo. Afinal, precisa de medalha, fruta, água, estrutura, várias coisas. Em algumas corridas, não são muitas, é verdade, pagar 10 reais é um absurdo. Menos mal que a organização das corridas aqui na Grande Florianópolis está melhorando. Com mais pessoas correndo, não se tem escolha. Precisa melhorar sempre. Posso dizer que está bem melhor do que quando comecei a correr, lá em 2008.

Posso reclamar e achar ruim, mas no final acabo pagando, porque gosto de correr. Não me agrada a situação de chegar no local da corrida e correr por correr. Isso faço nos treinos. Prefiro pagar e ter direito de receber medalha, comida, água e tal. Todo esse texto pra dizer que minha situação financeira vai ser afetada. Quase três e 2 corridas me fizeram gastar muito pouco. A partir de agora, com o joelho melhor e vontade de correr todas as corridas possíveis, a situação vai mudar.

Tenho certeza que minhas finanças serão abaladas. Correr é sensacional. Você começa, vê que é fácil e se empolga. Se não exagerar, e fazer as coisas com calma, dificilmente terá problemas físicos. Depois que empolga, decide participar das corridas. Comigo foi assim, exceto que tive problemas no joelho. Se tudo continuar bem, as corridas vão aumentar e o dinheiro diminuir. Faz parte e eu gosto. Aliás, neste domingo tem corrida. No momento em que este post estiver no ar, vou estar correndo (igual ao atendimento de telemarketing). Vamos correr? Eu vou.

terça-feira, 22 de março de 2011

Meia Maratona de Florianópolis

Domingo último, dia 20 de março, teve a Meia Maratona Grêmio de Florianópolis, porque internacional é a puta que pariu. Deixando a minha preferência clubística de lado, vamos à prova em si. Como já havia dito, participei da prova de 5 km da Meia Maratona. Nas minhas contas aproximadas, mais de 1.600 pessoas correram, seja na prova dos 5, 10 ou 21 km. Muita gente mesmo. Na largada pra onde você olhava, tinha corredor. Provas assim dão vontade de participar. Pena que em Floripa quase nenhuma corrida ultrapassa os 1000 corredores.

A largada se daria muito cedo. Estava marcada para às 7:30. Dito e feito. Largamos nesse horário, mas até chegar nesse momento, algumas coisas aconteceram. Acordar num domingo às 6 da manhã é algo impraticável. Só consigo acordar tão cedo se for pra correr. Gosto disso. Me levantei no horário programado. Tava tudo certo, mas meu intestino resolveu trabalhar mais do que o normal. Me atrasei um pouco nessa função e tive que sair às pressas de casa. Foi uma correria desnecessária, visto que o trânsito (do texto de ontem) em Floripa, domingo de manhã, não existe. Ruas vazias, tudo tranquilo, cheguei bem antes do que esperava.

Ainda bem que tinha bastante tempo pra largada, porque estacionei o carro longe, achando que mais perto não haveria vaga. Estava errado. Tinha algumas vagas disponíveis. O importante, a despeito desse azar das vagas, era estacionar o carro. E isso foi feito. Peguei o chip da corrida, fiquei alongando e esperei a largada. Dessa vez não tive como ir no banheiro antes do início. A fila, devido ao grande número de participantes, estava maior do que o normal. A bexiga nem tava tão cheia, era mais mania de sempre ir naquele banheiro químico antes das corridas.

Chegou o momento da largada. O tempo, o dia, estava perfeito. Nublado, sem sol, temperatura ideal. Meu maior medo era sentir alguma dor no joelho. Não senti nada. Meu problema foi só a falta de condição física. Quase dois meses sem correr regularmente tem seu preço. O cansaço chegou mais cedo. Mesmo assim, contando com o tempo agradável, consegui fazer uma ótima prova. Corri 5 km em 26:59, um dos meus melhores tempos nessa distância. O percurso tinha aproximadamente 5.500 m, a marcação tava errada, mas pelo iPhone consegui saber quanto corri nos 5 km.

O retorno, posso dizer, beirou o triunfal. Sem dores no joelho, com ótimo tempo, bem acima das minhas expectativas. Esperei sair o resultado pra escrever. Até que não foi de todo mal. Fiquei em 76 de 183 no masculino e 94 de 344 no geral. Ficou bem razoável pra quem tava sem correr. Depois de domingo me empolguei e já penso em correr outras corridas. Vai depender muito do preço e do local. Só preciso treinar mais, pra adquirir de novo o pouco de fôlego que eu tinha. Vamos correr!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Testes pra Meia Maratona de Florianópolis

Com esse título, quem entra aqui até pensa que o indivíduo que escreve neste espaço vai correr 21 km. É só pra chamar atenção mesmo. Vou participar da prova de 5 km da Meia Maratona. É o que meu joelho ainda não totalmente recuperado permite. Voltei a correr, devagar, sem pressa. E até agora tudo tem dado certo. Percorro 5 km, intercalando períodos maiores de corrida e outros menores de caminhada, e não sinto dor no joelho.

Hoje foi mais um treino assim. Sexta tem outro e domingo é o teste final, dia da prova. Vão ser 5 km só correndo. Esse é o objetivo. Espero que consiga. O joelho, por enquanto, não incomoda. Parece que as coisas estão voltando ao normal. Me falta apenas recuperar o fôlego, condição, preparo físico. Já não tinha muito dessas coisas citadas e elas ficaram perdidas lá em janeiro, quando parei de correr regularmente.

É isso. Domingo é o dia. Largada às 7:30. Espero que não esteja chovendo. A meta principal é não parar de correr em nenhum instante. Será que o joelho vai deixar? Essa é a pergunta que não sai da minha cabeça. Faz muito tempo que não corro mais do que 1 km. O fôlego pra domingo nem é o maior problema. O que mais me incomoda é a possibilidade do joelho começar a doer. Ele que não invente de me atrapalhar. Cada um faz a sua parte e completo a prova satisfeito com meu desempenho.
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