quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

1ª Corrida do Natal dos Perebas

Repetindo o ano passado, este ano tivemos novamente a Corrida do Natal no bairro Abraão, em Florianópolis. Desta feita, rebatizada de 1ª Corrida do Natal dos Perebas. Parece que já é a 9ª edição de Natal, mas a segunda nos moldes atuais com os corredores fantasiados de Papai/Mamãe Noel, distribuindo balas e doces para as crianças durante o percurso de quase 6 km. A nomenclatura é o que menos importa. O que conta é o gesto e a causa pela qual a corrida acontece. Como sempre, a organização é feita pelo Analto Romalino da Cunha.

Estava nos meus planos correr de Papai Noel, mas uma viagem familiar deixou incerta a minha participação. Poucos dias antes da corrida, consegui dar um jeito de viajar de ônibus no domingo, só para participar da Corrida dos Perebas. Como foi muito em cima, fiquei sem tempo para arrumar uma roupa de Papai Noel. Pelo menos consegui uma touca, que já serviu para dizer que eu estava parcialmente fantasiado de Papai Noel. O número de participantes praticamente triplicou em relação ao ano passado. Muito mais corredores fantasiados.

Da parte da corrida em si nem tem muito o que falar. Foram quase 6 km em ritmo de Papai Noel. O tempo era o que menos importava. Aliás, o único tempo que a gente queria no domingo era um tempo sem muito sol, sem calor. Isso não aconteceu. Quem correu fantasiado suou bastante. Correndo pelas ruas do Abraão, Itaguaçu e Coqueiros, várias balas e doces foram distribuídos para crianças, principalmente, e também para adultos e motoristas. Além disso, houve uma grande participação popular automobilística dos motoristas buzinando e apoiando.

A corrida cresceu, as pessoas parece que entenderam as causas dessa corrida de Natal, mas o poder público não está muito preocupado. Nem um simples policial militar em um moto foi ajudar no trânsito. A organização ficou toda por conta dos corredores. Todo mundo ajudando do jeito que podia. O percurso foi pelas calçadas e beirada das ruas, contando com a compreensão de motoristas e pedestres. Eles ajudaram. Só eles. Mesmo assim, foi uma grande festa, uma ótima corrida. Ano que vem tem mais. Ainda maior e melhor. Estarei lá, com certeza.

Pelo segundo ano seguido, a Corrida do Natal apareceu no quadro do Cacau Menezes, no Jornal do Almoço. O comentário falando da corrida está entre 1'26'' e 2'28''. Não menos importante, temos também os comentários do Guilherme Preto, Renato Ventura e Eduardo Hanada sobre a Corrida do Natal. Recomendo a leitura.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama

Essa foi mais uma daquelas corridas que é contra alguma coisa. Tinha só uma distância, de 5 km, 4.800 metros informados pela organização antes da largada (e confirmado no GPS depois). Queria tentar bater meu recorde nos 5 km, mas essa informação da distância a menor me desmotivou um pouco. Tentei correr forte para ver até onde conseguia manter, mas sem nenhum objetivo, já sabendo que dezembro não foi um mês com treinos produtivos. Só rodagens Tanto foi assim que nem olhei para o Garmin durante a prova.

Sem treinos específicos, só rodando terça e quinta, meio que morri já no fim do segundo quilômetro. No fim de tudo, fechei os 4.800 metros em 22:33. O pace final de 4:42 até foi bom, mas o ritmo caiu muito a partir do terceiro quilômetro. Esta última corrida em ritmo mais forte serviu para confirmar que em 2012 já não é coisa mais difícil do mundo correr abaixo de 5:00 min/km. Continuamos correndo. Post curto assim como a corrida. Faltam mais 2 (1ª Corrida do Natal dos Perebas e São Silvestre) para fechar o ano com 45 corridas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

XIV Volta da Pampulha

A segunda viagem do mês. Eu, Renato, Marta, Nilton, Laura, Jany, Juciana, Jacks e seu Nilzo fomos para Belorizonte na sexta-feira de manhã. Voo tranquilo. Chegamos ao hotel, descobrimos onde ficavam os quartos e fomos pegar os kits. Esperamos mais ou menos 50 minutos o ônibus, tanto na ida quanto na volta. Na sexta, a retirada de kits estava bem tranquilo no supermercado escolhido. Pouca gente e atendimento rápido. No sábado, ficamos na piscina e fomos ver quanto tempo demorava do hotel para a largada a pé.

Nem 30 minutos caminhando. Domingo, então, saímos pouco antes das 7 horas e fomos andando até o local da largada, em frente ao Mineirão, tranquilamente. Tinha bastante gente. A prova teve pouco mais de 8 mil concluintes. Largamos lá atrás, o que ocasionou algum transtorno no desvio de pessoas que correm mais devagar mas insistem em largar na frente. Não vou negar que meu objetivo era concluir a prova entre 01h30' e 01h35', mas logo vi que seria impossível, tanto pelo calor quanto pela quantidade enorme de pessoas no caminho.

Decidi, portanto, correr sem dar bola para o Garmin. Fui no ritmo que o corpo, as pernas e os outros corredores permitiram. Do pouco que me conheço, sabia que não estava rodando abaixo de 5 min/km, mas depois da prova tive a grata surpresa de perceber que meu maior pace foi de 5:41. Devido ao calor, sentia que estava fazendo muita força. Parecia que estava correndo perto de 6 min/km ou coisa parecida. A sensação de esforço era bem pior do que a realidade. A cada posto de hidratação, duas garrafinhas de água e dois banhos no corpo todo.

Em nenhum momento corri sozinho. É bom, pelo fato de sempre ter pessoas por perto, e ruim, já que fica ruim desenvolver o ritmo pretendido. Como não venho treinando nada específico, só rodando, sem objetivos no fim do ano, logo percebi que 01h35' não ia dar. E, vez ou outra, olhava o relógio para ver o tempo. Fui aumentando o objetivo. Mudei para 01h40', mas vi que também não seria possível. Mudei novamente, agora para 01h45'. Achei que ia dar. Não deu. Havia uma subida no fim da corrida, muito íngrime e que acabou com meus planos de tempo.

Aliás, quem colocou essa subida no fim da prova nunca deve ter corrida na vida. Pior ideia possível. Para amadores, caminhar foi quase obrigação. Fiz muito esforço para manter o trote no mínimo, mas o pace subiu e o 01h45' não veio. Era questão de honra ficar pelo menos nos 45 minutos. Olhei o relógio, fiz uns cálculos e deu certo. Terminar a Volta da Pampulha em 01h45'52''. Foi o melhor que deu para fazer no dia. Fiquei satisfeito. Era tanta gente e fiz tanto zigue-zague que, pelo Garmin, corri 700 metros a mais do que a distância da prova.

Da prova, esperava muito mais. O primeiro posto de hidratação demorou muito, só depois do 4º km, com a água acabando e os atletas tendo que se abaixar para pegar, o único posto de isotônico estava muito no início, lá pelo 5º km, a água estava na temperatura ambiente em quase todos os postos e ainda tinha a subida maldita do fim. Da cidade, do pouco que vi, não gostei. Tudo longe, ônibus demorado, sem táxi e motoristas mal educados. A primeira impressão não foi das melhores. Valeu muito pela viagem e pela companhia dos amigos.

TÁ TODO MUNDO AÍ

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mizuno 10 Miles Series Porto Alegre

A dupla jornada precisava da segunda parte para, de fato, ser dupla. Depois de um dia de viagem e uma corrida emocionante na Corrida Monumental, cheguei no hotel muito tarde e ainda precisava tomar banho e pedir alguma coisa para comer. Inventei de pedir uma pizza e a entrega demorou uns 45 minutos. Nada de absurdo, mas contando que já era mais de 00:30, vocês podem perceber o horário que eu fui "jantar". Nessa função toda, fui dormir quase 2 horas da manhã, tendo que acordar às 6, para correr a Mizuno 10 Miles às 8 horas.

Até dormi bem, mas dormi pouco. O sono era algo que eu realmente tinha. Em Porto Alegre, queria correr as duas corridas, de sábado e domingo, abaixo de 5 min/km. Na Corrida Monumental, a que eu menos estava preocupado, consegui, apertando um pouco o ritmo no fim. Na Mizuno 10 Miles, seriam 16 km e talvez fosse mais complicado, até pelo dia anterior, viagem, corrida, dormir pouco. A vontade de correr os 16 km em menos de 01h20' era grande e eu estava mais era com sono. Ainda não sentia qualquer tipo de cansaço no corpo e nas pernas.

Antes de falar da corrida em sim, um parágrafo dedicado à organização e estrutura do evento se faz imperativo. Foi uma das melhores corridas do ano. Desde a retirada dos kits, com sistema de protocolo para agilizar, teste da pisada e tenda de massagens, até o dia da corrida, com largada no horário, hidratação abundante, uma esponja molhada no 12º km que ajudou muito, aferição da distância perfeita, sinalização e ruas bloqueadas. Essa prova da Mizuno vai servir como parâmetro para minhas próximas corridas. Foi de alto nível.

A parte ruim, ou a pior parte, da corrida foi a temperatura. E essa a organização não tem como controlar. Largar às 8 horas era adequado, mas Porto Alegre teve um domingo de Forno Alegre e a temperatura já marcava 24 ºC pouco antes da largada. Fiquei imaginando como faria para correr com pace abaixo de 5 min/km. Só imaginei mesmo. Realmente não deu. Até pensei que poderia fazer os primeiros quilômetros um pouco acima e recuperar depois. Talvez com chuva ou tempo nublado fosse possível. Naquele calor desértico não deu.

Corri até o 8º km com uma média entre 5'08'' e 5'13'', exceto no primeiro quilômetro, o da largada, que foi a 5'27''. Um pouco antes do 8º km fiz o retorno e quando vi que não via o fim da avenida desanimei com o tempo. Tentei manter o mesmo ritmo no 9º km e ter noção do que podia fazer. Passar a 5'29'' foi o indicativo de que aquele domingo não ia ser de sub 5 min/km. Já que o plano A não ia se concretizar, diminui o ritmo, um pouco por querer, outro tanto sem querer, e passei a rodar perto dos 5'40'' no 10º e 11º km.

Quando passei pelo ponto de hidratação onde não havia água, mas sim uma esponja molhada, ganhei um novo ânimo. Aquela água gelada no corpo me fez correr a 5'22'' o 12º km. O esforço não valia tanto assim e relaxei no quilômetro seguinte, fazendo 5'41''. Resolvi acelerar de novo no 14º km. O mais interessante desse quilômetro foi que corri o tempo todo ao lado de uma corredora. Não sei quem é e nem nos falamos, mas ela me puxava e eu puxava ela. Senti que tinha corrido forte esse quilômetro e ver o 5'26'' no Garmin foi decepcionante.

Pouco antes desse momento, passamos em frente ao BarraShoppingSul, local da largada e chegada. Não foi muito motivador saber que precisava ir mais à frente e voltar. A avenida terminou e ainda havia uma curva para esquerda e uma rótula para contornar. O sol ficava cada vez mais quente e a chegada parecia que nunca ia chegar. Pensando em fazer um sprint no último quilômetro, reduzi muito o ritmo e fiz o 15º km a 5'54'', o pior pace da prova. Se nada ia dar certo, que pelo menos o último quilômetro fosse em menos de 5 minutos.

O Garmin anunciou que faltava 1 km. Agora é a hora do que tinha se tornado o principal e único objetivo da corrida. Tentei acelerar o máximo que pude, fiz muita força. Pela sensação de esforço, achei que estivesse correndo a 4'30'' ou bem perto. Quando terminei a prova, vi que fiz o último e derradeiro quiômetro em 4'54''. Pelo menos foi abaixo de 5, mas parecia menos. Culpa do calor de Porto Alegre. Terminei os 16 km em 01h26'01''. Foi o que deu para fazer. Essa medalha dá para dizer que foi conseguida depois de MUITO SUOR.

 
COMPANHEIROS DE VIAGEM DEPOIS DA CHEGADA DA MIZUNO 10 MILES
(eu, Guilherme e Juliana)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Corrida Monumental

Poderia contar toda a história desde o começo, de quando eu descobri por acaso que haveria uma corrida nas comemorações de despedida do Olímpico Monumental, lá em 23 de outubro, falei com o Guilherme e ficamos ensandecidos, praticamente obrigados a participar da corrida, mas não vou. Vou ser sucinto no relato porque faltam muitas palavras para descrever a melhor e maior corrida da minha vida. O percurso em volta do estádio e a chegada com uma volta olímpica eram irrecusáveis. Sendo eu gremista e corredor, uniu o útil ao agradável.

Saímos de Floripa para Porto Alegre, de carro, no sábado de manhã (01/12), mesmo dia da CORRIDA MONUMENTAL, que seria às 21 horas. Eu de carona com o casal 21 (km), Guilherme e a Juliana, que em breve será casal 42. Todos inscritos na prova de 9 km, que daria 3 voltas no Olímpico Monumental. O evento teve aproximadamente 10.500 corredores participando, sendo 6 mil deles nos 3 km. Ainda não tenho o resultado para confirmar, mas posso garantir que era muita gente. O pátio do Olímpico estava lotado. Foi demais!

O pré-prova, naquele ambiente cheio de gremistas, foi e será inesquecível. Movimento desde cedo e fila enorme para retirar o kit, mas staffs suficientes para garantir tudo funcionando. Claro que teve um grande apelo emocional por ser a despedida do Olímpico. Milhares de pessoas que nunca correram 100 m se inscreveram na prova de 3 km. Queriam correr em volta do estádio do time de coração. Estádio que tantas alegrias trouxe. Difícil haver corrida parecida, pois essa tem o fato de ser em um estádio que não vai mais existir em 2013.

Escolhi a maior distância porque correr ao redor do Olímpico Monumental é um sonho sendo realizado. Talvez eu nem soubesse que tinha esse sonho, mas quando surgiu a oportunidade de correr, não pude recusar. A largada dos 9 km atrasou 20 minutos, mas largamos. Queria correr abaixo de 5 min/km, se fosse possível. Corri com a camisa do Danrlei da Libertadores de 1995. Camisa de manga comprida no verão não é das melhores ideias, mas correr à noite tem suas vantagens. Não me incomodei com tanta roupa. Fiz um tempo que gostei muito.

Completei os quase 9 km da corrida, 8,74 km para ser mais exato, em um pace de 4:56 min/km. Na largada, com muitos corredores/torcedores, não consegui fazer o ritmo que pretendia. A partir do 2º km que tudo ficou bom e fluiu. Ainda fechei a volta olímpica tomado de emoção e correndo a 4:20 min/km. Depois da prova, ganhei a medalha ali de cima, a melhor e mais bonita da minha vida. Nem senti o tempo passar. Poderia fazer uma maratona do redor do Olímpico. Jamais esquecerei dessa corrida. Nada poderá ser maior. Nada. Absolutamente nada.

 
NA CHEGADA

EU E O GUILHERME, MEU PARCEIRO DE PODCAST

GREMISTAS
(Guilherme, Paulo Preto (pai do Guilherme), Juliana e Eu)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Etapa final do Circuito SESC vem aí

A etapa final do Circuito SESC de Caminhas e Corridas acontece no próximo domingo, 09/12, em Florianópolis. As inscrições vão até 06/12 (quinta-feira). O evento promete reunir os amantes do esporte de corrida, bem como os interessados em ter uma vida mais saudável. O objetivo é conscientizar a população para a adoção de estilos de vida mais saudáveis, estimulando a prática de atividade física e esporte. A terceira edição do projeto aconteceu ao longo do ano, em 17 etapas municipais. Para o encerramento, a expectativa é receber um grande público.

A largada será às 08:00, na Beira Mar Continental. A caminhada larga às 08:30 e a corrida infantojuvenil às 09:00. O circuito é composto por corridas de 5 e 10 km, revezamento quarteto (5 km por atleta), divididos em masculino e feminino e nas categorias livre e comerciário. Há ainda uma caminhada de 4 km. Em paralelo às competições, há atividades educativas, culturais, de saúde e de lazer na Arena Bem-Estar. Algumas das atrações são o Espaço Saúde, Espaço Relaxamento, Espaço Brincar, Espaço Avalição Física e Espaço Nutrição.

Os primeiros 500 inscritos nas corridas principais ganham um Kit do Corredor, composto por camiseta regata poliamida, saco de nylon impermeável, chip descartável, croqui da prova, medalha e toalha refrescante. O vencedor da corrida de 10 quilômetros receberá como prêmio uma viagem com acompanhante em excursão do Turismo Social do Sesc. As inscrições podem ser realizadas no site sesc-sc.com.br/circuito, no SESC Estreito (Rua Santos Saraiva, 289 (48) 3244-1370) ou no SESC Prainha (Trav. Siryaco Atherino, 100 (48) 3229-2200).
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