sexta-feira, 28 de setembro de 2012

3 em 84

Impossível eu sabia que não era. Já vi e li relatos de gente que corre mais maratonas em um período menor e em menos tempo. Recomendável talvez não seja também, mas este ano era o meu ano de maratonas. Decidi em janeiro correr a Maratona do Rio. Pensava no sub 4 horas lá, mas era tudo muito bonito para eu me preocupar com tempo. Do jeito que deu, fiz 4h16'21''. O próximo desafio era a Maratona de Santa Catarina.

Aí, não mais que de repente, vi a Maratona de Blumenau surgir e decidi correr. Lá a tática foi mais kamikaze, um teste que não deu certo. Morri depois do km 28 e aprendi como não se deve iniciar uma maratona. O tempo final ainda ficou em 4h16'47'', quase saindo um recorde pessoal. Pena que realmente não dava para forçar mais. Uma maratona a passeio e a outra quebrando. Sobrou para a Maratona de Santa Catarina.

Maratona do Rio em 08/07. Maratona de Blumenau em 12/08, 35 dias depois. E, agora, Maratona de Santa Catarina em 30/09, 49 dias depois. Assim, chego no título do post: 3 maratonas em 84 dias. Fora toda a preparação anterior para a Maratona do Rio. Ou seja, fiquei boa parte do ano vivendo em função de maratona. Estou aliviado que os treinos terminaram. Falta correr só mais 42 km. Maratona de novo só ano que vem.

Para essa última maratona do ano, quarta no total, decidi ir sem objetivos de tempo. O que eu realmente quero é não andar. Ou andar o mínimo do mínimo possível. Vou largar em um ritmo confortável para que tenha gás no final. O tempo será irrelevante, embora um recorde pessoal seja bem-vindo. Um sub 4 também, mas esse é bem difícil. Vou correr e me divertir, esperando terminar muito bem mais uma maratona (a 100ª corrida da minha vida).

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Podcast #03 - Por Falar em Corrida

Nesta 3ª edição do Por Falar em Corrida, comentários sobre os seguintes assuntos.

Corridas que aconteceram (01:03):

  • Corrida e Caminhada IOT
  • 2ª Corrida Rústica WEG
  • Circuito SESC de Caminhadas e Corridas Joinville
  • GP 5000 Itajaí
  • 1ª Corrida da Primavera dos Perebas
  • Corrida Pela Paz

Calendário de corridas (15:54):

  • Corrida Rotary Solidário
  • Circuito SESC de Caminhadas e Corridas Lages
  • 2ª Corrida Rústica da OAB
  • Maratona de Santa Catarina

Por Falar em Corrida (20:21):

  • Comentários sobre as últimas notícias do mundo das corridas e leitura das mensagens enviadas pelos corredores.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

1ª Corrida da Primavera dos Perebas

Segunda corrida do domingo. A premiação da Corrida Pela Paz demorou muito. Aproveitei bem o almoço, mas depois fiquei quase sem tempo. Quando vi, já eram 15 horas e tinha que sair para a Corrida dos Perebas. Fomos, eu e o Eduardo. Chegando lá, vários corredores que participaram da corrida da manhã também estavam presentes. A inscrição era um quilo de alimento não perecível. Quase 40 corredores largaram.

Meu plano era novamente ficar com o ritmo perto de 5:40 min/km, ainda mais levando em conta os morros do Abraão. O problema dessas corridas com pouca gente, e principalmente essa do Analto no Abraão, é que só vai o pessoal viciado, que corre muito. A distância é de quase 6 km e eles saem muito forte desde o início. Tentei me controlar, mas a gente meio que vai no ritmo deles. No meu ritmo, mas no ritmo deles, entende?

A corrida já começa com uma subida. Achei que ela ia me segurar, mas aí vejo o pace do 1º km e está lá 5:14. Como assim? Muito errado, mas eu estava bem e não achei que estivesse tão abaixo do planejado. Continuei e tentei diminuir. Veio o 2º km e 5:19, com subida no caminho. Aí larguei de vez. Aproveitei a parte mais plana do 3º e 4º km e fiz 5:07 e 5:08, respectivamente. Dispensei o freio de mão e resolvi tentar manter esse ritmo.

O 5º km, com a maior subida do percurso, foi a 5:22. Tudo bem. Faltavam os metros finais, mantive o pace de 5:20 e terminei a prova com 30'42'' (5:15 min/km de pace). Comparando com as últimas provas no Abraão, meu tempo só aumenta. 28'21'' em abril, 29'40'' em maio e 30'42'' agora. Preciso voltar para o sub 30. Talvez em outubro. Fui o 1º na categoria (só tinha eu) e completei a 99ª corrida. Falta uma para a 100ª. Maratona de Santa Catarina vem aí.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Corrida Pela Paz 2012

Primeira corrida do domingo. Largada às 08:30. Dia bonito, perfeito, excelente. Estava também bem quente. Talvez até com muito sol, visto que eu já estava com o rosto vermelho antes da largada. Esquecer do protetor solar dá nisso. Para a primeira corrida do dia, os 10 km estavam previstos para serem rodados em ritmo de maratona. Aquela coisa entre 5:35 e 5:42, pensando no sub 4 horas. 10 km assim é tranquilo. 42 km é que ainda está difícil.

Mais de mil pessoas na Beira Mar Norte para participar ou assistir a Corrida Pela Paz. Encontrei vários amigos. Vários mesmo. Perdi a conta de quem eu vi e conheci ao vivo. Largamos. Dessa vez tinha até chip. No resultado final, contou o tempo bruto e não o líquido. O chip serviu pra quê? Alguém ainda há de responder. Usei o 1º km para medir como estava o ritmo, se muito acima ou muito abaixo do previsto.

Passei a 5:29. Talvez pela empolgação da largada. Tentei me segurar, mas não consegui. Relaxei demais e fiz 5:47 no 2º km. Nos cinco quilômetros seguintes, tive paces de 5:39, 5:49, 5:38, 5:38 e 5:49. Até aí tudo perfeito. Faltavam três quilômetros e era hora de acelerar. Brincar de correr mais forte. 5:18 e 5:24 me aqueceram para o tiro final, que fiz em 4:30. Ainda teve alguns metros a mais e fechei os 10 km em 56:25.

Meu Garmin marcou 310 metros a mais, mas eu realmente tenho dúvida se foi tudo isso. Fiz tanto zigue-zague para desviar das pessoas que acho bem possível ter feito quase todos esses metros a mais. Larguei atrás e tinha bastante gente no caminho, cada um no seu ritmo. Essa escolha tem suas consequências, mas como não era prova para recorde, não me importei. Os 56:25 foram bem dentro do planejado. Corrida 98 foi concluída com sucesso.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

2 em 1 rumo ao 100

Domingo agora, tal do dia 23 de setembro, haverá duas corridas em Florianópolis em horários distintos. A Corrida Pela Paz, no período da manhã, e a 1ª Corrida da Primavera dos Perebas, no período da tarde. Estou em fase final da preparação para a maratona e tenho que fazer 15 km no domingo. Concomitantemente, quero que a Maratona de SC seja a 100ª corrida da minha vida. Logo, o que fazer? Resposta óbvia a seguir.

Decidi participar das duas provas do domingo. Farei 10 km na Corrida Pela Paz e aproximadamente 6 km na Corrida dos Perebas. As duas no ritmo que pretendo correr a maratona ou pouca coisa mais rápido. Serão os últimos testes e ajustes antes da maratona. Assim, faço o que está no planejamento, participo de duas corridas, fico com 99 na minha vida de corredor iniciada lá em 2008 e espero pela corrida 100 na maratona.

Tinha quase certeza que este ano seria o ano da corrida de número 100. Só não sabia bem quando seria, não estava fazendo planos ou escolhendo provas. Estava correndo e esperando o dia chegar. No entanto, depois da Maratona de Blumenau fiz umas contas e vi que dava para fazer a 100ª corrida na Maratona de SC. Corri todas as provas possíveis e parece que vai dar certo. Faltam três para a centésima. Depois de domingo faltará apenas uma.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Podcast #02 - Por Falar em Corrida



Aí está a segunda edição do podcast POR FALAR EM CORRIDA. É só clicar o play e escutar! Quem quiser mandar seus comentários, sugestões, relatos de prova, críticas e qualquer outro assunto que nos ajude a fazer um podcast melhor, pode fazer através dos seguintes meios:

Facebook: https://www.facebook.com/porfalaremcorrida
Twitter: https://twitter.com/falaremcorrida
E-mail: porfalaremcorrida@gmail.com

Nesta 2ª edição do podcast, comentários sobre as seguintes corridas.

1º Bloco - Aconteceu (02:38):
  • 9º Revezamento Volta de São Francisco
  • Track & Field Florianópolis
  • 3ª Corrida Caixa Aniversário de Navegantes
  • Corrida Rústica da Independência
  • 1º Revezamento 24 horas Bela Vista
  • Track & Field Joinville
2º Bloco - Vai acontecer (11:01):
  • 2ª Corrida Rústica WEG
  • Corrida e Caminhada IOT
  • Circuito SESC de Caminhada e Corridas Canoinhas
  • Circuito SESC de Caminhada e Corridas Joinville
  • GP 5000 Itajaí
  • Corrida Pela Paz
  • 1ª Corrida da Primavera dos Perebas
Destaque dos loucos (17:17):
  • Ações e feitos dos loucos nas provas.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Corrida Rústica da Independência

Feriado da Independência. Um baita dia de sol em Floripa. Podia ir à praia. Podia, mas não fui. Uma corrida na sexta à tarde, de graça, na Palhoça, me convidava. E eu prontamente atendi ao chamado. Mais uma prova organizada pela Associação dos Corredores da Palhoça. A distância era de meros 4 km. Ou seja, ideal para eu voltar finalmente a correr uma prova com pace abaixo de 5 min/km. A largada foi na praça central da cidade. Nunca tinha ido lá. Então era tudo novo. O percurso era um mistério.

Corri pela manhã uns 7 km em ritmo de maratona só para continuar em movimento. À tarde é que a coisa ia complicar. Correr 4 km abaixo de 20 minutos era praticamente obrigação. Eu ia me sentir muito mal se nem isso fizesse. Para ter mais algum objetivo, resolvi que era hora de ter um novo recorde nos 4 km. O atual, deste ano ainda, estava em 19:13. Sabia que dava para fazer melhor. Nem que fosse por um segundo.

Apesar de ser de graça, só os loucos de sempre estavam lá. Talvez o feriado tenha tirado algumas pessoas da corrida. Nas contas aproximadas do Eduardo, uns 65 corredores. Meu plano era largar o mais forte possível e fazer um 1º km bom, para administrar depois. A minha parte fiz bem, só que como eram poucos corredores, o pessoal saiu em um ritmo alucinado. Via aquele monte de gente bem na minha frente logo nos primeiros metros.

Fechei meu 1º km em 4:30. muito bom para o que eu queria. O pessoal da frente continuava em um ritmo absurdo. Parei de me preocupar com eles. A disputa era comigo mesmo. Não estou focando muito nos treinos de velocidade e senti um pouco no 2º km. Mesmo assim, aquele 4:41 foi bem recebido. Estava dentro dos planos de recorde. Seguindo rumo ao 3º km, alcancei e ultrapassei alguns corredores. Tem gente que sai muito forte e não aguenta até fim, mesmo sendo só 4 km.

No 3º km, não aguentei o ritmo e fiz 4:55. Ainda apareceu uma ponte no caminho para forçar um pouco mais minhas coxas que já pediam descanso. Como estava sozinho, fiz umas contas e vi que podia correr o 4º km em até 5:06 que o recorde tava garantido. O que me motivou para tentar acelerar um pouco foi um sub 19. Também ia ser legal. Fui e fechei o 4º km em 4:51. Tempo final dos 4 km: 18:57. Nada de excepcional, mas um novo recorde.

Para o momento, foi excelente. Desde 30 de junho não fazia uma prova com pace abaixo de 5 min/km. Aproveitei que eram só 4 km para me sentir bem comigo. A prova teve mais de 4 km, coisa de uns 250/300 metros. Para efeitos de recorde pessoal, contei só até os 4 km, que era o que importava. Tanto é que nos metros finais a mais relaxei e fiz um pace de 5:03. Medalha não teve, mas ganhei um troféu de quarto lugar na categoria. 97ª corrida na conta. Faltam mais 2 e a Maratona de SC. Estou treinando para não fazer tão feio.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Track & Field Run Series Florianópolis

Esta foi a quarta prova da Track & Field que participei. Em 2010, 2011 e abril de 2012 estive lá, sempre melhorando meu tempo. Infelizmente, em abril fiz 47:19, o que tornou mais difícil fazer um novo recorde pessoal. Estou treinando para a maratona e fiquei mais devagar. Já não era dos mais rápidos e agora está um pouco pior. Fora isso, várias outras coisas aconteceram. Não é desculpa, até porque sabia que não ia dar. É só informação. Tudo aí no relato da corrida.

Tudo começou na quarta-feira, com um treino de tiros. Voltei morto para casa. Na quinta, o objetivo era um trote leve na grama. Consegui fazer 20 minutos e mais nada. Estava sentindo umas dores ainda remanscentes dos tiros de quarta. Sexta, tudo normal. E mais uma sessão de tiros. Foi complicado. No fim, minhas pernas pediam para parar. Parei, mas só depois de fazer tudo. Aí o sábado foi de descanso das corridas. Das corridas.

Tive um casamento nesse dia. Voltei para casa às 3 da manhã, já no domingo. Precisava acordar às 5. Assim fiz. Achei que ia sentir mais sono e cansaço, mas parecia tudo normal. No casamento, não bebi, até porque não bebo. Por outro lado, eu como. Ah, sim. Como. Muito. E tive alguns efeitos colaterias que não convém mencionar aqui. Enfim, tudo conspirava para a corrida não ter recorde e não ser das melhores da minha vida.

Quando cheguei no local da largada, até me sentia bem. Ficava pensando e lembrando dos tiros, que eu tinha ido bem, feito bons tempos. Sonhava com um desempenho excepcional e um quase recorde nos 10 km. Voltando à realidade, estabeleci que o primeiro objetivo era tentar um sub 50, pra ficar bem comigo mesmo. Se a coisa tivesse fluindo, pensaria em algo melhor. Estava tudo pronto para começar a correr.

Quando foi dada a largada, nos primeiros três, quatro passos, já senti que não era o dia. Algumas dores e outros desconfortos. Vi que seriam 10 km sofridos, inclusive para tentar o sub 50. Mesmo não me sentindo tão bem, consegui manter o pace entre na média de 5:04. A partir do 2º km, coloquei alguns corredores como alvo para tentar me aproximar. Ou pelo menos manter o ritmo. Dar duas voltas no mesmo percurso é muito chato.

Depois da primeira volta, as dores nem estavam mais incomodando. Eu só não tinha vontade e força para fazer algo melhor. Botei na minha cabeça que pelo menos o último quilômetro teria que ser bom, abaixo de 5 min/km. O penúltimo também, se fosse possível. Fiz o 9º km em 4:52 e me animei para o tiro final. Comecei muito bem, mas faltando 400 metros meu ritmo caiu. Ficou um tiro pela metade. Quando vi que estava ficando muito devagar, tentei acelerar de novo.

Entre altos e baixos, oscilações aqui e ali, fiz o último quilômetro em 4:44. Pelo menos isso para salvar o dia. Fico pensando como poderia ter sido melhor se não morresse depois da metade. O tempo final ficou em 50:45. Foi meu segundo melhor do ano em provas de 10 km. Quase sub 50 em um dia em que tava tudo errado. Ficou razoável. Serviu para ganhar mais uma medalha (nem tão bonita assim) e completar a 96ª corrida da minha vida. Rumo à 100ª corrida na Maratona de Santa Catarina.
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