quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Reflexões corridas do que passou

Comecemos, pois, pelo começo do mês de outubro. A tão esperada maratona chegou e consegui completar com dignidade. O melhor de tudo, sem dúvidas, foi não sentir cãibras em nenhuma parte do percurso. Cansei, tive dores em vários lugares do corpo que nem sabia que existiam, mas as temidas cãibras não apareceram. Aliás, sei lá o por quê, mas se tem uma coisa difícil de eu ter, é câibra. Deve ser porque é ruim de escrever. Aí não tenho. Se tivesse, ia ter que escrever muito essa palavra e não ia dar certo.

Nessa mesma maratona, aconteceu algo inédito. Pela primeira vez na minha vida, que eu lembre, estive na passarela do samba de Florianópolis. Logicamente, a primeira vez não podia ser no carnaval. Adentrei a Nego Quirido pra completar a maratona e só depois me dei conta que a reta de chegada por onde passei é o lugar no qual as escolas desfilam. Um dia quero voltar pra passarela do samba, mas sem ter samba, como foi na maratona.

Ainda na maratona, outro aspecto que, às vezes, me incomoda: tempo bruto e tempo líquido. Nos últimos metro da maratona, dei um sprint, não sei como, e passei dois corredores. Ficaram pra trás mesmo. Aí fui ver o resultado da prova e tava eu atrás de um deles. Por quê? Por culpa do maldito tempo líquido. Ele largou um pouco depois de mim e tinha uma vantagem de mais alguns segundos. Toda a satisfação de passar alguém na reta final se esvai quando vejo a classificação e fica lá na reta final mesmo. Enfim, faz parte e é o certo.

Um parágrafo específico pro Mountain Do se faz necessário. Em 2010, nem sonhava em correr o Mountain Do. Apareceu a oportunidade. Participei em um octeto misto. 2011 foi um ano promissor. Começou com um octeto masculino no Costão do Santinho, passou por 18 km sozinho na Praia do Rosa e terminou com o antes inimaginável Mountain Do Lagoa da Conceição em dupla. Correr em trilhas e praias é complicado. Mas agora não vejo mais graça em correr Mountain Do se não for em dupla. Não sou o mais rápido, talvez seja até o mais lento, mas é muito mais legal correr em dupla. Em 2012 tem mais.

O mês de outubro foi pródigo em provas. Participei de 5 corridas em 5 finais de semana: Maratona de SC, Corrida Coruja, Mountain Do, Corrida da Base Aérea e Meia Maratona de Pomerode. No meio disso tudo, vários treinos. O tempo foi melhorando, o horário de verão chegou e tudo ficou mais fácil. A preguiça ainda visita, mas é quase impossível resistir a rua me chamando pra correr. As corridas e os treinos, creio, deram resultado.

Consegui correr a Meia de Pomerode abaixo de 2 horas. Não era o objetivo principal do ano, mas vi que era possível e consegui. Depois de Pomerode, fiz dois treinos muito animadores. Consegui correr constantemente abaixo de 5:00 min/km. Tem corrida de 5 km no sábado e o meu objetivo é correr os 5 km abaixo de 25 minutos. Ontem, corri 5 km em 25:10. Logo, é possível. Alguns ajustes precisam ser feitos, mas vai dar. Só penso nisso. O que pode me atrapalhar é o almoço de sábado, já que a corrida é à tarde.

Era pra ser algo sucinto, mas obviamente extrapolei os limites. Mais uma vez. Quem se importa? Precisava escrever tudo isso. Este blog virou praticamente um blog sobre corridas. Ficou mais interessante, não? Bom, vou tentar um dia postar sobre outra coisa, mas não garanto. A corrida meio que virou minha prioridade. Meio totalmente, percebe-se. Mais provas virão, mas espero ansiosamente uma em especial, a última do ano. É claro que falo da São Silvestre. Fim de ano será em São Paulo. E correndo. Me serve.

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Ler também é um exercício. Exercício lembra corrida e já escrevi demais aqui. Fui correr!

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