sábado, 21 de maio de 2011

Meia Maratona de Balneário Camboriú

Domingo passado foi o dia da Meia Maratona de Balneário Camboriú. Provas de 21 km, revezamento de 10,5 km e prova de 5 km, além da marcha atlética e corrida para cadeirantes e deficientes. Enfim, tinha distâncias para todos os gostos. Só não foi correr quem não quis viajar até Balneário Camboriú ou pagar pelo menos 35 reais, sendo que o valor da inscrição da meia maratona era de 60 reais. É caro, mas tinha chip, camisa e muita comida, energérico e água.

Logicamente, eu fui. Meia maratona ainda tá complicado. Vou deixar pro dia 21/06, na meia de Floripa. Não encontrei ninguém pro revezamento de 10,5. Me sobrou a prova de 5 km. Tava de bom tamanho. Percurso plano. Prova sem dificuldades. O maior problema mesmo foi acordar às 4:30 da manhã de domingo pra até Balneário. Isso não seria tão ruim se não estitvesse frio e chovendo torrencialmente. Se eu não gostasse tanto de correr, desistiria. Ter pago a inscrição foi um estímulo também.

Na tv, de madrugada, tava passando um filme com o MICK JAGGER. Descobri depois o nome do filme: Performance, de 1970. Voltando à corrida. Apesar do tempo intimadador, o carro partiu para Balneário. Chegando lá, chuva e frio, com o adicional do vento. Pensa, mas pensa, num dia com chuva, frio e vento. Era Balneário Camboriú no domingo de manhã. A largada se daria às 8 da manhã, mas foi adiada devido ao grande número de corredores de fora que vieram pegar o kit no dia da corrida. A meia maratona largou às 8:30 e o pessoal dos 5 km largou 15 minutos depois.

Nessa corrida, adotei um novo visual. Óculo, boné e sacola na mão direita. Vamos às justificativas. Usei boné, eu acho, por causa da chuva. O óculos se fez necessário, já que minhas lentes de contato estão prejudicadas. E a sacola, por mais ridículo que possa ser, foi fundamental pra proteger o telefone e o GPS dele, que marcam a distância que corri. Correr com uma sacola na mão é bem estranho, mas foi muito útil no objetivo principal, que era não molhar o telefone.

Preciso falar da corrida? Vamos lá. 5 km, em trecho plano, é bem tranquilo. Vai 2,5 km e volta. Nada de especial. Fiz o meu tempo normal de 26:10. Posso melhorar. Manter essa média nos 5 km já é alguma coisa. Até o fim do ano quero chegar aos 25 minutos e baixar pra 24. Não senti dor, somente a canela direita em poucos momentos. O pessoal da marcha atlética largou junto. Depois de alguns minutos do início da prova, percebi que estava atrás de alguns deles, que, querendo ou não, ESTAVAM ANDANDO.

Me senti muito mal por causa disso. Tanto que dei um jeito de passar alguns atletas da marcha. No final da prova, não fazia ideia do que tinha acontecido. Mais tarde, vi o resultado e melhorei um pouco: dos 14 participantes da marcha, cheguei na frente de 9, sendo que ganhei de todas as mulheres da marcha. Perdi pra 5 homens. Correr, ou ANDAR, 5 km em 20 ou 21 minutos é incrível. Um dia pretendo correr nessa velocidade. Findada a corrida, peguei a medalha e me dirigi às frutas, água e energérticos.

Durante a corrida antes e depois, a chuva apareceu. Não foi tão intensa quanto na hora que acordei. Foi, digamos, só pra marcar presença. O ruim mesmo, que me atrapalhou, foi o vento. Nada que um moletom guardado no carro ali perto não resolvesse. Ainda esperei meu primo completar a meia maratona e fomos embora. Depois dessa meia maratona, decidi fazer a minha primeira meia em junho. Antes, ainda tem outras corridas pra eu me preparar. A próxima é a Corrida Pedra Branca. Vou correr 12 km. Nunca corri mais de 11 km. Será a primeira vez e um teste inicial pra meia maratona. Panturrilhas, não me abandonem. Somos apenas eu e vocês, em busca de novos desafios.
De boné, óculos e sacola na mão

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Ler também é um exercício. Exercício lembra corrida e já escrevi demais aqui. Fui correr!

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