quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Track & Field Run Series Florianópolis

Esta foi a quarta prova da Track & Field que participei. Em 2010, 2011 e abril de 2012 estive lá, sempre melhorando meu tempo. Infelizmente, em abril fiz 47:19, o que tornou mais difícil fazer um novo recorde pessoal. Estou treinando para a maratona e fiquei mais devagar. Já não era dos mais rápidos e agora está um pouco pior. Fora isso, várias outras coisas aconteceram. Não é desculpa, até porque sabia que não ia dar. É só informação. Tudo aí no relato da corrida.

Tudo começou na quarta-feira, com um treino de tiros. Voltei morto para casa. Na quinta, o objetivo era um trote leve na grama. Consegui fazer 20 minutos e mais nada. Estava sentindo umas dores ainda remanscentes dos tiros de quarta. Sexta, tudo normal. E mais uma sessão de tiros. Foi complicado. No fim, minhas pernas pediam para parar. Parei, mas só depois de fazer tudo. Aí o sábado foi de descanso das corridas. Das corridas.

Tive um casamento nesse dia. Voltei para casa às 3 da manhã, já no domingo. Precisava acordar às 5. Assim fiz. Achei que ia sentir mais sono e cansaço, mas parecia tudo normal. No casamento, não bebi, até porque não bebo. Por outro lado, eu como. Ah, sim. Como. Muito. E tive alguns efeitos colaterias que não convém mencionar aqui. Enfim, tudo conspirava para a corrida não ter recorde e não ser das melhores da minha vida.

Quando cheguei no local da largada, até me sentia bem. Ficava pensando e lembrando dos tiros, que eu tinha ido bem, feito bons tempos. Sonhava com um desempenho excepcional e um quase recorde nos 10 km. Voltando à realidade, estabeleci que o primeiro objetivo era tentar um sub 50, pra ficar bem comigo mesmo. Se a coisa tivesse fluindo, pensaria em algo melhor. Estava tudo pronto para começar a correr.

Quando foi dada a largada, nos primeiros três, quatro passos, já senti que não era o dia. Algumas dores e outros desconfortos. Vi que seriam 10 km sofridos, inclusive para tentar o sub 50. Mesmo não me sentindo tão bem, consegui manter o pace entre na média de 5:04. A partir do 2º km, coloquei alguns corredores como alvo para tentar me aproximar. Ou pelo menos manter o ritmo. Dar duas voltas no mesmo percurso é muito chato.

Depois da primeira volta, as dores nem estavam mais incomodando. Eu só não tinha vontade e força para fazer algo melhor. Botei na minha cabeça que pelo menos o último quilômetro teria que ser bom, abaixo de 5 min/km. O penúltimo também, se fosse possível. Fiz o 9º km em 4:52 e me animei para o tiro final. Comecei muito bem, mas faltando 400 metros meu ritmo caiu. Ficou um tiro pela metade. Quando vi que estava ficando muito devagar, tentei acelerar de novo.

Entre altos e baixos, oscilações aqui e ali, fiz o último quilômetro em 4:44. Pelo menos isso para salvar o dia. Fico pensando como poderia ter sido melhor se não morresse depois da metade. O tempo final ficou em 50:45. Foi meu segundo melhor do ano em provas de 10 km. Quase sub 50 em um dia em que tava tudo errado. Ficou razoável. Serviu para ganhar mais uma medalha (nem tão bonita assim) e completar a 96ª corrida da minha vida. Rumo à 100ª corrida na Maratona de Santa Catarina.

3 comentários:

  1. Enio, o teu tiro final foi de 22...rsrs
    Mas com todo a função que tu aprontou nas véspera da prova tá de muito bom tamanho!
    Abraço,
    Diego

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  2. Amigo, parabéns pelo blog. Vejo que gostas muito de admirar esse simbolo das nossas conquistas tanto quanto eu...

    Estou apenas na 28ª medalha, mas aos poucos chego lá. Até a corrida pela PAZ no dia 23/09.

    Abraços

    Cleber

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  3. Ênio, pelas circunstâncias da véspera, foi um excelente tempo. Eu sei bem na prática os efeitos de um casamento na véspera, ainda que você não bebe nada. O começo da prova a gente até larga disposto, mas depois os efeitos da noite anterior começam a agir. De qualquer forma fostes muito bem. E depois da maratona a gente detona !!! Abraço.

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Ler também é um exercício. Exercício lembra corrida e já escrevi demais aqui. Fui correr!

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