Inscrição na hora, por 10 reais, foi suficiente para me convencer, apesar do frio que fazia no domingo. Não seria tão frio se não tivesse o vento, muito vento. Tempo propício para não correr e ficar em casa, mas eu precisava correr. O percurso das corridas do Analto não muda e eu já sabia dos morros que me aguardavam. Meu objetivo era terminar a prova sem morrer muito, já que estava parado há seis dias e vindo de uma virose.
Tantos dias sem correr me fizeram esquecer até de olhar se o Garmin tinha bateria. Logo depois do terceiro quilômetro fiquei sem bateria. Fui perceber depois, lá pelo quarto quilômetro. Fiquei sem saber meu tempo, meu ritmo. Nada. Foi no escuro. Ou no claro e no vento da tarde de domingo. O que eu sei é que comecei bem, mas não rendi nada após o retorno. Ainda tinha alguns morros para encarar. Sofri, com certeza. No entanto, não caminhei em momento algum.
Tentei acelerar no final, mas a descida bem inclinada que leva até a chegada não me animou. Não era dia de sprint. Seria muito esforço desnecessário. Concluí com calma. No achômetro, consultando um corredor que chegou na minha frente, tentei calcular meu tempo aproximado. Adiciona 20, multiplica 54, divide por 5,77 e acho que fiz o tempo de 29:40, 1:19 a mais do que meu recorde. Tudo bem. Na próxima eu vou com força máxima.
Enio, me admira seu desempenho e força de vontade. Depois de uma semana tão difícil fazer o percurso do Abraão no tempo de sub30. Fico imaginando como não vai ser na corrida dos pais...
ResponderExcluirForte abraço e até domingo!!
Helena
Depois de uma maratona e uma semana de recuperação da virose está excelente. Ainda conseguimos seguir juntos por um bom trecho. Foi um bom treino de morros e tenho certeza que na próxima do Abraão teremos um novo record mundial pessoal !!! E seguimos treinando rumo a Maratona de Blumenau !!!
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