Por essas loucuras do tempo, acho que não teremos mais inverno. Sol de verão para uma corrida às 15 horas. Estivesse fazendo o frio correto para a época, o horário da largada seria razoável. A largada atrasou um pouco porque sempre atrasa e nada podemos fazer. Foi até bom. O percurso era de anunciados 7 km. Várias subidas, a pior delas no começo, as outras nem tanto, mas que minam a resistência. Fui morrendo aos poucos, com a ajuda do sol e do calor. Continuei e não olhei para o Garmin. Ele não apitou e eu fingi que ele não estava ali. Simbiose perfeita.
Exceto por um 4:27 sem sentido no 2º km, mantive uma média legal abaixo de 5:00 min/km. Só no 6º km fiquei acima desse pace (5:11). Era aquele período de falta pouco, mas ainda não acabou, já meio sem vontade, esperando pelo fim. Continuei. Estimando e projetando, terminei os 7 km em 34:06, dentro do que eu esperava. Queria correr em menos de 35 minutos mas sem cansar muito. No dia seguinte tinha treino e precisava estar inteiro. Se for para ficar cansado e com dores, que seja no Rio de Janeiro. Fiquei satisfeito com o tempo e insatisfeito com a organização da prova.
Cheguei tão morto e cansado que nem me dei conta que não havia recebido a medalha. Avisaram depois da corrida que houve um erro (é óbvio que houve um erro) e que a medalha seria entregue na próxima corrida organizada pela associação. Corrige o erro, mas não é a mesma coisa do que receber a medalha depois da prova. Paguei 30 reais e não recebi medalha. Não pode. Feita essa crítica PERTINENTE, deixei a nota relevante do dia por último: corri com uma camisa do Grêmio. Nada mais importa.
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Ler também é um exercício. Exercício lembra corrida e já escrevi demais aqui. Fui correr!