Anunciaram que teria percurso de 5 e 10 km. A quadra que eles usaram não concordou muito. Cada volta deu quase 2,25 km. No fim, nem 9 km no que deveria ter 10 km. Pelo menos, quase fechou redondo. Terminei esses 9 km em 44:36. O tempo não foi dos melhores da minha vida, mas era só o que dava para fazer. Antes dessa prova, foram 7 dias seguidos correndo, incluindo um longão de 3 horas na sexta-feira. As pernas reclamaram um pouco.
Fosse para correr em um ritmo devagar, como tem sido nos treinos e nos longos, até acredito que seria tranquilo. Decidi, no entanto, que nas provas tentaria um ritmo mais forte, pra me testar. O objetivo em Tijucas era fazer um pace abaixo de 5:00 min/km. Desde o início percebi que não ia ser muito fácil. O 1º km em 4:36 já me mostrou que era impossível manter esse padrão. A parte de dar 4 voltas na quadra também ajudou a desmotivar.
Somam-se os dias anteriores de treino, a monotonia do percurso, o piso de lajota e estrada de chão e temos o resultado dito anteriormente: fiz o que dava pra fazer. O 2º km ainda ficou em 4:47. Depois, do 3º ao 8º km, a briga foi para manter os 5:00. Missão árdua, mas cumprida. Tentei acelerar no último quilômetro e consegui um 4:57. Era mais do que suficiente. Valeu como treino, valeu como a 17ª corrida do ano concluída.
Mesmo sendo em um lugar de Tijucas que nem o Google Maps sabia onde ficava, achei que teria mais participantes. Talvez a chuva da manhã tenha espantado as pessoas que não gostam de se molhar. Mal sabiam elas que a chuva iria parar e a corrida seria com tempo seco, com o sol saindo timidamente em alguns momentos. Perderam uma prova barata, longe de tudo e bem organizada.
Infelizmente essa eu tive que passar. Realmente provas com percurso dando várias voltas é um teste para a nossa motivação. Mas o importante foi completar bem a corrida, consolidando o pace abaixo de 5 min/Km, e somar mais uma pra conta...rumo à 100a. Parabéns.
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