sábado, 14 de maio de 2011

Corrida Rústica Polícia Militar 176 anos

Tardo, mas não falho. Às vezes até falho. O fato, não falho, é que estou aqui, com atraso, tardando, pra falar da Corrida Rústica Polícia Militar 176 anos, que aconteceu no último sábado, há uma semana atrás. Essa corrida não estava previamente agendada no calendário. De repente, na segunda-feira, apareceu a notícia de que ela seria realizada. Gostei da notícia, mas logo pensei que algo feito em tão pouco tempo (menos de uma semana) não teria grande presença de corredores e seria mal organizado. A perspectiva não era das melhores, mas a gente corre porque gosta. Se tem corrida, estamos lá quando possível.

O sábado chegou e, pra minha surpresa, tinha muita gente na Praça dos Bombeiros. Gente demais, eu diria. Não imaginava tantos corredores. Foi surpreendentemene bom. Logicamente, a fila da inscrição estava enorme. A largada atrasou, de 16:00 pra 16:30. Tudo bem. Se a largada atrasa porque tem bastante gente, é um bom motivo. Na hora de pagar, a moça achou que eu era militar. Explicando: militar tinha isenção da inscrição. Falei pra ela que eu não era e paguei. Não ia me sentir bem em não pagar algo que sabia que tinha que pagar.

Vamos à corrida, de fato. Breve resumo. Corrida no Centro de Floripa é muito legal. Você passa por diversos pontos históricos, alguns bonitos, outros nem tantos, mas vale a pena demais. O problema maior são os morros. Começou a corrida e em seguida já havia um morro pra descer. Pra baixo vai tranquilo. Até acho que eu me contenho demais. Devia me largar sem preocupação, ladeira abaixo. Descer é bom, mas, nessa corrida, o que desce teria que subir. O Centro de Floripa é cheio de pequenas e grandes subidas. Meu sofrimento não acabou na largada.

Depois, mais na frente, teve outra pequena subida. Até ali foi tranquilo. Logo depois veio a descida do Floripa Music Hall. Quem conhece, sabe o quanto ela é A descida. De acordo com meu GPS, foram aproximadamente 20 metros de descida, com muito medo de tropeçar e sair rolando. Sério, essa descida é meio assustadora. É um baita convite pra descer sem pensar. Fui cauteloso, como sempre. E sobrevivi. É o que importa. Correr na Beira Mar, depois de subidas e descidas, foi a parte mais tranquila do trajeto. Inclusive foi quando mais corredores me ultrapassaram. Na descida passei vários. Subidas e trecho plano foram meus pontos fracos. Ou seja, praticamente toda a corrida.

Um detalhe: era véspera do dia das mães. O trânsito estava pesado. E passamos por ruas importantes, movimentadas. Rio Branco, Beira Mar, Mauro Ramos e Hercílio Luz foram as principais. Pra minha surpresa, a parte da organização também surpreendeu positivamente. Em todo lugar tinha um ou dois policiais segurando os carros e para os corredores passarem. Dessa vez não dá pra reclamar. Achei que ia disputar espaço com os carros e me enganei. Só elogios à organização. Que continue assim nas próximas corridas. Alguns motoristas irritados buzinaram, reclamaram, mas azar o deles. Vão correr, banco de chatos!

A corrida ainda passou pela Praça XV. No final, pra finalizar da pior forma possível, havia uma subida final. Logo depois dessa subida era a chegada. Subi, quase morrendo, e desisti de qualquer possibilidade de dar um sprint final. Aumentei a velocidade porque era um trecho plano, mas todo o resto de fôlego e energia que eu tinha ficaram na maldita última subida. O resultado foi o mais ou menos de sempre. A medalha foi genérica. Acontece de vez em quando. O que mais vale é correr e se divertir. Demorei tanto pra escrever que amanhã já tem outra corrida: a Meia Maratona de Balneário Camboriú. Vou na prova de 5 km, ainda não aguento 21 km. Domingo, Balneário Camboriú é o único destino possível.

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Ler também é um exercício. Exercício lembra corrida e já escrevi demais aqui. Fui correr!

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