O sábado chegou e, pra minha surpresa, tinha muita gente na Praça dos Bombeiros. Gente demais, eu diria. Não imaginava tantos corredores. Foi surpreendentemene bom. Logicamente, a fila da inscrição estava enorme. A largada atrasou, de 16:00 pra 16:30. Tudo bem. Se a largada atrasa porque tem bastante gente, é um bom motivo. Na hora de pagar, a moça achou que eu era militar. Explicando: militar tinha isenção da inscrição. Falei pra ela que eu não era e paguei. Não ia me sentir bem em não pagar algo que sabia que tinha que pagar.
Vamos à corrida, de fato. Breve resumo. Corrida no Centro de Floripa é muito legal. Você passa por diversos pontos históricos, alguns bonitos, outros nem tantos, mas vale a pena demais. O problema maior são os morros. Começou a corrida e em seguida já havia um morro pra descer. Pra baixo vai tranquilo. Até acho que eu me contenho demais. Devia me largar sem preocupação, ladeira abaixo. Descer é bom, mas, nessa corrida, o que desce teria que subir. O Centro de Floripa é cheio de pequenas e grandes subidas. Meu sofrimento não acabou na largada.
Depois, mais na frente, teve outra pequena subida. Até ali foi tranquilo. Logo depois veio a descida do Floripa Music Hall. Quem conhece, sabe o quanto ela é A descida. De acordo com meu GPS, foram aproximadamente 20 metros de descida, com muito medo de tropeçar e sair rolando. Sério, essa descida é meio assustadora. É um baita convite pra descer sem pensar. Fui cauteloso, como sempre. E sobrevivi. É o que importa. Correr na Beira Mar, depois de subidas e descidas, foi a parte mais tranquila do trajeto. Inclusive foi quando mais corredores me ultrapassaram. Na descida passei vários. Subidas e trecho plano foram meus pontos fracos. Ou seja, praticamente toda a corrida.
Um detalhe: era véspera do dia das mães. O trânsito estava pesado. E passamos por ruas importantes, movimentadas. Rio Branco, Beira Mar, Mauro Ramos e Hercílio Luz foram as principais. Pra minha surpresa, a parte da organização também surpreendeu positivamente. Em todo lugar tinha um ou dois policiais segurando os carros e para os corredores passarem. Dessa vez não dá pra reclamar. Achei que ia disputar espaço com os carros e me enganei. Só elogios à organização. Que continue assim nas próximas corridas. Alguns motoristas irritados buzinaram, reclamaram, mas azar o deles. Vão correr, banco de chatos!
A corrida ainda passou pela Praça XV. No final, pra finalizar da pior forma possível, havia uma subida final. Logo depois dessa subida era a chegada. Subi, quase morrendo, e desisti de qualquer possibilidade de dar um sprint final. Aumentei a velocidade porque era um trecho plano, mas todo o resto de fôlego e energia que eu tinha ficaram na maldita última subida. O resultado foi o mais ou menos de sempre. A medalha foi genérica. Acontece de vez em quando. O que mais vale é correr e se divertir. Demorei tanto pra escrever que amanhã já tem outra corrida: a Meia Maratona de Balneário Camboriú. Vou na prova de 5 km, ainda não aguento 21 km. Domingo, Balneário Camboriú é o único destino possível.
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Ler também é um exercício. Exercício lembra corrida e já escrevi demais aqui. Fui correr!