Sabe quando você está tomando banho e está embaixo do chuveiro e cai aquela água toda sobre a sua cabeça e corpo? Foi mais ou menos assim que eu me senti na largada da Corrida Pedra Branca no último domingo (20/05). O tempo estava instável, a chuva ia e voltava, meio sem critério, talvez esperando pelo momento em que mais pessoas estivessem propensas a se molhar. Aleatoriamente, caiu o maior temporal do domingo na largada.
Foi A CHUVA. Ficou até meio frio. Pular não adiantava. O barulho da buzina anunciando a largada foi música (bem ruim) para os meus ouvidos. Continuaria a me molhar, mas em movimento fica bem mais fácil encarar a chuva. Por uns 5 minutos, choveu muito. Depois, chuva esporádica, nada comparado ao que aconteceu na largada. A chuva intermitente formou diversas poças. Inevitável não passar por elas. Meu tênis demorou dois dias pra ficar totalmente seco.
Entre as 3 distâncias disponíveis (3 km, 6 km e 12 km), corri os 12 km pra confirmar aquela suspeita de Balneário Camboriú de que já era possível correr os 12 km abaixo de 1 hora. O percurso consistia em dar 4 voltas em uma quadra (ou algo parecido). Treino quase sempre no mesmo lugar e, vez ou outra, é chato. Na corrida é bem pior. Chaaaaaaaaaaaato passar 4 vezes pelas mesmas ruas. Por serem só 3 km nem demorava tanto. Eu piscava e só piscava mesmo. Minha piscada não demora tanto assim para ser processada.
Consegui o meu objetivo e fechei a prova com pace de 4:45 min/km. O ritmo foi muito bom nos 3 primeiros km's e caiu no decorrer das voltas. Voltei a melhorar nos dois últimos km's, correndo o último a incríveis 4:00 min/km. Aquela dificuldade para respirar no fim da corrida fazia todo sentido. Fiz 3 km's acima de 5:00 min/km, mas foi quando os morros apareciam. Era uma subida só, mas fracionada em duas ou três partes. Um bom treino para as pernas.
Mais um teste feito, mais uma aprovação. Me sinto muito capaz de fazer a Meia de Floripa (17/06) em menos de 1:45:00. 12 km, com 4 subidas pela frente, em menos de 1 hora me deixou mais confiante. Recorde e desempenho à parte, a corrida teve um corredor centenário. O fato mais importante do dia. O Renato chegou a sua 100ª corrida. Tente se imaginar correndo 100 provas ao longo dos anos. Parece muito, né? E é. E ele correu. Parabéns, Renato. Continuarei correndo para também me tornar centenário.
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Ler também é um exercício. Exercício lembra corrida e já escrevi demais aqui. Fui correr!