quarta-feira, 28 de março de 2012

Meia Maratona de Florianópolis

Domingo geralmente é dia de correr. 25/03 foi o dia de correr na Meia Maratona de Florianópolis. Percuso ideal pra correr e me testar pra Maratona. O tempo colaborou e tivemos um dia nublado, sem sol, com condições quase perfeitas. A água, que eu achava que poderia faltar (já aconteceu ano passado), foi abundante. No fim da prova, quente, mas pelo menos tinha água. Prova plana e com água, tudo que eu precisava pra fazer um treino longo sem me preocupar com nada, só correr.

Tinha um objetivo: melhorar o tempo. A primeira meta era correr em 1:50:00. Consegui manter o ritmo pra esse tempo até o 10º km. Do 11º km até o 13º km, os paces subiram um pouco, mas coisa mínima. A partir do 13, não teve mais jeito. Não consegui mais manter o padrão do começo. Estava correndo do mesmo jeito que no começo da prova, sem me preocupar muito, mas o cansaço apareceu e me fez fazer paces entre 5:31 e 5:55. O 1:50:00 evaporou aos poucos pela Beira Mar.

Consegui correr bem. Até então não tinha conseguido fazer nenhum treino mais longo. Não tenho água e os treinos sempre acabam antes de chegar no 17º km. Na meia maratona, todas as condições estavam favoráveis. Apesar do meu cansaço, finalizei a prova com o tempo bem interessante de 1:54:02. Melhorei meu recorde anterior em pouco mais de 4 minutos. Fiquei satisfeito. Coloquei um tempo bem baixo como meta pra, caso não conseguisse, ainda ficar com uma boa margem pra fazer um novo recorde pessoal.

Aconteceu exatamente assim. Não consegui 1:50:00, mas fiz 1:54:02, distante do 1:58:10. Digamos que fiquei na média. Não sei exatamente se realmente me atrapalhou no resultado final, mas nos 2 primeiros km's não foi possível correr no ritmo desejado. Larguei muito atrás, demorei 2 minutos pra passar pelo tapete do chip. Explico: fui pra fila do banheiro e lá fiquei por 20 minutos. Quando saí, não tinha mais espaço pra ficar na frente. Resultado: tive que desviar de muita gente mais lenta.

Em números, perdi aproximadamente 30 segundos no começo, mas acho que compensei nos km's seguintes. Não foi nada tão absurdo. O que me incomodou mesmo foi ver aqueles 2 segundos no relógio. Por 3 malditos segundos, uma distração qualquer, não corri em 1:53:59. Serve de aprendizado para as próximas meias. Foi um bom treino. Percebi que ainda tem bastante espaço pra evoluir. Os treinos seguem. O 1:50:00 ainda está na mira. Não tenho pressa. Tudo tem seu tempo, meu tempo, meu futuro novo recorde pessoal.

Poderia ainda reclamar da desorganização da prova e tudo o que envolveu o antes, durante e depois. Tantas queixas já li na internet que nem preciso falar mais nada. Só o fato de mencionar que ao fim da meia maratona havia apenas água e BERGAMOTA VERDE é suficiente pra perceber que, em algum ponto, os organizadores se perderam. Já é a terceira edição dessa meia maratona que se diz internacional. Ainda falta bastante coisa pra merecer tal distinção. Sem organização decente, não tem percurso plano e cidade bonita que salvem a prova. Nada mais precisa ser dito. Comemoremos o meu novo recorde!

sexta-feira, 23 de março de 2012

A expectativa

Contei pra vocês que vou correr a Maratona do Rio, em julho? Não? Fiquem sabendo, então. Dessa vez, estou treinando corretamente, sem atropelos. Até lá, participarei de três meias maratonas, a fim de me preparar e perceber quão complicado vai ser a maratona. A primeira será domingo agora, a Meia Maratona de Florianópolis. A expectativa, única possível, é fazer um novo recorde pessoal, atualmente em 1:58:10.

Os treinos e provas de 2012 vão bem. Fiz algumas contas, baseadas nesses treinos e provas e projetei um tempo na minha cabeça. Bem sei que depois dos 12, 13, 14 km, por aí, começa a ficar mais difícil. O plano A estabelece até 37 minutos a cada 7 km. O plano B envolve qualquer tempo menor que o atual recorde. O plano B é bem mais tranquilo de conquistar. Já me vejo em condições de estabelecer um novo melhor tempo.

Na última quinta-feira, corri 7 km no ritmo que eu quero fazer a meia e, meio sem querer, fechei em 35:20, bem abaixo dos 37. Eram só 7 km, faltam os outros 14 km, mas tem uma sobra interessante pro restante da prova, se for o caso. Tenho a tal da expecativa. Muita. Já li em alguns lugares que a expectativa é a mãe da merda. É tanta que eu realmente não sei o que vai acontecer. Vou correr e depois escrevo como foi.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Corrida Rústica Cidade de São José 262 anos

Fazia 3 longas semanas que eu não participava de uma corrida. Da última vez foram duas no mesmo dia. Depois, concursos nos fins de semana e só treinos e mais treinos. Pelo menos os treinos foram produtivos. Já estava com abstinência de corrida. Não via a hora de chegar a Corrida do Aniversário de São José. Demorou, mas chegou o domingo. Prova de 5 e 10 km. Fui na de 10 km. A largada seria no horário nada digno de 9 horas da manhã. No verão, com o sol indecente de quase todo dia, é pedir pra se desidratar.

Seria às 9, mas atrasou, como sempre. Largamos às 9:15, só pra piorar mais um pouco. O percurso era um circuito de duas voltas pela Beira Mar de São José, quase chegando no Centro Histórico. O retorno nos contemplava com uma pequena subida, pra se somar com o sol e complicar mais um pouco a corrida. Tinha planos bem claros, tão claro quanto o domingo: correr a prova com pace de 4:59 min/km. Qualquer tempo igual ou menor que 49:59 me serviria. Havia esperança de que o sol não aparecesse domingo. Ele apareceu pra dificultar o objetivo.

Na largada, saí muito, mas muito forte pros meus padrões. Fiz o 1º km a 4:23. É um absurdo. Não consigo manter esse pace ainda. Senti que tinha feito a pior opção. Ainda consegui fazer o 2º e 3º abaixo de 5:00. A partir daí, não deu mais. O cansaço começou a se manifestar e o sol só piorava. O 1º km muito rápido me ajudou a fechar os 5 km da prova em 24:39. Fossem só 5 km, eu estaria satisfeito. O tempo estaria dentro dos objetivos. Havia, porém, a segunda volta. Passar de novo pelos mesmos locais. Lá fui eu.

Apesar de tudo, fui constante. Vejam as médias do 4º até o 9º: 5:07, 5:14, 5:14, 5:32, 5:19 e 5:13. Exceto por aquele 5:32 sem sentido (o 7º km), os outros foram regulares, embora mais altos do que eu gostaria. Faltava fazer um último km decente pra fechar bem a prova. Não admitia nada acima de 4:59. Era daí pra baixo. Com forças ocultas reservas, talvez guardadas daquele 5:32, fechei o último km a 4:57. Pra minha surpresa, essa prova teve pouco mais de 10 km. Meu GPS marcou 10,2 km. Os metros a mais toleráveis, compreensíveis.

Fica mais fácil pra calcular o tempo de corrida. Usando métodos matemáticas avançados, cheguei ao tempo de 50:54 em 10 km. Foi o meu melhor tempo em provas de 10 km. Ruim não é, mas ainda pode melhorar. Queria fazer 49:59 e perdi 55 segundos na Beira Mar. O sol deve ter ficado com eles. Ainda tenho o que melhorar. Minha atual categoria, 25-29 anos, torna quase impossível ganhar algum troféu. Fico satisfeito com a medalha de participaçção. Vou continuar treinando. Esse sub 50 em prova vai sair em breve.

quinta-feira, 1 de março de 2012

15ª Corrida dos Carteiros

Corrida dos Carteiros. A segunda corrida do domingo. Lá fui eu. A situação das pernas e a parte física estavam melhores do que eu esperava. Apenas a coxa um pouco dolorida, mas sentia mais quando subia escadas. Pra correr, não parecia haver problemas. Essa corrida teve um bom número de competidores e de alto nível, muito por conta da premiação em dinheiro. 213 corredores concluíram a prova. Poderiam ser mais, se as inscrições não tivessem sido limitadas.

O fim do horário de verão tornou a corrida menos difícil. Ainda estava quente, mas anoiteceu antes e o vento ajudou em alguns momentos. Já que não havia conseguido me segurar na prova da manhã, pouco me importava segurar na prova da tarde. Era correr o que dava, do jeito que fosse possível. Não me senti limitado ou travado. Na hora da corrida, o treino do sábado e a corrida da manhã não influenciaram tanto. Fui no ritmo que pretendia.

Larguei atrás e mesmo assim comecei bem. Passei o pessoal que larga mais na frente e não aguenta correr 1 km e mais uns outros no caminho. O percurso era totalmente conhecido. Correr na Beira Mar de São José é o que mais faço. Não tinha muito mistério. No meu planejamento, pretendia fazer essa prova de 10 km abaixo de 50 minutos, mas o treino e a corrida da manhã mudaram o objetivo. Ainda assim, fechei a prova com pace de 5:07 min/km.

De acordo com o Garmin, o percurso não teve 10 km por 100 m. Novamente, faltou um pouco. Dessa vez, a diferença foi quase mínima. Fazendo projeção de tempo e tal, meu tempo ficou em 51:11. Muito aceitável. Um dia quero que a rotina seja 10 km em menos de 50 minutos. Está cada vez mais perto. Das 4 corridas deste ano até agora, sem contar a Corrida Vertical, três foram na areia e os paces ficaram em 5:07, 5:26, 5:10 e 5:07.

Na areia é um pouco mais cansativo. O maior pace foi em Navegantes, em um calor impossível de viver. Na primeira no asfalto, a Corrida dos Carteiros, o desempenho foi o que deveria ser, com o último quilômetro a 4:52, o mais rápido da prova. Os treinos mostram que estou melhorando. Aos poucos, gradativamente, os tempos ficam menores. Sigo treinando, sigo correndo. Março vai ser um mês quase sem provas. Logo, na teoria, muitos treinos.
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